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Entrevista | HMB
Os HMB são uma das bandas do momento!
Após um ano do lançamento do primeiro disco, Joel Silva (baterista) fala-nos do seu percurso da banda até ao “Dia D”, do que tem vivido e dos projectos para o futuro.
Confira:



Made in Portugal: Os HMB surgiram em 2007. Como aconteceu este encontro musical?
HMB: Em grande parte foi a fé que nos juntou.  Eu (Joel, baterista), o Héber e o Daniel, que somos os membros fundadores da banda, começámos a tocar desde miúdos nas nossas igrejas e acabámos por nos encontrar e começar a tocar juntos no projecto de gospel que o Héber tem. Como o Héber tinha temas que não se enquadravam no seu projecto a solo, decidimos criar os HMB. Algum tempo depois, o X e o Fred, que já eram nossos amigos, completaram a banda.

MIP: Ganharam vários concursos até lançarem o primeiro disco. Consideram que essa experiência contribuiu para ganharem segurança e cimentarem a vossa sonoridade?
HMB: Sem dúvida que ganhar concursos nos trouxe mais confiança e nos ajudou a acreditar mais no nosso som. Foi uma época importante que nos ajudou a criar cumplicidade musical, método de trabalho e também a crescermos musicalmente.

MIP: Antes de lançarem o álbum apresentavam-se com temas em inglês. Porquê?
HMB: Porque o Héber, que ainda é quem escreve quase a totalidade das letras, achava que não sabia escrever em português. O que ficou provado foi exactamente o contrário: enquanto que no inglês ele acabava por cair sempre nas frases comuns e fáceis, no português ele conseguiu ter mais alguma profundidade de discurso e expressar-se mais livremente.

MIP: Dia D é o primeiro single e a música que vos coloca no ouvido de toda a gente. O que pensam que suscitou tanto interesse à volta deste tema?


HMB: É uma música fácil de se ouvir e que tem uma letra com que as pessoas facilmente se identificam. Mas é sempre difícil avaliar o porquê de uma música ser ou não interessante para um conjunto alargado de ouvintes… Limitamo-nos a ficar satisfeitos por isso ter acontecido com uma das nossas músicas!

MIP: Dia 12 de Março fez um ano desde o lançamento de HMB. Qual o balanço?
HMB: O balanço é muito positivo. O álbum tem saído relativamente bem, foi um ano onde fizemos bastantes concertos e estivemos presentes em várias queimas, festivais e recepções ao caloiro, além de todas as outras participações onde estivemos envolvidos. Pensar num primeiro ano melhor, é difícil.

MIP: Como tem sido a vossa experiência em termos de apresentações ao vivo? O feedback tem sido positivo?
HMB: Creio que a nossa verdadeira força está nos concertos. Quem já nos viu, sabe que fazemos questão de não debitar somente músicas, mas tentamos sempre pensar no espectáculo como um todo. Praticamente todas as músicas do álbum foram rearranjadas para terem mais força ao vivo e estamos sempre a pensar como inovar ainda mais. O feedback tem sido bastante positivo e sem dúvida que os concertos têm sido o principal angariador de novos fãs.

MIP: Em fevereiro actuaram no palco do Meo Like Music. Como foi a experiencia de tocar para um público ‘virtual’? 
HMB: Como diz o ditado: primeiro estranha-se, depois entranha-se. Acabou por ser uma experiência super divertida, em que o público, mesmo não estando presente no mesmo espaço, acabou por dar imenso feedback e foi super participativo. Para nós, foi um dos concertos mais divertidos que já demos.

MIP: Há alguma intenção subjacente, nas músicas, em passar uma mensagem aos que vos ouvem? Qual?
HMB: As músicas transmitem aquilo que somos, aquilo que sentimos, aquilo que percepcionamos. Acima de tudo o objectivo é dar aos ouvintes um bocadinho da maneira como vimos o mundo.

MIP: Para este verão, iremos poder ver os HMB em concertos?
HMB: Sim, claro. Há várias datas que já estão a aparecer. Para ficarem a par de todas as novidades sigam-nos em http://facebook.com/hmbmusic

MIP: O que nos podem revelar do futuro dos HMB? Já pensam num segundo disco?


HMB: O objectivo que temos traçado é no início do próximo ano termos o segundo álbum pronto. Já temos as músicas praticamente todas feitas, falta agora gravá-las. Algumas delas já temos tocado ao vivo, como é o caso da canção Talvez.

MIP: Como definem, atualmente, a música em Portugal?
HMB: O espectro musical em Portugal tem-se aberto bastante, o que é bastante positivo. Além disso, tem surgido muita gente talentosa a fazer música incrível. Depois de um período mais mortiço da música Nacional, estamos agora numa altura em que a música portuguesa volta a achar um rumo.

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