Em 2021, as conclusões de um estudo da TechNET Immersive só apanharam de surpresa os menos atentos. Segundo esses dados, a indústria dos jogos de computador está atualmente avaliada em serva de 163 biliões de dólares, o que significa que é uma indústria mais valiosa de que a da música e a do cinema juntas.
É fácil de compreender estes números. Afinal de contas, a internet – e a entrada na era digital – veio provocar uma autêntica revolução silenciosa nas nossas vidas, alterando significativamente a forma como trabalhamos, comunicamos e até consumimos. Surgiram novas áreas de actividade e outras ganharam uma nova projecção junto dos utilizadores, como é o caso do comércio electrónico, os casinos online e, claro, os jogos de computador.
Os gamers deixaram assim de ser um nicho de mercado e estabeleceu-se como uma comunidade com alto poder de compra, atenta ao mercado e actualizada. Com os avanços da tecnologia, os jogos de computador tornaram-se mais realistas e imersivos, atraindo cada vez mais gente. Ao mesmo tempo, a internet e o jogo em rede tornou esta indústria global, derrubando barreiras e escutando distâncias. De repente, a indústria dos jogos de vídeo passou a ser uma das mais valiosas do mercado e, consequentemente, uma das mais apelativas.
A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NOS JOGOS DE COMPUTADOR
É fácil entender como a música é importante para os jogos de computador. É mais ou menos como no cinema, em que a banda-sonora é utilizada para criar atmosfera ou espoletar emoções no espectador. Nos jogos de computador não é diferente. Basta ver como os jogos de casino online passaram a prestar cada vez mais atenção à música, como forma de captar a atenção dos jogadores e embrenharem-nos no jogo. Uma plataforma como a Bettilt tem à disposição um catálogo de centenas de jogos, todos eles com música original e extremamente orelhuda para estimular o jogo.
Além disso, a música é também uma forte componente comercial para os jogos de vídeo. Aliás, cada vez mais artistas estão a oferecer os seus préstimos para este veículo, encontrando um canal de comunicação privilegiado para contactar com o seu público. E se antes não eram comuns os discos editados com as bandas-sonoras dos jogos de computador, hoje em dia esse é também um cenário que está a alterar-se lentamente.
Desde sempre que a música e o som são estudados na forma como influenciam as decisões e os comportamentos dos humanos. Estudos têm mostrado ao longo dos anos que melodias simples e regulares ajudam a aumentar. Produtividade, enquanto que a música clássica é um óptimo agente estimulante. Por isso, a música dos jogos de computador são compostas especificamente para potenciar a concentração e o desempenho do utilizador, impedindo que fique cansado.
MÚSICAS DE JOGOS DE COMPUTADOR INESQUECÍVEIS
Quem nunca terminou um jogo de computador e deu por si a cantarolar a sua música? Quem não sabe de cor a theme song de clássicos como Sonic, The Hedgehog ou Super Mário Bros.? É certo que a música dos jogos de computador evoluiu de forma brutal desde os anos 80, com orquestrações e arranjos cada vez mais elaborados, tornando-se inclusive num dos estilos musicais mais reproduzidos nas plataformas de streaming como o Spotify.
Algumas bandas-sonoras de jogos de computador são totalmente inesquecíveis. Por exemplo, toda a saga Zelda é indissociável da música, mas é “Majora’s Mask”, para Nintendo 64, que ganha o troféu de intemporalidade, se bem que “Ocarina of Time” vem logo a seguir. “Chrono Trigger” é outro clássico. A sua banda-sonora, composta pelo japonês Nobu Uematsu, é de uma complexidade fora de série, mas que se imiscuiu na cultura popular de forma definitiva. Aliás, o próprio Wiz Khalifa utilizou um sample de uma das canções no seu tema “Never Been”.
“Shadow of the Colossus” é um título que traz óptimas memórias a milhares de jogadores em todo o mundo e a sua banda-sonora contribuiu decisivamente para a popularidade do jogo. Foi uma das primeiras vezes que a música sinfónica foi introduzida num jogo de computador e isso fez toda a diferença, contribuindo para a atmosfera épica de “Shadow of the Colossus”. Contudo, foi o clássico do first person shooter, “Doom”, que inaugurou esta nova era de música para jogos de vídeo. A sua banda-sonora potencia a violência estilizada do jogo e temas como “Kitchen Ace and Taking Names” continuam presentes em grande parte das playlists em todo o mundo.
