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Conheça o projeto Português “Al-Mu’tamid, Poeta Rei do Al-Andalus”

MIP 2015-04-02 0 comments 2024 view

Numa altura em que muitos europeus e os seus vizinhos árabes do outro lado do Mediterrâneo (Médio Oriente e Norte de África) olham cada vez com mais desconfiança uns para os outros e parecem divididos por diferenças insanáveis, é bom recordar que a Península Ibérica também foi árabe durante centenas de anos e que essa herança permanece. É isso que faz o projecto musical/documental “Al-Mu’tamid – Poeta Rei do Al-Andalus”, que reúne músicos e cantores de Portugal, Espanha e Marrocos para, juntos, celebrarem o legado poético deixado pelo rei Al-Mu’tamid, nascido na portuguesa cidade de Beja  no Séc. XI.

“Al-Mu’tamid, Poeta Rei do Al-Andalus” é um CD de importância musical, poetica e histórica.



Actualizando o sentido das palavras de Al-Mu’tamid, um conjunto de músicos e intérpretes cantam os seus poemas nas línguas dos três países herdeiros do legado andalusino: Filipe Raposo, Janita Salomé e Quiné Teles de Portugal; Eduardo Paniagua e Cezar Carazo de Espanha; El Arabi Serghini e Jamal Ben Allal de Marrocos.

Al-Mu’tamid Ibn Abbâd é considerado o mais brilhante poeta do Al-Andalus no Séc. XI. Nasceu em Beja em 1040 e foi príncipe regente em Silves, ambas as cidades hoje situadas em território português. Entre 1069 e 1090 foi Rei da Taifa de Sevilha, sucedendo a Al-Mu’tadid, seu pai. Após ter sido destronado em 1091 pela dinastia Almorávida, que passou a controlar todo o Sul da Península Ibérica, foi primeiro exilado em Tânger e depois levado para Aghmat, 18 km a Sul de Marraquexe, Marrocos, onde passou os últimos anos da sua vida, preso e desterrado, acabando por falecer, na maior das misérias, em 1095.

O que é especial na sua condição de poeta é ter sido também Rei, o que naquela época lhe permitiu escrever com grande liberdade e ao longo de toda a sua vida, mesmo depois de destronado, sobre ele próprio e o mundo em que viveu; e de forma tão aberta que chegamos a pensar poder estar a escutá-lo agora, intemporal, segredando-nos à luz da contemporaneidade, as questões mais essenciais do ser. É essa a razão porque as suas palavras ainda hoje, passados dez séculos, nos tocam profundamente, dando-nos a partilhar a sua intimidade e presença de espírito, envolta em sensibilidade, sensualidade e paixão por viver.

A edição deste CD é o segundo dos resultados de um projecto artístico mais vasto, que inclui o concerto deste reportório, encenado cinematograficamente e estreado no dia 15 de Janeiro de 2014 no Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, e ainda a ideia de realizar um filme documentário. O projecto tem como principal objectivo iluminar no presente uma entidade territorial e cultural – o Al Andalus – através da vida e da obra do Poeta Rei.

A partir de uma ideia original de Carlos Gomes, realizador e arquitecto, e do convite que este dirigiu a Filipe Raposo, pianista e compositor,  para assumir a direcção musical do projecto, foram convidados vários músicos portugueses, espanhóis e marroquinos para comporem músicas originais a partir de poemas de Al-Mu’tamid, cantados em cada uma das línguas dos 3 países que hoje integram o território geográfico de maior influência do Al-Andalus: Portugal, Espanha e Marrocos.

O concerto e a gravação do CD reúnem as músicas originais que resultaram do processo criativo entre os músicos, oriundos dos três países sobre a poesia do Poeta Rei; mas também integram  alguns temas já anteriormente gravados, agora com novos arranjos, que pela sua qualidade e relação com os demais, atribuem um particular sentido a este voltar a ouvir e olhar para aquilo que são os sinais claros de uma herança cultural comum, assim valorizada com a nota pessoal dos seus autores e com o lastro do seu percurso musical na relação com as tradições e formação de cada um.

Num tempo em que se assiste a fortes clivagens culturais e religiosas, alimentadas por velhos e novos conflitos político-territoriais, é particularmente pertinente reavivar os valores de um legado cultural que deve a sua longevidade precisamente à diversidade de povos e culturas, religiões e cultos, tradições e costumes, tecidos ao longo de séculos de convivência, de cruzamento, de mistura e de reciproca influência.

Músicos:
Filipe Raposo, director musical do projecto é considerado um grande talento como jovem pianista e colabora regularmente com muitos dos melhores músicos da música tradicional portuguesa, estando actualmente a realizar uma pós-graduação em Piano em Estocolmo.
Janita Salomé é uma das vozes mais carismáticas da música portuguesa desde há décadas e a recuperação do legado musical do Al-Andalus tem nele um dos seus pioneiros.
Quiné Teles é um grande percussionista, extremamente versátil e toca desde há muito com diversos músicos e projectos de música popular portuguesa.
Eduardo Paniagua, músico e arquitecto, é reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho de toda uma vida em torno da música antiga e medieval, tendo sido premiado por diversas vezes ao longo da sua carreira musical.
 Cezar Carazo é um cantor com uma voz delicada e muito emocionante e que entre outros projectos musicais colaborou com La Capella Reial (Jordi Savall), Quarteto de Urueña e Música Antigua (Eduardo Paniagua).
Jamal Ben Allal é considerado um dos melhores violinistas do mundo na técnica de tocar o instrumento na vertical sobre a perna esquerda.
El Arabi Serghini é uma voz poderosa e ancestral, que no espectáculo de estreia do concerto em Lisboa, no São Luiz, arrebatou completamente a plateia.

Ideia original e produção:
Carlos Gomes é realizador e produtor de cinema, artista visual e arquitecto. É dele a ideia original de juntar estes músicos para uma homenagem e uma releitura contemporânea da obra poética de Al-Mu’tamid. Assina a realização dos vídeos do concerto.

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