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Entrevista | Bruno Correia «É um álbum que fala de amor, luta, sonho, erros, solidão, conquista»

bruno correia album (1)Bruno Correia, foi o grande vencedor do programa Rising Star da TVI, conquistando júri – e principalmente o publico que lhe deu a vitória – , com a sua voz “elástica” e muito característica. Embora tenho sido a vitória no programa a dar-lhe visibilidade e o tão desejado contrato para gravar, Bruno Correia tem passado os últimos anos a fazer o que mais gosta – cantar.

Desde que em 1987 pisou os palcos pela primeira vez com os Onda Choc, Bruno nunca mais parou, é dele a voz de vários personagens da Disney ou de temas de bandas sonoras de novelas. Um caminho que lhe deu experiência e a segurança para agora, editar finalmente o álbum em que se revê.

Após a sua vitória no programa de talentos da TVI Bruno Correia gravou o seu primeiro álbum de originais. Em entrevista desvenda-nos um pouco mais do seu disco de estreia.

 

Tenho em mãos a oportunidade pela qual sempre lutei

Após a tua vitória no programa Rising Star apresentas o teu primeiro álbum. Estavas ansioso para que o disco saísse e ver a reação das pessoas?
Sim, estava muito ansioso para ver a reação das pessoas ao meu disco. Assim que a data se aproximou, confesso que fiquei assustado pelo simples facto de saber que tenho em mãos a oportunidade pela qual sempre lutei. E se não funcionar, sei que foi tudo por água abaixo… os anos de luta e teria de voltar a procurar outro emprego. Mas vou pensar positivo e estou feliz com o que ouço e vejo à volta do álbum.

É um álbum que fala de amor, luta, sonho, erros, solidão, conquista. Acaba por ser um espelho do que sou

Fala-nos um pouco do disco. Como o defines?
Este disco é tão verdadeiro, genuíno, sincero. Gravei o numa fase horrível da minha vida, mas foi uma prova de fogo para mim. Entreguei-me B_CORREIA7574_rcarmoCOR (1)de corpo e alma ao mesmo. É um álbum que fala de amor, luta, sonho, erros, solidão, conquista. Acaba por ser um espelho do que sou.
Acima de tudo é a prova, que não há idade para sonhar ou realizar sonhos. Eu sou uma das provas disso mesmo.

Este disco é a tua ‘Alma’?
Este disco é tudo o que sou, tudo o que tenho, tudo pelo qual abdiquei na minha vida… Este disco é o sangue, o suor que me corre nas veias, as lágrimas choradas, horas sem dormir. Acima de tudo é o início de tudo, de algo maior que me está guardado. A razão pelo qual nasci. Sei que ele me vai levar ao meu destino.

De que influencias te serviste para a composição das canções?
Eu sempre fui muito honesto na forma de estar nesta forma de Arte. Nunca me preocupei muito com o estigma relacionado ao que canto, á forma como canto. Apenas quero cantar o que sinto, o que me toca em primeiro lugar a mim. Depois imagino como chegará ao público.
Neste disco, todos os autores e compositores conhecem-me. Liam posts meus no meu facebook e percebiam o desabafo. Falavam comigo. Eu próprio pedia muitas vezes para escreverem sobre o assunto ‘x’. E desta forma o disco foi nascendo. Sabem o quanto eu amo Celine Dion, Lara Fabian, entre outros. Conhecem a minha capacidade vocal e claro, cada um fez o que de melhor sabe fazer de forma a que os seus temas fizessem brilhar a minha voz e vice-versa.

Quero continuar a ser quem sou e aproveitar os momentos que o Rising Star me está a proporcionar

Como prémio da tua vitória no programa estarás ligado durante (pelo menos) 5 anos a uma das melhores editoras em Portugal, a Farol Música. Consideras que é tempo suficiente para te importes de “Pedra e Cal” na música nacional?
É complicado saber ao certo quanto tempo pode demorar a impor-me como um novo artista. Mas acredito mais num prémio com 5 anos de contrato, que na gravação de um disco. Em 5 anos posso fazer muita coisa e estou a trabalhar muito para isso. Nada me foi dado de mão beijada e mais do que nunca tenho de trabalhar o dobro para me impor neste Mundo musical. Por vezes atingimos a fama em poucos meses e depois acaba. Eu quero sucesso, construir uma carreira, aprender, evoluir. Acima de tudo quero continuar a ser quem sou e aproveitar os momentos que o Rising Star me está a proporcionar.

A nível de concertos de apresentação do disco, haverá novidades para breve?
Estamos a trabalhar para isso. Quero fazer algo que as pessoas quando saírem do local do concerto falem pela positiva. Pois se pensam que eu sou paradinho em palco devido ás baladas, desenganem-se. Quero algo muito interativo. Quero acima de tudo divertir me e divertir. Podem esperar algo em breve. Sigam a página oficial de facebook (facebook.com/BrunoCorreiaPaginaOficial), serão sempre os primeiros a saberem.

Quais as tuas ambições para o futuro?
A minha maior ambição é mesmo a de ser feliz. Na música, ser reconhecido como cantor e conseguir uma carreira internacional.

Como vês atualmente a música em Portugal? Consideras que a nível musical hoje estamos melhor ou ainda há um longo caminho a percorrer?
Bem… Eu sempre ouvi falar em crise, muito honestamente. Acho que temos vozes brutais, músicos geniais, mas enquanto houver mafiosos no meio musical, que tentam aniquilar novos cantores, nunca iremos evoluir. Se aparece alguém diferente, é logo batizado com estigmas de isto e aquilo.
Infelizmente, o panorama musical em Portugal fechou se a 3, 4, 5 cantores e como se tivessem palas e os ouvidos tapados, não tentam pelo menos descobrir as novidades. Pelo menos dar a si a oportunidade de ouvir para dizer: não gosto. Acho que temos muito para evoluir… não sermos tão quadrados em muita coisa.

A música é para ti um ‘Amor Sem Medida’?
Sem sobra de dúvida. Nunca pensei lutar, rastejar, tanto por um “amor”… E consegui conquistar. Agora é cuidar dela e ser feliz ao seu lado. Quem ama cuida e eu amo muito a minha música.

 

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