O Incrível Homem Bomba são uma banda oriunda do Porto, que lançou o EP de estreia “…porque o Mundo não é quadrado”, em Março de 2014. Conheça melhor a banda na entrevista que nos concederam.
MIP: Como surgiu a banda O Incrível Homem Bomba?
OIHB: O Incrível Homem Bomba surgiu em 2010, através de um anúncio para uma banda de originais em Português, com determinadas influências entre o blues e o rock.
A banda sofreu alterações nos primeiros anos com mudanças de elementos e, apenas estabilizou em Dezembro de 2012.
MIP: Quem integra a banda?
OIHB: Atualmente, O Incrível Homem Bomba é composto por: Pedro Martins na voz, Pedro Ferreira no baixo, Bruno Carreia Cruz na guitarra, José António Alvarez nos teclados e Filipe Fernandes Alemão na bateria (que veio substituir recentemente o Marcos Pereira, que esteve connosco nos últimos 2 anos).
Ao vivo, O Incrível Homem Bomba costuma contar com a participação de Ana Alvarez nas vozes secundárias e Elísio Donas nos teclados.
MIP: Porque o nome O Incrível Homem Bomba?
OIHB: No ano de 2010 o Bruno começou a procurar elementos para formar uma banda e conheceu Pedro Martins, que estava a solo com o projeto O Incrível Homem Bomba. Como as influências e o estado de espírito musical era o mesmo, o nome adaptou-se bem e ficou.
MIP: Este ano editaram o vosso EP de estreia, era um trabalho que estava à muito a ser preparado?
OIHB: O EP de estreia “…porque o Mundo não é quadrado” foi lançado em Março de 2014, escolhemos para o EP cinco temas originais que foram compostos, juntamente com outros temas, ao longo do período entre 2012 e 2014.
MIP: O que podemos encontrar no EP?
OIHB: O EP mostra a versatilidade e diversidade musical d’O Incrível Homem Bomba, as nossas influências individuais misturadas e trabalhadas. Há um lado pop como em “Gato Mitch”, um lado rock com “Homofiguração” e “Esquimó” e a nossa vertente mais Rock na “Canção do Diabo” e no single “Rainha Macabra”.
MIP: Porque intitular o EP de “…porque o Mundo não é quadrado”?
OIHB: “…porque o Mundo não é quadrado” é um sinal de alerta musical à sociedade. As pessoas tem de ter abertura para ouvir a música nacional e, principalmente os média (rádios, televisão, Internet) têm de dar espaço a outros projetos, a outras bandas, a outros estilos musicais além do convencional.
Há muitas bandas boas em Portugal e nem todas elas fazem música “a metro” para telenovelas. É preciso mostrar estes projetos ao público. Há pouco rock a passar nas rádios, blues nem se fala. E se pensarmos bem, foi aqui que toda a “música comercial” começou.
Os media (principalmente as rádios) têm tendência a ignorar as “origens” e apenas promover o que já está mais do que promovido. Parece que têm medo de mostrar algo de novo (que de novo não tem nada). Além disso, o nome do EP tem tudo a ver com a banda, com a sua abertura musical e adaptação às diferentes influências dos seus elementos.
MIP: A nível de concertos, já tem dado alguns ao vivo, como tem sido o feed-back do público?
OIHB: Já temos alguma estrada e o público aceita-nos cada vez mais. Começamos a ter algum público que nos segue para os concertos e nos acompanha, o feedback é muito bom. Recentemente tocamos nas Noites Ritual, no Pavilhão Rosa Mota (Porto) e foi incrível. Tocamos para cerca de 5000 pessoas, a nossa página do facebook cresceu imenso (a nível de “gostos”) e recebemos muitas mensagens de apoio.
MIP: Quais os vossos desejos para o ano 2015?
OIHB: Estamos a agendar concertos para o início do ano, a compor temas novos. Talvez em 2015 comecemos a preparar o álbum ou um novo EP. Para já O Incrível Homem Bomba é uma banda que quer fazer-se à estrada, tocar muito e conquistar cada vez mais.