Made in Portugal: Temos por hábito ver-te no palco como ator, mas agora revelas-nos o teu lado de cantor. Quando ‘descobriste’ este teu outro lado artístico?
Ricardo de Sá: Sempre gostei de cantar, mas só depois de atuar nos coliseus de Lisboa e Porto perante 4000 pessoas com o elenco da série musical Morangos com Açúcar é que senti que um dia iria lançar um álbum. Desde esse momento que pensei para mim mesmo, que iria lá voltar um dia, mas com os meus originais.
«percebi que existia muita gente a admirar o meu trabalho»
MIP: Teres participado no programa “A Tua Cara Não Me É Estranha” foi o principal empurrão para hoje teres o teu primeiro álbum editado?
R. S.: O ter participado na “A Tua Cara Não Me É Estranha” foi uma grande prova. Tive a garantia de que tinha um grande público do meu lado e devido ás votações percebi que existia muita gente a admirar o meu trabalho. Na altura do programa já tinha 10 temas do álbum gravados em estúdio. Se quisesse podia ter lançado logo esses temas. Mas optei por esperar e quis fazer mais músicas. Ainda não estava contente com o resultado final. Agora estou!
«Todas as letras retratam algo que me aconteceu ou que eu senti»
MIP: Que “Histórias” são estas que nos cantas?
R. S.: São histórias que me têm vindo a acontecer ao longo da minha vida. São as minhas histórias. Todas as letras retratam algo que me aconteceu ou que eu senti. Tenho uma letra dedicada à minha
mãe, à minha avó, a minha namorada, ás ex namoradas, aos meus amigos, à minha cadela, etc…
MIP: Os temas são todos da tua autoria? Foram escritos propositadamente para o álbum, ou são letras que já tinhas guardadas?
R. S.: Sim. Foram escritos propositadamente para o álbum. Já tinha alguns rascunhos e algumas melodias na cabeça, mas só quando decidi que ia fazer um álbum e antes de ir para estúdio é que me dediquei a 100%.
MIP: É um disco essencialmente pop, mas com influências de folk, hip-hop, r&b… podemos considerar que este é um trabalho universal, pelo facto de não se vincar apenas numa só sonoridade?
R. S.: Sim. A minha ideia inicial era mesmo fazer um álbum o mais universal possível. Quis tentar agradar a todo o tipo de pessoas e idades. E também pensei muito no espetáculo e nas várias sensações que quero transmitir. Como se existissem as 4 estações do ano, como se existissem dias de sol/frio ou chuva… Basicamente foi um álbum feito de acordo com as sonoridades de que gosto. Tenho várias influências.
«é um tema com uma sonoridade bastante atual»
MIP: “R.E.A.L” é o teu primeiro single. Alguma razão em especial por teres escolhido este tema, como principal na apresentação do teu trabalho?
R. S.: É sempre difícil escolher um single mas achei que este era o tema que ficava mais no ouvido e é um tema com uma sonoridade bastante atual. Achei que era o tema que estava mais na moda.
MIP: O feedback do público tem-te surpreendido?
R. S.: Sim, bastante. Estou muito feliz!
MIP: A nível de apresentações ao vivo de “Histórias”, haverá novidades?
R. S.: Este ano a partir de Março vão existir bastante novidades e concertos dentro e fora do País.
«A minha ambição é esgotar os Coliseus»
MIP: Que ambições tens enquanto cantor?
R. S.: Que as pessoas gostem de me ouvir cantar e que gostem das minhas músicas, como gostam de mim enquanto ator. A minha ambição é esgotar os Coliseus!
MIP: Enquanto ator, onde te poderemos ver entretanto?
R. S.: Estou neste momento em gravações para uma nova novela da TVI. É uma grande produção que aborda temas sensíveis como o racismo e tem parcerias com Angola e Brasil. O meu personagem é o Bruno e gosta de espalhar charme, é um personagem muito engraçado. Vai dar que falar.
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