Depois de “Ai Coração” se espalhar pela Europa, e até pelo mundo, MIMICAT regressa com uma homenagem ao bom português com o novo tema “Agostinho”.
“Agostinho” marca o início de um novo ciclo para MIMICAT, com canções que abordam as suas raízes de forma libertadora e despreocupada, e como a artista refere “com mais verdade e alegria que nunca”.
A sua nova canção surge de uma fusão entre Filipe Survival, Maninho, Gonçalo Malafaya e a própria, artistas que admira e com quem sente que o processo de criação se torna ainda mais fácil. ‘Agostinho’ começou por ser uma Mulher, na voz e guitarra de Malafaya, mas depressa viraram o jogo e a procura por nomes castiços, mais antigos deu origem ao tão adorado ‘Agostinho’ que se ainda não é, em breve passará a ser.
Numa procura de trazer a tradição ao seu estilo único e tão característico, se fecharmos os olhos depressa imaginamos a artista no Moulin Rouge a cantar a todos os Messieurs Augustin, mas é na baixa de Lisboa que encontramos o palco desta pesquisa curiosa e contagiante – onde estão os Agostinhos deste país?
“Durante a criação da canção acabamos por descrever o nosso ‘Agostinho’, aquele que para nós é o português clássico: pintas, desenrascado, charmoso, sorridente, com sangue quente e com raça, mas ao mesmo tempo misterioso porque afinal ninguém o conhece assim tão bem. Toda a gente sonha com o Agostinho na nossa narrativa e só ele sabe o que quer.” acrescenta a artista.
É nesta fusão de géneros que caracteriza a cantora que encontramos a nova canção que dá o mote a este novo capítulo – um cruzamento entre sonoridades mais populares com as mais urbanas, que já tem vindo a explorar, e agora, assume por completo. “Eu e o Survival já produzimos há muito tempo juntos e sentimo-nos livres para explorar e ir buscar inspiração a outros tempos.” afirm a MIMICAT.
Desde a vitória no Festival da Canção, a artista ainda não tinha definido aquilo que queria mostrar, e acrescenta: “As coisas aconteceram tão rápido e tão intensamente que nunca consegui criar o projecto que realmente queria. Fui andando ao sabor da corrente mas foi importante ter feito as canções que fiz e da forma que fiz para fechar esse ciclo com um álbum do qual estou muito orgulhosa”.
Mimicat – Agostinho [LETRA]
Nasceu na Graça
E em cada rua que passa
Deixa as vizinhas em brasa
Rebelde galã
E chega e vem
De sorriso malandro com raça
Doce verão com fumaça
Não é de ninguém
Ai Agostinho
Na beleza tem maldição
Agostinho faz bem aos olhos
Faz mal ao coração
Ai Agostinho
Na beleza tem maldição
Agostinho faz bem aos olhos
Mas faz mal ao coração
Não tem cabelo
Mas gosta do seu bigode
Usa pente no bolso do peito
A camisa tem quase decote
Ah! Anda sozinho pra aí
A fingir que não sabe que quase morri
Puxou-me o tapete debaixo dos pés
É o rei das matinés
Ai Agostinho
Na beleza tem maldição
Agostinho faz bem aos olhos
Faz mal ao coração
Ai Agostinho
Na beleza tem maldição
Agostinho faz bem aos olhos
Faz mal ao coração
É famoso, misterioso
É charmoso e vaidoso
Ponto fraco de qualquer mulher
Ninguém sabe na verdade
Bem a sua identidade
Agostinho faz o que quer
É famoso, misterioso
É charmoso e vaidoso
Ponto fraco de qualquer mulher
Ninguém sabe na verdade
Bem a sua identidade
Agostinho sabe o que quer
Ai Agostinho
Na beleza tem maldição
Agostinho faz bem aos olhos
Faz mal ao coração
Ai Agostinho
Na beleza tem maldição
Agostinho faz bem aos olhos
Faz mal ao coração