Home   /   Sem categoria  /   Entrevista | Ninja Kore “…variados estilos musicais que gostamos de fazer. Vai desde o drumstep, electro house, glitch hop e hip hop”
Entrevista | Ninja Kore “…variados estilos musicais que gostamos de fazer. Vai desde o drumstep, electro house, glitch hop e hip hop”

Breve biografia:
Os Ninja Kore são um grupo de artistas, unidos pela música, cuja expressão em palco resulta em shows ecléticos combinando materiais live e gravados… e sem muitas leis à mistura! O caminho trilhado pelo clã tem sido feito através de diversas colaborações e explorações artísticas, resultando num conceito muito próprio, um universo que começou na música mas que se expandiu muito além desta: design, ficção literária, vídeo e fotografia são alguns dos campos explorados.
Em entrevista o grupo composto por: Bruno Mixtec (Produção /Programação), John Hektic (Produção/Programação), Vhati (Bateria/Percussão), Gantz (Piano/Teclado) e Viker (Guitarra), falou-nos do novo disco – Guerrilha – e muito mais. Confira:

Made in Portugal: Falem-nos um pouco de vós: como surgiu a banda e toda a caracterização em torno do grupo?
Ninja Kore: Os Ninja Kore nasceram de uma vontade de fazer algo inovador, de trazer uma nova mensagem, um estilo musical mais ousado, atrevido e longe de regras ou fórmulas. Vem também da vontade de aprofundar ao máximo o êxtase musical colaborando com vários artistas de forma a trazer a experiência mais original e explosiva.
Em relação às máscaras é uma questão de estética, nós gostamos de acompanhar a nossa música com uma forte mensagem e visão interativa, daí NK ser considerado um projeto multi artístico, cada um dos membros aperfeiçoa o seu skill para as mais distintas funções respeitando a finalidade da nossa visão artística. Queremos ser fortes na arte no que toca a música, ilustração, animação, literatura, etc.

MIP: O que vos levou a participar no concurso Optimus Live Act, do qual foram vencedores?
N. K.: Nós estamos sempre preparados para novos desafios e novas experiências, e achámos que o Optimus Live Act seria uma boa oportunidade de mostrarmos o nosso trabalho. Os prémios eram bons, valeu a pena o esforço que resultou numa experiência espetacular.

MIP: “Guerrilha” é o vosso terceiro EP. O que podemos esperar do disco?

N. K.: “Guerrilha Sonora” é o nosso terceiro EP, e o primeiro editado pela Optimus Discos como resultado da nossa vitória no Optimus Live Act. Sendo a Optimus Discos uma editora Portuguesa decidimos fazer algumas colaborações com alguns artistas portugueses. Músicas essas que resultaram muito bem, podemos dizer que o EP “Guerrilha Sonora” é um showcase dos mais variados estilos musicais que gostamos de fazer. Vai desde o drumstep, electro house, glitch hop e hip hop.

MIP: Como surgiu a oportunidade de gravarem um tema com o Pacman?
N. K.: Todos nós somos fãs do Pacman há muito tempo. Ele foi júri do concurso Optimus Live Act e isso deu-nos a oportunidade de o conhecer melhor, e ele a nós. Certo dia surgiu o convite da nossa parte para uma colaboração; o Carlão gostou da ideia e seguimos em frente com o projeto, foi espectacular trabalhar com ele, muito humilde e profissional.

MIP: Nos vossos espectáculos apresentam-se em formato banda, com todos os elementos ou então em DJ set, com dois ou três elementos. Esta é uma forma de poderem fazer chegar a vossa música ao maior número de pessoas, “ajustando” os Ninja Kore a cada espaço/evento e até mesmo tentar ultrapassar a crise?
N. K.: Nós não nos focamos em problemas, apenas na boa disposição, motivação e muita ambição de forma a conseguirmos cumprir tudo o que desejamos. Ambos os nossos formatos, dj set e banda, fazem parte do nosso código genético desde o início e é, sem dúvida, uma forma de fazer a nossa música chegar ao maior número de pessoas. O dj set é uma versão mais light e também mais fácil de adaptar aos mais diversos clubs e festivais mas é com a banda que sentimos que existe mais potencial para tornar este projecto em algo icónico.

MIP: Para além dos inúmeros concertos que tem dado em Portugal, também já actuaram em Espanha. Como foi a experiência?
N. K.: Nós adoramos viajar e tocar pelo mundo fora é uma das nossas ambições, para além de Espanha já estivemos na Suíça, Inglaterra, França, Tailândia, Rússia, etc. As experiências foram todas diferentes mas sempre positivas e têm tendência a serem mais e melhores… let’s do it!

MIP: Para além do EP e de muitos concertos, que projectos tem para o futuro?
N. K.: Para já queremos acabar algumas colaborações que estão em processo, depois finalizar o nosso álbum que também já está quase terminado, continuar a escrever a nossa grande saga. E depois na altura certa quando as bombas saírem, a ideia é dar a volta ao mundo e transportar connosco todas as nossas visões e mensagem.

MIP: Um espectáculo vosso é sinonimo de?
N. K.: De uma experiência mega explosiva e contagiante com tendência a ser cada vez mais interativa. Bem-vindos ao circo ninja.

MIP: Por fim a nossa pergunta praxe, como definem actualmente a música em Portugal?
N. K.: Consideramos Portugal um país muito evoluído no ramo da música e isso também é bom para nós. A tendência é cada vez mais seguir os novos estilos e novas sonoridades e apesar de não haver muitos artistas em Portugal, já se vão destacando alguns.

 

Acompanhe os Ninja Kore em:
http://www.ninjakore.com/
Biografia completa dos Ninja Kore AQUI
Related Article