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GNTK «A música eletrónica tem vindo a crescer bastante no nosso país»

GNTK é o alter-ego dos músicos e produtores de Leiria, Diogo Fernandes e João Correia, que a nível sonoro se movem dentro dos géneros Electrónica, Hip Hop/Rap, Trap, House, Moombahton, entre outros.

“Be Yourself” é o novo tema dos GNTK: uma música contagiante que nos fala sobre esperança, amor, tempo e sonhos, sobre conseguirmos ser autênticos, mesmo perante as adversidades, pois só com a verdade podemos realmente alcançar o que desejamos.

A dupla de dj’s concedeu-nos uma entrevista onde nos revela os projetos para o futuro.

GNTK djs

GNTK

GNTK — “Achámos interessante a ideia de nos juntarmos”

Vocês vêem de outros projetos musicais pelo que pergunto; o que vos levou a juntaram-se e a criarem este projeto?
Foi um desafio lançado pelo nosso manager, visto que os nossos projetos individuais pertenciam à mesma agência, tornou-se mais acessível acompanhar o trabalho um do outro. Achámos interessante a ideia de nos juntarmos. O João já conhecia o trabalho do Diogo e vice-versa. Foi só uma questão de perceber que se podiam juntar as qualidades um do outro.

E porque o nome GNTK?
GNTK vem da palavra “genetik” e nós resolvemos adoptar esse alter-ego pelo facto de estarmos a fundir dois estilos musicais bastante diferentes. Como foi dito, cada um de nós tinha o seu projeto musical independente e eram bem distintos um do outro e, quando nos juntámos, entendemos que criámos uma mutação genética, quase como uma informação única. Juntando a isso o facto de a música nos estar nos genes, percebemos que seria o nome indicado esta fusão.

GNTK — “A fusão dos estilos mais improváveis que possam existir são uma realidade e na sua maioria, bem sucedidas”

Como definem a vossa sonoridade?
Nos dias que correr, a reciclagem musical tem dimensões astronómicas e a fusão dos estilos mais improváveis que possam existir são uma realidade e na sua maioria, bem sucedidas. Hoje em dia o rock mistura-se com rap, o funk mistura-se com house music, o fado mistura-se com R&B, entre outros tantos géneros e a isso se pode chamar “Reciclagem Musical”. Daí, ser bem difícil definir a nossa sonoridade, visto que somos dois intervenientes no processo criativo e cada um de nós com várias influências musicais. Temos bases de house com rap, sonoridades mais calmas como R&B, trap… Enfim, uma mixórdia de estilos que acaba por dar um produto final que nos agrade e é o mais importante. Como disse James Brown: “se soa bem e sabe bem, então é música.”

“Be Yourself” é o vosso primeiro single. Como definem este tema?
Na verdade, “Be Yourself” é o nosso segundo single, o primeiro foi o tema “Fama” que saiu um pouco antes. Este tema tem uma mensagem bem clara “Sermos nós próprios”, hoje em dia as pessoas dão mais valor ao que pensam delas do que ao que realmente são e realmente querem ser. Isto tem vindo a fazer com que muitas pessoas com real talento e aptidões desistam dos seus objectivos muitas vezes por medo do que a sociedade pensará sobre si e sobre a sua forma de estar na vida. Isto faz com que essas pessoas por muito que alcancem na vida não se sintam realmente realizadas pois não estão a fazer o que realmente queriam e estão a atuar de acordo com o que as outras pessoas esperam de si. “Be Yourself” é isso mesmo um alerta para estas situações e que devemos procurar o nosso caminho e identidade para que só assim sejamos realmente felizes e nos sintamos completos nesta vida que é tão curta.
Podemos, em suma, dizer que o objetivo deste tema é ser motivacional, pois nada melhor do que podermos ver concretizada a mensagem que pretendemos deixar

E em breve irão revelar novos temas?
Neste momento trabalhamos em pareceria com a Sony Music Entertainment Portugal, o que nos leva a ter em conta e respeitar os períodos de tempo que a editora achar melhor. Podemos adiantar que temos 6 temas em desenvolvimento, sendo que, 3 deles estão praticamente concluídos e esperamos poder revelar um deles brevemente.

Que avaliação fazem do ano 2016?
2016 foi um ano bastante importante para o nosso projeto. O facto de ao fim de 3 meses da criação do mesmo alcançar uma marca como a Sony Music e nos tornarmos artistas desta editora que dispensa apresentações, foi o momento mais alto da nossa carreira. Foram muitos anos a tentar alcançar algo tão grande e a obter este reconhecimento e não há nada mais gratificante do que ver o nosso trabalho a dar frutos. Mas não foi apenas esta pareceria que devemos salientar deste último ano que passou. Os concertos que demos, a aceitação e o apoio do público a este projeto foi de nos deixar sem palavras. Muitos concertos ao longo do Verão e não só, grandes palcos que pisámos, milhares de pessoas do nosso lado… Podemos dizer que 2016 não nos sairá da memória, foi o ano onde tudo começou a acontecer.

E para este novo ano, o que ambicionam?
O nosso principal objetivo é concluir o álbum, fazer chegar o nosso trabalho ao maior número possível de pessoas e superar sempre as expectativas de quem nos acompanha nesta caminhada. A nível de atuações, esperamos voltar a pisar os palcos que pisámos no ano passado e trabalhar bastante para alcançar mais festivais e partilhar com mais pessoas o que de melhor fazemos.

GNTK — “A música eletrónica tem vindo a crescer bastante no nosso país”

Como definem a música eletrónica atualmente em Portugal?
É uma questão bastante pertinente dado que a música eletrónica tem vindo a crescer bastante no nosso país. Mas, no nosso entender, apenas se direciona a um nicho deste mercado nacional. É de salientar que alguns valores portugueses que praticam esse género musical, têm tido bastante visibilidade lá fora, mas pertencemos a um país de comunidade latina, onde os ritmos mais quentes ou as músicas mais cantadas, na nossa língua, são as mais consumidas pela grande maioria.

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