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Ouve “Arraial Triste”, novo tema que fará parte de “Casa Guilhermina”, o novo álbum de Ana Moura

Depois de ter dado a conhecer “Andorinhas“, “Jacarandá” e “Agarra em Mim (feat Pedro Mafama)”, Ana Moura revela “Arraial Triste”, novo single que fará parte do novo álbum “Casa Guilhermina”, a ser lançado no dia 11 de Novembro.

“Arraial Triste” já está disponível nas plataformas digitais e, em breve, será revelado o videoclipe gravado em Junho de 2021, quando ainda imperavam regras de contenção pandémica e as festas populares de Lisboa não puderam acontecer. À sua maneira, a fadista, assinalava a alma lisboeta dos Santos Populares sentando à mesa com amigos para a celebração – possível – de um momento tão importante.

Os arranjos de “Arraial Triste” é, simultaneamente, reverente da tradição e moderno, cruzando as guitarras portuguesas com os modos rítmicos do fandango, em mais um estudo musicalmente profundo das suas próprias raízes.

A composição carrega a assinatura da própria Ana Moura juntamente com as de Pedro Mafama e Pedro Da Linha, com a letra a ser repartida entre a fadista e Mafama, mostrando assim a artista a reforçar a sua evidente veia autoral. A guitarra de Ângelo Freire e as percussões de Mário Costa embalam depois a voz cada vez mais genuína e singular de Ana Moura, tão capaz de evocar a luz e a felicidade como a tristeza melancólica que já a todos e todas assaltou. É que por vezes a vida parece mesmo ser um arraial triste. E quando assim é só se pode mesmo balançar com as folhas da palmeira.

Ana Moura – Arraial Triste [LETRA]

Moro na costa, solto um grito
Deixei muitas lágrimas na areia
Levam-me as cidades no meu cinto
Trago umas tragédias na traqueia

Deixei uma mensagem num manjerico
Peço a Deus que desta vez ele leia
Enquanto a marcha vai eu não fico
A tentar não me perder na rua cheia

Estou no arraial triste
Hoje só vou bailar com a Lua cheia
Estou no arraial triste
A balançar com as folhas da palmeira

À beira do mar mesmo à beirinha
À beira do mar à beira da linha
E que estas horas não passem sem mim
Que esta carruagem não seja o meu fim
E que estas não fechem sem mim
Até que as tuas cordas se amarrem a mim

Estou no arraial triste
Hoje só vou bailar com a Lua cheia
Estou no arraial triste
A balançar com as folhas da palmeira

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