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Festival FDP continua a causar polémica

  As iniciais “FDP”, que foram recentemente objeto de disputa jurídica, servem para batizar um festival que irá decorrer nos dias 21, 22 e 23 de setembro, em Valongo: “um fenómeno desobediente panteísta contra as falácias dos paradigmas”, com direito a “concertos, comes e bebes, música gravada, convívio, animação, e diversas actividades (artesanato, jogos tradicionais, escalada, filmes, mostra de publicações, etc.)”. – promete a organização. “São todos bem-vindos, até os fãs do Prince”. – ironizam.


  O festival oferece acampamento gratuito, e contará com concertos e diversas outras atividades. O preço do bilhete diário é de €5 e  receita da bilheteira reverte para o apoio judicial prestado aos detidos da Escola da Fontinha.

  Os organizadores do “Festival FDP 12”, que traduzem por “faz, discute e participa”, não escondem a ligação do nome escolhido ao presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, que, recorde-se, processou e venceu em tribunal o editor de um guia turístico que acrescentou digitalmente, numa fotografia, uma expressão utilizando as iniciais que foi considerada insultuosa.

  No cartaz do festival a expressão volta a surgir e no sítio da internet os organizadores escrevem: “Afinal o que é FDP? Juízes, advogados, doutores e engenheiros vêm três palavras juntas e definem um significado único e limitado. Mas a linguagem é uma fonte vasta de simbolismos mentais que têm correspondência com a realidade e a imaginação”.

 O cartaz dos espetáculos ainda não está fechado, até porque a organização faz um apelo a que os participantes se proponham a tocar e a organizar outro tipo de atividades, mas já existem mais de 20 bandas confirmadas, a maior parte delas na área do rock e do punk, como os Motornoise, Grito, Repressão Caótica, Stvenseagal, ou os Upset Sheeps.

Fonte: SAPO/Lusa

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