Entrevista | Few Fingers apresentam “Burning Hands” – canções simples e despretensiosas

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few fingers band cdOs Few Fingers são Nuno Rancho e André Pereira. Nuno Rancho é músico dos Dapunksport e dos Bússola, colaborou com os Indignu, liderou os Team Maria e, a solo, já lançou três discos e foi Novo Talento Fnac. André Pereira formou-se no Guitar Institute em Londres e tem acompanhado formações como Ultraleve, Team Maria ou Quem é o Bob?.

Apresentam-nos o disco “Burning Hands” com canções simples e despretensiosas, embaladas pela lap steel guitar, que assumem um legado folk e uma escola indie. “Burning Hands” acaba por ser um disco de canções feitas ali naquele lusco-fusco onde conseguimos parar para pensar um bocadinho em como foi o dia e no que podemos fazer até cairmos de cansaço. Acaba por ser também um resultado de uma cumplicidade musical previsível mas ainda não consumada.

1. O que vos levou a juntarem-se e a criarem o grupo Few Fingers?
Já tínhamos colaborado nalguns projetos anteriormente, para este projeto o desafio partiu da omnichord records para participar na coletânea Leiria Calling. Gravamos “From Pale To Red”, o nosso primeiro single. Gostámos do resultado e decidimos gravar um álbum e dar continuidade ao projeto, seguindo a mesma linha estética.

2. Apresentam-nos o disco “Burning Hands”. Há quanto tempo este álbum estava a ser preparado?
Desde a gravação de “From Pale To Red” até ao produto final passou cerca de um ano.

3. De que influencias se serviram para a composição dos temas?
Temos gostos diferenciados mas também muitos que se tocam, para este disco as sonoridades folk do Neil Young, Ryan Adams ou Beck foram uma grande inspiração.

few fingers band 20154. Falem-nos um pouco das músicas que integram este novo álbum.
Todas as canções do álbum são inicialmente ideais do Nuno Rancho. Algumas canções já completas com estruturas e letras definidas, outras apenas esboços que depois montamos em conjunto. Posteriormente com a canção já estruturada todo o instrumental do álbum ficou a cargo do André Pereira que gravou todos os instrumentos.

5. O disco tem tido algum destaque na imprensa nacional e tem sido elogiado. Estavam receosos quanto à aceitação ou esperavam tão bom feed-back?
Assim que acabamos o disco surgiram algumas dúvidas, mas dando algum tempo percebemos que tínhamos um bom trabalho. Claro que existe sempre o receio de uma má critica mas felizmente não tem sido o caso e estamos contentes e orgulhosos com isso.

7. O que podemos esperar de um concerto vosso?
Podem esperar um concerto intimista o mais fiel ao álbum possível.

8. O que ambicionam para o futuro do projeto Few Fingers?
Queremos acima de tudo tocar ao vivo o mais que conseguirmos e que o álbum chegue ao maior número de pessoas possível.

9. Curiosidade: porque o nome Few Fingers para o grupo e “Burning Hands” para nome do disco?
Somos só dois e fizemos tudo o que se pode ouvir no álbum, foram preciso poucos dedos (Few Fingers) para o fazer. Quanto ao nome do álbum preferimos deixar a interpretação ao critério das pessoas que ouçam o álbum.

Acompanhe os Few Fingers em: facebook.com/fewfingersband

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