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Vaarwell falam-nos Música Por Música de “Homebound 456”
Os Vaarwell lançaram recentemente o álbum de estreia “Homebound 456”. Desafiámos a banda a falar-nos Música Por Música de cada tema que compõe o disco.

~ Música Por Música ~

Untitled
Surge como uma canção da Margarida com voz e guitarra. Resolvemos substituir a guitarra por um piano e naturalmente surgiu a restante instrumentação. É uma espécie de ode à rejeição do amor.

Floater
Esta canção foi das últimas a ser feita e foi composta pelo Ricardo.
Tal como na Untitled foi também muito natural e os arranjos foram feitos praticamente ao mesmo tempo. Já depois de terminada resolvemos alterar as baterias originais. O novo arranjo de bateria ficou a cargo do Tomás Borralho.

American Dream
Esta começou com um arranjo mais eletrónico com sintetizadores e percussão eletrónica feito pela Margarida.
Mais tarde fizemos uma adaptação para guitarra mantivemos alguns sintetizadores originais e juntámos mais alguns, fizemos um arranjo de bateria com alguns samples de percussão e juntamos uns ruídos gravados com um gravador portátil na rua.
Esta faixa é uma sátira à situação política atual americana.

Still me
Começa com guitarra e um sample de voz e depois foram sendo acrescentadas mais layers de guitarra.
Como as guitarras base já estavam num registo grave resolvemos acrescentar um baixo sintético para preencher a zona grave da musica. Usámos percussão eletrónica e um Ride (prato de bateria) gravado em estúdio.

123
Este tema aparece como uma tentativa de fazer algo mais agressivo. Começou com um riff de guitarra e mais tarde surgiram as baterias os baixos, vozes e Synths. Gravámos uma flauta de bisel que foi posteriormente processada e que aparece no momento mais calmo da musica.

Terminals
Começou pela guitarra e mais tarde a Margarida gravou vozes.
Para tonar a musica mais interessante resolvemos processar as vozes e cortar pequenos samples para criar barulhos para tornar a musica mais desconfortável.
Representa uma viagem de Metro e faz a passagem para a canção seguinte.

I Never Leave, I Never Go
Esta é a única canção que surge do Ricardo e da Margarida em conjunto.
Começa por ser a duas guitarras e voz. A ideia das baterias foi feita em casa pelo Ricardo e mais tarde o Luís fez o Baixo. Fala do sentimento de nos sentirmos presos numa cidade.

YOU
Começou com o sample de voz que diz “you” e o Ricardo construiu os teclados, guitarras e percussão a partir disso. Mais tarde a Margarida escreveu a Letra e vozes e o Luis fez o baixo e já em estúdio fez alguma produção na percussão o que fez com o final da canção crescesse muito. Esta canção começou a ser feita ainda durante o período de gravação do nosso EP no final de 2014 mas sofreu tantas alterações que só ficou realmente terminada no verão de 2016.

Waiting Game
Outra canção que já existia desde a altura do EP mas que sempre sentimos que faltava um twist e que até pouco antes das gravações ainda não tínhamos encontrado.
É uma canção original da margarida de voz e guitarra e à qual foram acrescentadas guitarras, baixo, percussão, vozes e um trio de cordas.

Homebound 456
A ultima canção do álbum a ser feita e que lhe dá o nome.
A Margarida apropriou-se do final da 123 para fazer uma canção nova. Depois o Luís juntou o Baixo e o Ricardo a percussão.

Sheets
É uma canção que surge no verão de 2015 num retiro que fizemos em Penacova.
Começou com os reverses de guitarra e a percussão eletrónica (que funcionam como uma espécie de beat) e depois veio a voz. Todos os restantes pormenores foram sendo acrescentados em layers consoante íamos achando necessário. No final da musica tentámos criar um ambiente que pudesse servir para ilustrar um filme antigo.

Vaarwell «Este álbum é uma continuação do EP (…) mas também é uma evolução»

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Vaarwell - entrevista - Homebound 456 - álbum

Vaarwell

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