Home   /   Notícias  /   Diogo Piçarra “Espero que as pessoas sintam as canções como sendo delas” [entrevista]
Diogo Piçarra “Espero que as pessoas sintam as canções como sendo delas” [entrevista]
Três anos depois de ter vencido a quinta edição do programa «Ídolos», Diogo Piçarra lançou recentemente o seu álbum de estreia “Espelho”. Após o lançamento, o disco chegou rapidamente ao 1.º lugar do top de álbuns do Spotify. Tem-se mantido nos lugares cimeiros do iTunes, tabela onde já atingiu a 1.ª posição, ainda no período de pré-venda. 

A compra do CD na Fnac dá acesso aos concertos de apresentação de “Espelho”, dia 30 de abril no Armazém F, em Lisboa e dia 1 de maio, no Hard Club no Porto. Os bilhetes podem ainda ser adquiridos através da ticketline.

diogo-piçarra-espelho-entrevista

Diogo Piçarra

Made in Portugal: Quase 3 anos depois da tua vitoria nos Ídolos lanças o teu 1º álbum de originais. O que fez com que demorasses este tempo a revelar-te?
Diogo Piçarra: Após os Ídolos estive três meses em Londres, a estudar na London Music School, onde estudei canto, piano, produção musical e como estava rodeado de imensos músicos aprendi a mexer em estúdio e a gravar… aprendi imenso a nível musical.
Depois ao regressar houve uma procura de produtores, mas não foi fácil. Os produtores queriam um caminho, que eu não pretendia. Mas, agora sim, estamos muito satisfeitos com o trabalho final e aí está o álbum, onde eu espero que as pessoas gostem tanto do resultado final como eu.

Diogo Piçarra “Espero que seja o espelho de cada pessoa que o oiça”

MIP: Este disco é o teu Espelho, tal como o intitulas?
D. P.: Mais que o meu espelho, espero que seja o espelho de cada pessoa que o oiça. Espero que as pessoas sintam as canções como sendo delas, que se identifiquem com elas. Este espelho não é meu, é de todos aqueles que o ouvirem.

MIP: O tema “Tu e Eu” está a ter um enorme sucesso. Esperavas tão boa aceitação por parte do público? 
D. P.: Eu não crio expectativas, deixo as coisas fluírem. Tinha algum receio, como é normal, mas o importante é que gostaram e isso deixa me muito feliz. Espero que quando ouvirem o álbum gostem das outras músicas. É um álbum com várias influências, de pop, eletrónica, com letras muito fortes.

Diogo Piçarra” Senti-me muito mais confortável em escrever em português, do que em inglês”

MIP: Neste disco mostras nos a tua faceta de compositor, autor e multi instrumentistas. Como te sentiste a assumir estes papéis?
D. P.: Eu sempre me sentia mais compositor do que cantor. Aliás, eu sempre gostei muito de escrever, mas não é fácil escrever… Estas letras não são de agora, são temas com dois/três anos, temas que já tinha escrito antes de editar o álbum.
Senti-me muito mais confortável em escrever em português, do que em inglês, relativamente a outras canções que tinha anteriormente escrito. É a nossa língua. O difícil foi escolher que canções integrar o disco, mas senti-me muito bem.
Gosto muito do resultado final das canções e espero que quem ouvir também goste tanto como eu.

MIP: Fred ferreira foi o produtor do teu disco. Como foi trabalhar com ele?
D. P.: Foi muito bom, mas foi um trabalho muito à distancia, devido às viagens dele, com o grupo Banda do Mar, entre Brasil e Portugal. Mas nunca me senti sozinho, porque tinha sempre comigo os assistentes dele, e sempre que necessário entrávamos em contacto. Foi muito bom tê-lo como produtor e trabalhar com todas as pessoas que me ajudaram a que este fosse o resultado final.

«abrir o facebook e ver as palavras daquele que é um ídolo, para mim… Ainda nem sei que dizer!»

MIP: Pedro Abrunhosa deixou rasgados elogios no seu facebook à tua música, à capacidade de composição e de escrita. Como recebeste estas palavras de um dos músicos, de maior sucesso em Portugal?
D. P.: Foi uma surpresa. Não estava à espera. Chegar a casa, abrir o facebook e ver as palavras daquele que é um ídolo, para mim… Ainda nem sei que dizer! Fiquei muito surpreso, sem palavras.
O Pedro Abrunhosa é a minha referência na música, tal como outros artistas, mas ele é como um modelo para mim, uma inspiração.

MIP: A 30 de abril e 1 de maio irás dar os teus dois primeiros concertos de apresentação. O que podemos esperar destes concertos?
D. P.: As pessoas estavam habituadas em ver me em palco só a tocar guitarra, ou só ao piano, o que nestes concertos, a grande surpresa será que me irei apresentar com mais membros em palco, em formato banda. Serão concertos onde irei tocar os novos temas, mas também versões de outras canções, como fazia quando cantava por bares, mas essencialmente será a apresentação do álbum.

MIP: Entretanto vai iniciar se na SIC mais uma edição dos Idolos. Que conselho podes deixar a todas as pessoas que irão participar, e que tem a ambição de integrar o mundo da música?
D. P.: É difícil deixar um conselho, mas o que posso dizer é que se preparem muito bem para as audições e depois para as galas. Que tenham um vasto reportório, para o caso dos jurados vos pedirem mais. Que bebam muito água e chá e não fumem. Eu todos os dias levantava-me cedo e fazia exercício, o que era importante para psicologicamente estar bem e depois as coisas fluírem com naturalidade. O importante é estar bem preparado para cada etapa.

«os meus fãs, que foram muito pacientes e que esperaram três anos que o meu álbum saísse»

MIP: Agradecimentos.
D. P.: Quero agradecer a todas as pessoas que me apoiaram e que trabalharam comigo neste álbum. À minha editora e à minha família, mas sobretudo aos meus fãs, que foram muito pacientes e que esperaram três anos que o meu álbum saísse.

Related Article
Banner de Consentimento de Cookies by Real Cookie Banner