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Entrevista | Colton Benjamin apresenta «Pirate Route» uma viagem do soul, ao funk, pelos blues e pop

Nascido e criado em Lisboa, o percurso académico do Luso-Angolano leva-o a passar grande parte do último par de anos entre Londres e Estocolmo. Colton Benjamin começou a cantar no grupo de hip hop/soul Legião Vermelha e de seguida como a voz principal da banda Bambs Cooper. Depois de anos a assumir um papel secundário de apoio a vários artistas portugueses, chega o momento de nos apresentar o seu primeiro trabalho a solo – “Pirate Route”.

As suas letras tem à flor da pele uma boa parte do seu encanto. Aborda temas como os altos e baixos do romance, cruzamentos culturais das suas viagens e observações socio-políticos. A intensidade das canções baseia-se nas experiências pessoais que têm um imediatismo subliminarmente relacionável e emocional.

O disco está disponível desde hoje nas lojas digitais. Pode adquiri-lo/escutá-lo em: iTunes; Google Play; Spotify; MEO Music.

Depois de anos a assumir um papel secundário de apoio a vários artistas portugueses lançou o seu primeiro trabalho a solo. Era algo que há muito desejava?

Sim, desde o inicio com Legião Vermelha ou Bambs Cooper sempre escrevi e o processo criativo tomou sempre grande parte da minha atenção. O momento chegou agora naturalmente. Estas oportunidades de partilhar bons momentos com alguns destes amigos foram oportunidades de crescer como artista, principalmente ao nivel performativo. Agora tenho a oportunidade de vos contar as minhas histórias e consolidar as minhas experiências, partilhar as minhas perspectivas e tentar dar-vos algo meu.

“Pirate Route” é algo muito pessoal

O facto de já ter trabalhado com vários artistas portugueses, como Jorge Fernando, Nuno Guerreiro, entre outros, ajudou-o na criação de “Pirate Route”?
Tudo o que nos rodeia acaba por nos influenciar de certa maneira. Há sempre uma partilha e uma aprendizagem de uns com os outros quando partilhamos tantas vezes os palcos e as salas de ensaio. No caso do “Pirate Route” é algo muito pessoal, são as minhas viagens, a minha procura neste período académico no roteiro de Lisboa para Londres, daí para Estocolmo, de volta a Lisboa com paragem em Amsterdão onde está radicado o produtor Royal Brandy.

Esses últimos dois anos, entre Londres e Estocolmo, influenciou então a criação deste álbum?
Estas duas cidades não foram escolhidas por acaso, já tinha estado em Londres mas tinha a vontade de passar lá mais tempo e perceber por dentro aquela multiculturalidade, deu-me pontos de partida importantes sempre um artista e estudante de artes e culturas. Escolhi Estocolmo da mesma maneira, pelas diferenças com o mundo latino e pela forma que têm de quebrar barreiras a todos os níveis Nestes dois sítios acabei por escrever 80% das letras, não são só pontos de passagem do um roteiro pirata. Como Lisboa e Amsterdão são traves mestras das histórias.

Que surpresas nos reserva o álbum? Há participações especiais? Duetos?
Tive o prazer de contar com alguns amigos de longa data que são Antonio da Fonseca aka Royal Brandy que para além da produção executiva do álbum participa num dos temas, contei com o Paulo Carvalho (Nu Soul Family), Pedro Mourato (Skills & the Bunny Crew), Miguel Teixeira, para além de outros dois artistas que aprecio imenso e que convidei para além do talento por terem projectos com ondas semelhantes, também já estiveram em casa nas paragens onde estive, o Daniel Alexander (The Illumination Experience) e a Leslie Roxen Tan (Holanda).

“Pirate Route” acaba por ser o resultado natural do meu amadurecimento a nível artístico

Como define o disco? Do que nos falam as canções?
“Pirate Route” acaba por ser o resultado natural do meu amadurecimento a nível artístico e pela oportunidade cultural que andou de mão dada com estas últimas viagens. Trata algumas das experiências que tive directa ou indirectamente, assim como as aproximações e afastamentos pessoais de quem segue num “roteiro pirata”. Podem esperar uma viagem por vários estilos como a soul, o funk, os blues ou o pop, onde o fio condutor assim como o conceito do álbum é a minha descoberta e a minha história.

“Sail Away” é o single de apresentação. Porque a escolha deste tema para se dar a conhecer?
Não foi uma escolha fácil mas acho que tanto pela sonoridade como pela história esta música é um pouco a cara e apresenta o conceito do álbum. É um ponto de ligação entre alguns dos outros temas. Acho que vão perceber isso quando ouvirem o álbum inteiro.

A nível de apresentação ao vivo do disco. Haverá novidades para breve?
Estamos neste momento a preparar algumas apresentações em novembro e a forma como vamos definir a agenda. Em breve haverá novidades que terão sempre disponíveis através do site www.coltonbenjamin.com ou através das páginas oficias no facebook, twitter e instagram.

Curiosidade: porquê intitulou o disco de “Pirate Route”?
O nome “Pirate Route” vem do conceito que foi criado pelo percurso e por essa apropriação cultural. A ideia foi sempre absorver as vibrações e experiências no período em que estive fora a criar o álbum. Trata as aproximações e afastamentos naturais de quem vai num roteiro pirata, o impacto das novidades e das diferenças que se tornam partilhas.

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