Rita Dias vive em Lisboa, nasceu em Coimbra, já morou no Brasil. Canta desde que pode e sempre que possa. Escreve por princípio e por impulso.
«Eu sou portuguesa aqui, ali,
No meio e à beira de tudo,
De todos os morros
Das sete colinas sem par.
Eu sou portuguesa ao sol,
Na tez dos homens que são,
Que na sombra crescem
Que na luz se vão.
Eu sou portuguesa e canto e escrevo
E sinto com os pés na terra
E penso com o coração.
Eu sou portuguesa assim!»
A Rita fala do país, das cidades, das aldeias, das pessoas, do fado, das ideias e das memórias. Mistura Brasil e Portugal, usa e abusa da língua portuguesa, não tem rótulo. Ri e chora, clama e declama. Canta.
Apresenta música original, cantada em português, e juntou-se a quatro músicos a quem dá o nome de Os Malabaristas. Chamou três convidados especiais: Paulo de Carvalho, Celina da Piedade e Tiago Curado de Almeida (projeto “Pensão Flor”).
