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André ViaMonte «É um álbum melódico onde todas as roupagens tornam-no intemporal»

MIP 2016-06-06 0 comments 3294 view

André ViaMonte editou recentemente o seu álbum de estreia. “Via”, o nome do disco, conta com 14 temas e com as participações especiais do músico Fernando Girão e da fadista Teresa Lopes Alves.
Em entrevista, André ViaMonte, musicoterapeura de profissão, desvendou-nos um pouco mais deste seu primeiro álbum de originais.
andre viamonte-To MyselfTown-via

André Viamonte

 

“Via” é o seu álbum de estreia. Como define este trabalho?
Um trabalho emotivo, verdadeiro e com uma estética musical muito orgânica acabando por tornar o álbum difícil de ser categorizado num determinado género. É um álbum melódico onde todas as roupagens tornam-no intemporal. O objetivo deste trabalho foi a criação de uma viagem musical onde a música é o fio condutor e o público é o protagonista dessa mesma viagem.

Existe uma tendência em moldar-nos ao que está na moda, olharmos para fora e menos para dentro

Quais as principais influências que a sua profissão (musicoterapeuta) teve na construção deste disco?
Antes do mestrado de musicoterapia, já existia o artista e o cantor. A possibilidade da criação de um álbum foi sempre um objetivo muito presente na minha vida. No entanto resisti durante muito tempo à criação de um álbum por sentir que não era o momento certo. A ligação ao mestrado foi simplesmente uma consequência da necessidade de encaminhamento curricular pois tinha deixado a composição em segundo plano. Depois do mestrado, tudo mudou e muita coisa passou a fazer mais sentido.

O verdadeiro momento “eureka” foi durante alguns processos terapêuticos de diversas temáticas em que estive envolvido com pacientes. O luto, a perda no tal processo terapêutico tornaram a composição musical como meio de expressão de momentos trágicos e possibilitou-me perceber o quão verdadeiro é o sentimento que nasce dai. Por outro lado, a nível musical a minha estética era muito clichê, vítima também do que se ouve. Nunca me tinha apercebido da necessidade da verdade na composição musical. Lembro-me de uma senhora num estado profundo de luto que não falava e quando se lhe deu a possibilidade de cantar o seu poema, cuja temática era a perda, ela finalmente libertou-se e cantou. Foi tanta a verdade, a entrega, a dor, a dedicação, que foi impossível não sentir empatia. Isso e mexeu muito comigo. Enquanto artista questionei-me: “Porque é que isto mexeu comigo… Se isto a nível estético não foi nada brilhante…”. De facto a nível académico-musical, não era algo brilhante, pelo contrário, era algo muito pouco razoável. Mas a nível de sentimento e de entrega transpirava verdade. Perguntei-me nesse momento o que queria ser como artista: Alguém que disponibiliza a voz ao sentimento, onde a estética vocal passa para um segundo plano? Ou alguém que quer mostrar primeiro os atributos vocais e musicais e depois o sentimento? Rapidamente percebi que a estética é secundária. É efémera e muda consoante o tempo, tornando-se datada.

O que é intemporal é a verdade no sentir. Para isso temos que criar a banda sonora forjada a partir da nossa identidade e passar uma mensagem para que quem ouve possa identificar-se de uma forma verdadeira e intrínseca. Existe uma tendência em moldar-nos ao que está na moda, olharmos para fora e menos para dentro e isto pode ser aplicado a quase tudo na nossa vida. No entanto, também acredito que se continuarmos fieis à nossa verdade poderemos ser bem sucedidos, porque na realidade a “verdade virá sempre ao de cima”.

A edição de um álbum era um sonho que tinha? O que o levou a editar um disco agora?
Sim. Percebi que o tinha que o fazer como algo que estava a dever a mim próprio. Por outro lado, enquanto criava os temas, cada um retratava momentos tão verdadeiros que foi impensável não acreditar que o momento certo era este. E quanto mais acreditava mais decidido fiquei no objetivo do seu nascimento. A fase de vida que pensamos: Agora é o momento! Sinto este disco como um filho.

Foram fantásticos e foram peças muito importantes

O músico Fernando Girão e a fadista Teresa Lopes Alves são convidados neste disco. Como surgiram estas colaborações?
(risos) Foi uma forma natural e espontânea. Numa primeira fase recorri a artistas que conhecia melhor a voz e o percurso musical. Mas depois, rapidamente percebi que não controlava o processo do álbum, porque até parece que o mesmo tem vida própria. Os artistas convidados surgiram de uma forma tao natural, por coincidências e numa seleção natural de acontecimentos. Aquele momento que nos deparamos com aquele pensamento: Relaxa! A única maneira de ter controlo… é o de não ter. Só de pensar em falta de controle, já me criava ansiedade. É algo que eu ainda estou a trabalhar (risos). O Girão e a Teresa foram fantásticos e foram peças muito importantes no combate ao que referi antes.

E porque intitula o álbum com o nome “Via”?
“V I d A”: “Via”. A “via” de alguém, eu incluído (ViaMonte). Um percurso de vida que colide com os percursos de outros e vice-versa. Uma via num entrelaçado de muitas “vias” e de muitos caminhos. A via de uma vida.

Como recebeu os elogios do compositor Kevin Murphy, da produtora americana Cindi Avnet e do produtor italiano Michele Ferrero? Os elogios trazem mais responsabilidade ou mais pressão?
Em Delay… ou seja já recebi os elogios, mas o impacto ainda não chegou e nem quero pensar nisso (risos). Obviamente que trazem mais responsabilidade.

Portugal se tiver oportunidade de ouvir está preparado para receber qualquer sonoridade

A fadista Mariza também o elogiou dizendo que Portugal não está preparado para uma voz como a sua. A minha questão é: sente que Portugal às vezes não está preparado para dar valor ao que não é tão comercial?
Portugal se tiver oportunidade de ouvir está preparado para receber qualquer sonoridade. Somos o país dos aventureiros, fomos nós que trouxemos as especiarias para Europa. Acredito que temos uma certa curiosidade pelo novo e alternativo. No entanto, a música é um negócio e é normal que algo novo ou diferente possa criar medos, crenças, que consequentemente se refletem na falta de disponibilidade de oportunidades nas rádios, televisões e imprensa. Sinto que existe interesse por parte do público, no entanto existe pouca disponibilidade de quem “decide o tempo de antena”. Torna o percurso menos favorável e fácil, mas isso não me demove. Conquistarei uma pessoa de cada vez. (risos)

A música é a melhor terapia que se pode ter para ultrapassar certas adversidades?
A música poderá ser terapêutica, mas não é só a música! Eu acho que tudo o que fazemos, que sentimos de forma verdadeira, que nos identifique, irá ajudar a ultrapassar as adversidades. Existem pessoas que procuram a jardinagem, a costura, o voluntariado (entre outros). Acredito que quantos estivermos perto de nós próprios, mais fácil é ultrapassar as adversidades. Se ouvirmos a música de alguém que está perto de si próprio e que nos entenda, talvez nos ajude a perceber essa mesma importância e a facilitar a ultrapassar momentos menos bons das nossas vidas. A música pode ser um conforto, um “vamos à luta”, um sorriso, uma palavra de força que nos dizem ao ouvido.

Que ambições têm para o futuro?
Continuar a compor da mesma forma verdadeira… Que a minha música seja um catalisador de mudança para quem a ouve.

Tags André ViaMonte

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