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Entrevista | Dear Telephone
Breve biografia: 
Os Dear Telephone formam-se em 2010 reunindo Graciela Coelho, André Simão e Paulo Araújo (companheiros nos La La La Ressonance) e Pedro Oliveira (baterista de peixe:avião e Old Jerusalem).
+ Março de 2011 – editam o primeiro EP “Birth of a Robot”;
+ Integram a compilação “Novos Talentos Fnac 2011”;
+ Representam Portugal na edição de agosto 2011 do “Music Alliance Pact”;
+ Ocupam o final de 2012 no processo de composição do primeiro longa duração e integram um novo elemento (Ricardo Cibrão);
+ Maio de 2013 – editam “Taxi Ballad”;
O Made in Portugal esteve á conversa com André Simão que nos falou do percurso da banda, do novo disco e dos projectos para o futuro.
Confira:



Made in Portugal: Comecem por nos falar da banda. Como surgiram?
Dear Telephone: Em 2010, e como quase todas as bandas, fruto duma conversa acidental, uma ideia no ar. Acabamos por compor de rajada uma série de 5 temas que quisemos registar. Esse registo transforma-se em disco (O EP Birth of a robot) e daí, naturalmente, para o palco.

MIP: O nome da banda foi inspirado numa curta-metragem – “Dear Phone”. Conte-nos o porquê dessa escolha.
D. T.: É um filme que retrata, num registo muito abstracto, temas fundamentais para nós. A incomunicação, a palavra, o anti-clímax. Pela lente dum autor que adoramos, o Peter Greenaway. O nome do filme fez eco numa série de conceitos que queríamos abordar. O “querido telefone” do yuppie hiperactivo, da adolescente apaixonada, do velho solitário. O telefone que representa, em simultâneo, o estar ligado e o estar sozinho.

MIP: “Taxi Ballad” é o vosso novo disco. Como o definem?
D. T.: É um disco de interiores. Em todos os sentidos. Também é agreste, exploratório, e por outro lado, simples, pouco ornamentado, quase “live”.

MIP: Em relação ao disco anterior, que diferenças podemos encontrar neste novo disco?
D. T.: Mais cor, mais experimentação, mais guitarras, mais histórias e personagens.

MIP: Irão atuar no Primavera Sound Porto a 31 de Maio. Que podemos esperar desse concerto e dos próximos?
D. T.: Após o Primavera Sound estaremos um pouco por todo o país e não só. Ao vivo a banda encontra espaço para outro tipo de divagações e para colocar uma energia e intensidade extra nas canções. Não temos truques na manga. Apenas música.

MIP: Como foi partilhar o palco com Jay Jay Johanson e Anna Calvi, referências da música indie – pop? 
D. T.: Óptimo, naturalmente. Poderes sentir a resposta à tua música num público alargado que não sabes se é o teu.

MIP: Para quem ainda não conhece a vossa música, dêem uma razão para a ouvirem.
D. T.: É difícil responder a esse tipo de pergunta. Para além disso não acho nada interessante esse papel de salesman da minha própria música. As razões para alguém gostar da nossa música têm de estar contidas nela própria.

MIP: Quais os vossos projectos para o futuro?
D. T.: Tocar ao vivo. Estamos com imensa vontade de levar o disco para o palco.

MIP: Como definem actualmente a música em Portugal?
D. T.: Cada vez mais rica, informada, variada, enfim, a fazer o seu caminho e a perder a inocência.

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