Home   /   Sem categoria  /   Biografia | Alcoolémia
Biografia | Alcoolémia
Os Alcoolémia são uma banda da Amora, criados no ano de 1992, com a formação de Jorge Miranda (voz), Manelito (guitarra) Pedro Guerreiro (baixo), João Miranda (guitarra solo) e Hugo Fernandes (bateria), com uma linhagem de composição que tinha por base o rock, variando a textura sonora ora com punk rock, hard rock, com o pop, na busca de uma sonoridade própria.
 

Gravaram a primeira demo-tape com 3 temas originais “Quero-te ver nua”, “Curtir a vida” e ainda “Alcoolémia” um instrumental.

O primeiro destaque dos Alcoolémia começou com a participação na meia final do Seixal Rock 92, onde vieram a ser umas das bandas revelação do concelho.

O ano de 1993 foi decisivo para a banda, com a saida de João Miranda como guitarrista, passando a exercer as funções de técnico de som e com a entrada para guitarrista solo de Carlos Botelho.
Em Abril gravaram a segunda demo-tape com os temas “Não sei se mereço”, “Vizinha linguaruda” , “509”, “0,5” (ambas instrumentais), e ainda “Quero-te ver nua” e “Curtir a vida” com novos arranjos.
Em Junho foram convidados para o palco principal das Festa Populares do Seixal.
Ainda esse ano ganham o 1º Prémio no Concurso de Musica Moderna de Setubal, e o 1º Concurso de Musica Moderna de Castelo de Paiva.
Uma das rádios mais prestigiadas da margem sul do Tejo, a Super FM, mostrou interesse pela banda, onde se sucederam entrevistas, chegando a um notável destaque em air-play.
O tema “Não sei se mereço” catapultou a banda para a notoriedade, resultando uma maior procura da banda para espectáculos.
A também a prestigiada rádio de Lisboa – “Energia – N.R.J.” deu destaque aos Alcoolémia através do seu programa “Santos da Casa”.

Em 1994 ganharam o Seixal Rock 94, e foram convidados para banda suporte da tour em Portugal da banda Heavy Metal da Argentina, os conceituados “Rata Blanca”.

Os Alcoolémia durante o ano de 1994 fizeram cerca de 100 espectáculos.

Em Setembro de 1994 “pela mão” do produtor João Martins conhecido pelo seu trabalho com os Braindead e os Da Weasel, deram inicio à gravação de 11 temas no estudio Heaven Sound em Almada, que resultou no 1º album chamado “Não sei se mereço”, com participação do ex-Rock & Varios o Mario Gramaço no saxofone.

Em Janeiro de 1995 saiu da banda Pedro Guerreiro entrando para o seu lugar Carlos Cardoso.
A banda deu um passo importantíssimo para a sua carreira ao assinar com a agência Mario Dimas Management de Almada “pela mão” do próprio Mario Dimas, conhecido já pelo seu trabalho com bandas tão distintas como os UHF e Xutos e Pontapés.
Ainda neste ano a editora Movieplay assinou contrato com os Alcoolémia.

Em Maio de 1995, a revista Super Jovem lançou num dos seus números o single “Para Quê Sonhar” que se tornou num dos grandes êxitos do grupo, culminando na eleição dos Alcoolémia para a 3ª melhor banda nacional em votação dos seus leitores.
A banda em Junho desse anos gravou o videoclip do tema “Não Sei Se Mereço”.

O album “Não sei se mereço” foi lançado em Junho, e conseguiu um enorme sucesso, entrando directamente para o 14º lugar na tabela do Made in Portugal, chegando a 7º lugar umas semanas depois.

A festa de lançamento do album “Não sei se mereço” foi realizado na Gartejo em Lisboa a 4 Julho.

O canal Francês MCM, fez uma reportagem da banda em Lisboa e posteriormente foi exibida em França, simultaneamente com o videoclip do tema “Não sei se mereço” que viria a ser o maior dos êxitos do grupo.

Em 1996 resultante da excelente receptividade que o disco alcançou junto do público nomeadamente, por vendas superiores a 10.000 unidades, foi-lhes atribuído em Março desse mesmo ano o galardão de disco de Prata, entregue pelas mãos de Herman Jose no seu programa Parabéns na RTP1.

A música do grupo é suportadada por uma forte presença em palco, e conseguem nos seus espectáculo intercalar algumas baladas, com o som mais rock e a simplicidade do pop com a energia do punk. Argumentos que tornaram os Alcoolémia numa das bandas que mais concertos realizou entre 1995 e 1996 (ascendendo a mais de 100 espectáculos).

Em 1996 o tema “Não Sei Se Mereço” é incluido na colectânea “A idade do pecado” editada pela BMG.

Em Fevereiro de 1997 os Alcoolémia gravaram no estúdio “Tcha Tcha Tcha” em Miraflores, o 2º album de título “Não há Tretas” com produção a cargo de João Martins conhecido pelo seu trabalho com Rio Grande, Rui Veloso, Sérgio Godinho, Clã entre outros, e Rui Dias (ex-guitarrista de Quinta do Bill e UHF) como técnico assistente.
Este disco conta ainda com a participação de Alexandre Dinis nos teclados, bem como de Fernanda Lopes e Laura Pereira nos coros.
Finalizada a gravação do album, a banda passou a contar com mais um elemento, Filipe Rodrigues nos teclados.
Em Junho de 1997 foi realizada uma pequena apresentação em exclusivo para a imprensa, na Casa do Vinho do Porto no Bairro Alto, contando com a preseça de António Chainho na Guitarra Portuguesa que acompanhou os Alcoolémia no fado “Nem as Paredes Confesso”.

Como acto de promoção aquando da comemoração do dia de Portugal e das Comunidades (10 de Junho), foram oferecidos 5.000 singles do tema “Portugal o Nosso País”.

A festa de apresentação ao público do álbum, ocorreu a 9 Julho no Rock City em Lisboa.
Em Julho é lançado no mercado o álbum “Não Há Tretas”, com 10 temas originais e uma versão rock do popular fado “Nem às Paredes Confesso”, destacando-se ainda os temas “Portugal o Nosso País”, “Quero Protestar” e ainda o “Morrer Devagar”.

Seguiu-se um ano de estrada, onde a banda mostrou um amadurecimento notável.

O album “Não há Tretas” a nível de vendas fica perto de atingir o galardão de disco de prata.
Nesse mesmo ano, o ponto alto para a banda da margem sul foi o facto de serem galardoados pela Câmara Municipal do Seixal, com a “Medalha de Prata” de Mérito Cultural …”pelo modo como tinham contribuído para o desenvolvimento das Artes e Cultura nas suas variadas expressões no concelho do Seixal”.

Em 1997 o tema “Não Sei Se Mereço” é incluído na colectânea “Heróis do Rock” pela edtora Vidisco.
Ainda em 1997 o tema “Não Sei Se Mereço” é incluído na colectânea “Exactamation” pela editora BMG.
Em 1997 o tema “Portugal o Nosso País” é incluido na colectânea “Portugal Pop” pela editora BMG.
Em destaque a participação no 5º Aniversário da SIC em Outubro.

Para além dos inúmeros concertos realizados por todo o país, os Alcoolémia iniciaram o processo de pré-produção do 3º álbum com o engenheiro de som Jonathan Miller na margem sul, na Aroeira.

Em 1998 o tema “Não Sei Se Mereço” é incluido na colectânea “Pop Rock” pela editora BMG.
Ainda em 1998 o tema “Portugal o Nosso País ” é incluído na colectânea “Heróis do Rock – Sou Metade Sem Ti” pela Vidisco.

Os Alcoolémia passaram a ser agenciados pela Alien Produções sediada em Fafe.
O 3º album (acústico) “Até Onde” foi gravado nos estúdios Namouche e 1 Só Céu e conta com várias versões de temas dos anteriores registos e ainda de dois temas inéditos: “Até Onde Posso Ir” e “Quem És Tu”.

Este álbum conta com várias colaborações nomeadamente, Diego Gil (ex-Flood) que canta em castelhano em dueto com Jorge Miranda no tema “Quero Protestar”; Nuno Flores no violino; Custódio Castelo na guitarra portuguesa; Jorge Gonçalves no violino; Pedro Gonçalves no violoncelo; Joaquim Santos na flauta; Castora (ex-Delfins) na percussão e ainda de Catarina Pereira nos coros.

A banda gravou o videoclip do tema “Quero Protestar”.

A rápida aceitação do recente álbum, levou a Antena 1 a convidar a banda para a apresentação do mesmo no seu auditório num programa emitido em directo.

O videoclip do single “Quero Protestar” foi apresentado no Programa Made In Portugal e esteve várias semanas em airplay no Canal Sol Música, incluíndo uma reportagem especial em Outubro de 1998.

O album “Até Onde” foi oficialmente apresentado na margem sul do Tejo a 13 Novembro no Freiras Bar na Moita, com Diego Gil e Nuno Flores como convidados especiais.

Em 1999 os Alcoolémia participaram na festa do 2º Aniversario do Jornal Inside na Gartejo em Lisboa.
Participam na festa de entrega dos prémios Jornal Raio-X no Fórum Lisboa, cerimónia transmitida posteriormente no Canal Sol Música.
Participam também na ExpoMusica na Exponor no Porto.
Em destaque o espectáculo em acústico no Centro Cultural de Belem – Lisboa.
Os Alcoolémia gravaram o videoclip do single “Até Onde Posso Ir”, um dos temas mais bem conseguidos deste album (uma bela balada), com uma textura acústica valorizada pela voz rouca de Jorge Miranda com participação de Nuno Flores no violino.
Em destaque a participação no Espectaculo de Solidariedade por Timor Lorosae na Praça Sony em Lisboa.
Em Finais de 1999 sai Carlos Botelho e entra para o seu lugar Pedro Madeira que traz novo fôlego à banda com a sua criatividade.

No inicio do ano de 2000 a banda voltou aos espectáculos um pouco por todo o país.
Em destaque a participação no Espectaculo Amor por Moçambique no Pavilhão Atlântico em Lisboa.

Em 2001 os Alcoolémia passaram a ser agenciados pela Estrada & Varios sediada nas Olaias.

A tour do album “Até onde” estendeu-se até final de 2002, tendo a banda realizado mais de 200 espectáculos percorrendo o país de Norte a Sul e Ilhas.

Os Alcoolémia iniciaram o processo de composição do 4º album, em simultâneo com actuações ao vivo um pouco por todo o país.

Em Agosto de 2002 foi celebrado o 10º aniversário com um espectáculo enquadrado nas Festas da Cidade de Amora que serviu como arranque à tour “10 anos”, com vários espectáculos um pouco por todo o país.

Em 2003 os Alcoolémia passaram a ser agenciados pela Terra da Música sediada em Lisboa.

O tema “Quero Protestar” é incluído na colectânea “Rua do Carmo” pela editora Movieplay em 2004.
Ainda em 2004 o tema “Portugal o Nosso País ” é incluído na colectânea “Homem do Leme” pela editora Movieplay.
Em Abril de 2004 participaram no “4 Cidades 100 artistas 40 horas de música “no 100% Musica Portuguesa” com Paulo Gonzo, João Pedro Pais, Radio Macau, Jorge Palma, Toranja, Despe & Siga entre outros…

A banda volta aos espectáculos um pouco por todo o país.

Em Outubro de 2004 foi criado o Blog Oficial da banda em:
http://alcoolemia.blogs.sapo.pt/, que conta já com mais de 20.000 visitas.

Em 2004 o tema “Não Sei Se Mereço” é incluido na colectânea “Não Sei Se Mereço” pela editora Movieplay.

Em 2005 iniciou-se a pré-produção do 4º album com o técnico João Miranda no RockStudio no Feijó.
Em Março de 2005 foi criado o myspace oficial da banda que conta actualmente com mais de 800.000 visitas.

Durante o ano de 2005 a banda rescindiu contrato com a sua editora de sempre a Movieplay.
Em inícios de 2006 os Alcoolémia voltaram aos espectáculos onde já incluiram alguns dos novos temas do futuro 4º álbum.

Nesse mesmo ano os Alcoolémia voltaram a ser agenciados pela Alien Produções sediada em Fafe.

Entre Janeiro e Maio de 2007 os Alcoolémia gravaram no RockStudio no Feijó o seu 4º album com produção de João Miranda, com mistura da dupla Pedro Madeira e Tó Pinheiro da Silva -engenheiro de som- (conhecido pelo seu trabalho com os Madredeus, Dulce Pontes, entre muitos outros) e masterizado nos E.U.A pelo conceituado Joe Gastwirt, conheçido pelo seu trabalho com Ramones, Talking Heads, YES, Jimi Hendrix, The Grateful Dead, Paul McCartney, Pearl Jam entre muitos outros.

O 4º album chama-se “Alcoolémia” e foi lançado no mercado em finais de 2007, com 9 temas originais e uma versão da “Chiclete” dos Taxi.

Destaca-se neste álbum por um lado o rock que caracteriza o grupo nos temas “Há quanto tempo ando aqui” e “Já é tempo…desta cidade acordar” por outro a balada rock eleita para 1º single “Fico à espera..(quero ver o fim) e finalmente a canção de amor “Areia de pedras salgadas”.

Já com uma atmosfera totalmente diferente conjugando o hip-hop o funky e o rock nos temas “A musica nacional (vamos tirá-la da sombra)” e “Sempre os mesmos” que incluem uma novidade sonora na banda o scratch pelas mãos de Dj X-Acto.
Participam na gravação deste album Davide Zaccaria no violoncelo, Dj X-Acto no scratch, Carlos Sousa no saxofone tenor, Helder Lopes no trompete, Paulo Horta no saxofone alto, e Bruno Encarnação no trombone.

Em Setembro de 2007 os Alcoolémia participaram na Musicalia na FIL na Expo.
Em Outubro de 2007 os Alcoolémia assinaram um contrato de licenciamento para o seu 4º album com a editora Espacial.
A festa de apresentação do album foi feita no Hard Rock em Lisboa no dia 3 Dezembro.

Em 2008 os Alcoolémia passaram a ser agenciados pela Spot, ex-Reunião, sediada em Lisboa.
A 1ª edição do 4º album, esgotou.
A banda gravou o videoclip do single “Fico à espera…quero ver o fim” que foi disponibilizado no youtube e conta actualmente com mais de 45.000 visualizações.
Os temas “Há quanto tempo ando aqui” e “Areia de pedras salgadas” fizeram parte da telenovela juvenil “Rebelde Way” transmitida no canal nacional SIC.

Ainda em 2008 o album foi posto à venda on-line, na MusicaOnline, na Qmusica, Jo-Jo..s Music, entre outros sites.
Ainda nesse ano foi criado no Youtube, o canal de Alcoolémia, que conta com mais de 250.000 visualizações entre os diversos videos da banda.
O 4º album “Alcoolémia” esgota a 2ª edição.

O 2º single “Queria roubar-te um beijo” foi regravado com o novo vocalista João Beato, que entrou para os Alcoolémia em inicio de 2009.
Destaca-se durante o ano de 2009 os vários espectáculos realizados um pouco por todo o país, e as duas actuações no Campo Pequeno, em Junho na 1ª parte de Russ Ballard, e em Novembro na 1ª parte de D.A.D e GUN.

Em Agosto de 2010 os Alcoolémia abdicam de teclados, passando a ter 5 elementos.
Destaque para a participação da banda no Festival Músicas pelo Espichel.

Em 2011 entrada para a bateria de Ivo Martins.
Os Alcoolémia regravam o hino da Radio Super FM.
O tema “Até o mundo acabar” entra na banda sonora do Filme “Até onde” realizado pelo Carlos Barros.
Em destaque ainda para este ano da 1ª parte no Pavilhão do Restelo dos FM e D.A.D

 

Os Alcoolémia estão neste momento a gravar o seu 5º album de originais com edição prevista para 2013 que servirá de suporte para a Tour Comemorativa dos 20 anos de carreira da banda.
Alcoolémia 2013:

Atualmente os Alcoolémia são:
João Beato – Vocalista/Guitarrista
Pedro Madeira – Voz/Guitarra Solo
Manelito – Voz/Guitarra Ritmo
Ivo Martins – Bateria
Nuno Pereira – Baixo
Carlos Sousa – Saxofone

 

Related Article