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Entrevista | A Beta Movement

A Beta Movement é nome do trio portuense composto por Pedro Cordeiro (guitarra e voz), Secundino Oliveira (teclas, baixo e drum pad) e Marcela Freitas (voz).

 Fazem indie alternativo lo-fi, que combinam com elementos eletrónicos, numa atraente incursão por vários estilos. Depois de terem editado o primeiro EP, em 2010, preparam-se para lançar Blossom Age.  Colour Mixing System, um dos novos temas, já circula.

Recentemente participaram no JN Bandas e foram uma das 6 bandas escolhidas para atuar no EDP Paredes de Coura. O Made In Portugal esteve à conversa com Pedro Cordeiro, o guitarrista da banda.

Made In Portugal –  Como surgiram os A Beta Movement?

Pedro Cordeiro – Da necessidade de fazer canções com uma matriz simples, canções “indie” na guitarra, por mim (Pedro), depois expostas à electrónica/programações e linha de baixo do Secundino , nascendo desta mistura o conceito/nome do projeto. O inicio é vincadamente mais “indie lo-fi”, entretanto, em 2010, após vencermos o RRW na categoria alternativa, que nos deu alguma projecção, decidimos ter uma voz feminina. Foi um processo demorado, fizemos alguns testes, até que a Marcela nos encontrou, entrando em Agosto de 2011, em sintonia com as nossas referências musicais.


MIP – Lançaram um EP em 2010 e preparam-se agora para lançar Blossom Age, o primeiro trabalho com a Marcela, a vocalista . O que podem adiantar deste novo EP?

PC – O EP terá 4 músicas e uma nova sonoridade incorporada, feito já a pensar na voz feminina, tem mais orquestrações e arranjos, são acima de tudo canções inseridas num imaginário urbano. A “Colour mixing system”, o primeiro avanço, já anda por aí. A Marcela assume a voz principal e acentua as temáticas das letras, floresce assim uma nova era.


MIP -Têm recebido críticas de vários pontos do mundo. A internacionalização da vossa música é algo que pretendem aprofundar?

PC – Os atuais meios de comunicação, potenciados pela Web, são uma óptima ferramenta e possibilitam passar de local a global em pouco tempo. Pensamos que a nossa sonoridade é efetivamente  global, daí  não termos ficado surpreendidos com algumas críticas que a “colour mixing system” foi tendo. Temos no entanto consciência que existe ainda todo um trabalho de suporte a desenvolver, mas que queremos fazer.

MIP – Vão atuar no Paredes de Coura já no próximo dia 15. Quais as vossas expetativas?

PC – Elevadas, estamos ansiosos e expectantes, Paredes de Coura foi a razão de entrarmos novamente em concursos, não o queríamos fazer, mas o nome do Festival falou mais alto. Foram muitas edições como consumidores de música em Paredes de Coura, foi dos primeiros festivais a que fomos e com excelentes dias/noites em memória ao longo destes anos. Poder estar agora como músicos e dentro dos bastidores do festival é fantástico.


MIP – Para quem não conhece o vosso trabalho e vai ao Paredes de Coura, o que podem esperar do vosso concerto?

PC – Estamos a preparar um “set” consistente e diversificado onde se incluem as 4 músicas do próximo EP. Iremos também ter um músico convidado, Hugo Mesquita, na secção rítmica analógica e digital, acentuando as dinâmicas indie pop que já nos foram sendo associadas. Seremos 4 em palco e fazemos votos que muitos no público para serem transportados para o nosso imaginário.

Fique a conhecer mais da banda em:


http://www.myspace.com/abetamovement

http://abmovement.bandcamp.com/

http://twitter.com/abetamovement


http://www.facebook.com/pages/A-Beta-Movement/231849509647?sk=info




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