Made in Portugal: Em abril deste ano criaram “Beat Oven” e lançaram três novos temas. O que vos levou a criar esta ‘viagem à Lua’?
Salto: A vontade de explorar esta nossa vertente mais electrónica de uma forma descomprometida levou-nos a criar um “espaço” onde estes beats possam crescer por si, sem precisarem de partilhar espaço com as canções com o formato mais “convencional”. Desta ideia nasceu o “Beat Oven”.
MIP: O que vos levou passarem a apresentarem-se, também, em Djset?
Salto: Os pedidos que recebemos. Começaram a surgir convites para Djsets, algo que nunca tínhamos feito como Salto, mas que íamos experimentando pontualmente com amigos nossos que são Dj’s. Não é uma coisa que façamos regularmente mas quando surge a oportunidade aproveitamos. É mais uma oportunidade de fazer a festa.
«queremos mesmo muito estar no Fusing Culture Experience
e fazer parte daquela experiência cultural tão variada»
MIP: A 15 de agosto atuam no FUSING Culture Experience, um festival que junta Música, Gastronomia, Desporto e Arte. Quais as vossas expectativas?
Salto: São muito altas. Pelas imagens que vimos do ano passado, queremos mesmo muito estar no Fusing Culture Experience e fazer parte daquela experiência cultural tão variada. É mesmo interessante esta variedade cultural tão grande num festival. Depois é um festival na praia, o que também é uma novidade para nós. Esperemos que esteja calor para irmos dar um mergulho.
MIP: O que podemos esperar desse concerto? Irão atuar em formato djset ou banda?
Salto: Formato banda. É um formato muito recente, somos 4 agora. Podem esperar um concerto com muita energia e com algumas novidades. Vão preparados para não pararem. Vai ser uma grande festa. Não poderia ser de outra forma!
«há cada vez mais música para ser ouvida, há cada vez mais qualidade e mais pessoas a fazerem música diferentes influências»
MIP: O Fusing é um festival com grande aposta na música portuguesa. Consideram que faz falta haver mais aposta na música nacional?
Salto: A aposta na música portuguesa tem vindo aumentar e a verdade é que há cada vez mais música para ser ouvida, há cada vez mais qualidade e mais pessoas a fazerem música diferentes influências. Temos cada vez maior variedade e isso tem contribuído para que mais pessoas queiram ouvir o que é feito cá. Esperemos que a qualidade continue sempre a aumentar e que mais música seja feita. Portugal precisa de produzir cultura.
MIP: Para o futuro, novos projetos? Novo álbum?
Salto: Novo álbum ai a ser preparado com grande vontade!
MIP: De um modo geral, como avaliam atualmente a música em Portugal?
Salto: Está cada vez melhor! É preciso mais, venham mais bandas, mais produtores, mais djs e que aumente a partilha entre todos.
MIP: Curiosidade: porque o nome “Salto”?
Salto: A história até tem alguma piada. Quando fomos convidados pelos Azeitonas para fazer a primeira parte do concerto no Teatro Sá da Bandeira, éramos nada mais nada menos que os “Guilherme Ribeiro e Luís Montenegro”, algo que soava um bocado a “Marcelo e Lucas” a dupla de Sertanejo mais aclamada do Brasil. Nessa altura, os próprios Azeitonas sugeriram que era “mais fixe” aparecer um nome de uma banda nos bilhetes e não o nosso nome. Foi então, que um amigo nosso, o Paulo, nos sugeriu o nome Salto. Dizia ele: “É um nome que fica na cabeça, que é fácil de dizer, que sugere uma imagem/acção e, a melhor de todas, resulta bem graficamente”. Só se esqueceu é da parte da pesquisa no Google, mas de resto. (risos)
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