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Música Por Música | Old Jerusalem desvenda “A rose is a rose is a rose”

Depois de um período de interregno desde o último álbum homónimo editado em 2011, Old Jerusalem regressa às edições discográficas com “A rose is a rose is a rose”, o sexto trabalho de longa duração do projeto.

Capa de "A rose is a rose is a rose"

Capa de “A rose is a rose is a rose”

Em conversa com Francisco Silva, mentor do projeto, este referiu que estes cinco anos sem editar um novo disco teve a ver com questões de agenda. “Tinha decidido que iria fazer este disco com a colaboração próxima do Filipe Melo, que por sua vez acabou por “arrastar” para o projeto mais alguns músicos, o que exigiu que se conciliasse as agendas de todos os envolvidos, o que fez com que o processo se distendesse algo mais no tempo”, explica.

Sobre “A rose is a rose is a rose” Old Jerusalem refere que este “é provavelmente o disco em que se sente de forma mais notória a intervenção criativa de outros músicos que não eu”. Salienta que “todos os envolvidos imprimiram de forma mais enfática o seu cunho pessoal, sem que isso se fizesse de forma intrusiva”. Old Jerusalem refere ainda que este novo trabalho é para si “um disco de maturidade acrescida, talvez algo mais “jazzístico” num sentido muito amplo, sereno mas enfático no seu ambiente estético”.

Old Jerusalem já tem alguns concertos agendados para a apresentação de “A rose is a rose is a rose”. A 2 de abril atua na Galeria Zé dos Bois em Lisboa, no dia 8 nos Maus Hábitos no Porto e no dia 16 de abril no Teatro Gil Vicente em Barcelos.

Sobre os concertos de apresentação o músico refere estar ansioso, num sentido de responsabilidade para com o público, “de tentar transmitir estas canções nesse contexto de concerto da melhor forma que nos for possível”.

MÚSICA POR MÚSICA – Francisco Silva falou-nos de cada tema que integra o seu novo álbum.

A CHARM
É uma canção sobre os nossos mecanismos mentais em situações de forte adversidade: o esforço de repor alguma ordem e de encontrar o “talismã” que nos ofereça uma certa redenção.

AIRS OF PROBITY
Noto por vezes que me tenho em demasiado boa conta em vários aspectos, e os factos demonstram várias vezes que esses “ares de probidade” a que me dou assentam frequentemente numa dose de complacência que precisa de ser condimentada de tempos a tempos por uma dose de humildade.

A ROSE IS A ROSE IS A ROSE
Ou “A é A”, as coisas são o que a sua natureza determina que sejam.

ALL THE WHILE
Uma canção sobre as pessoas que pacientemente assistem à nossa tentativa de desfazer os nós em que frequentemente enredamos a nossa vida.

ONE FOR DUSTY LIGHT
Uma canção evocativa, algo asbtracta, fruto da perspectiva semi-consciente que temos da realidade quando são altas horas da noite e temos muita estrada ainda pela frente.

FLORENTINE COURSE
Uma canção sobre o que vamos deixando para trás.

SUMMER STORN
As tempestades no verão costumam ser fortes mas de curta duração.

TRIBAL JOYS
Há pontos da nossa existência que representam saltos abruptos para outros patamares de existência. Tudo se mantém como estava, mas já nada é como dantes na forma como interpretamos a realidade.

DAYSPRING
Uma revisitação a um tema mais antigo de Old Jerusalem, cuja primeira versão consta do álbum “The temple bell”, de 2007.

TWENTIES
Uma canção sobre como a experiência de ter 20 anos não tem de ser necessariamente o retrato do nosso futuro.

Acompanhe Old Jerusalem em: facebook.com/oldjerusalempt

AGENDA
8 de abril – Maus Hábitos, Porto
16 de abril – Teatro Gil Vicente, Barcelos
14 de maio – Portugal Rebelde ao Teatro, Peso da Régua
28 de maio – TBA, Ílhavo
2 de julho – TBA, Ílhavo

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