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Entrevista | Crimson Hall definem “Hunting Desire” como um disco que vai do «rock duro ao pop/rock»

Os Crimson Hall lançaram “Hunting Desire”, o álbum de estreia nas plataformas digitais.

Estivemos à conversa com João Ferreira, membro da banda, que nos desvendou um pouco mais deste disco de estreia.

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Falem-nos um pouco dos Crimson Hall.
Eu (João Ferreira) e o Ricardo Gomes fomos colegas no curso de jazz e Música Moderna entre 2011 e 2014, estudávamos ambos guitarra, e eu sempre lhe referi a minha vontade de ter uma banda de originais de rock e, sendo ele um adepto do rock, foi sempre recetivo à ideia. Entretanto precisamos de um cantor… Lembrei-me que tinha um vizinho que cantava e que tinha um timbre bastante apelativo. Veio daí o André Peixoto, o meu vizinho cantor. O David (bateria) era também colega da Universidade, andava um ou dois anos atrás de nós, e ouvimos falar bem dele. E o Ferrão (baixo) conhecia-o de outros projetos passados, com amigos em comum. Esta é a génese dos Crimson Hall.

Editaram recentemente o vosso álbum de estreia. Este era um trabalho muito desejado?
Sim, sem dúvida. Passámos muito tempo a preparar tudo para que ficasse bem e agora queremos muito que a nossa mensagem chegue ao público.

Este disco vai do puro rock duro ao pop/rock

Como definem o álbum?
É um álbum de rock! Apesar de ser um álbum de rock nós não quisemos ‘assustar’ o ouvinte que procura uma sonoridade mais tranquila, até porque temos uma costela de baladeiros… Então poderíamos dizer que este disco vai do puro rock duro ao pop/rock com alguma facilidade. É um álbum que tem uma mensagem de valorização pessoal, quer seja a falar sobre atingir objetivos ou a deixar para trás pessoas que não nos são benéficas ou ainda sobre o simples prazer de uma saída à noite. É um álbum virado para dentro do indivíduo.

Porque o intitulam de “Hunting Desire”?
Lá está, nós não gostamos de caça… No nosso tema “Now you are the hunter” a caça é uma metáfora para a luta por algo melhor. Deixa de estar parado, vai à luta, deixa de ser inocente e torna-te agressivo o suficiente para seres competitivo. E “Hunting Desire” são as primeiras palavras do refrão desse tema.

Quais foram as vossas influências na criação deste disco?
Muitas, rock! Foo fighters, QOTSA… O André é um mega fã de brit rock o que trouxe um toque diferente, Faith no More também… O Ricardo também gosta muito de The Strokes e de Anathema. É um caldeirão de influências.

Deixamos lá o couro e o cabelo para garantir uma noite que valha realmente a pena para as pessoas

Dia 2 de julho apresentam ao vivo o disco no RCA em Lisboa. O que podemos esperar desse concerto e dos que irão surgir no futuro?
Nós preparamos com cuidado cada concerto, tentamos sempre que o próximo seja um pouco melhor do que o último, nem que seja só pelo facto de adicionarmos um ou outro pormenor. Este de dia 2 tem várias novidades preparadas, e temos os Insch como convidados, o que também vai ser muito bom. Depois garantimos entrega total em cada concerto. Deixamos lá o couro e o cabelo para garantir uma noite que valha realmente a pena para as pessoas.

O que ambicionam para o futuro da banda?
Nós queremos tudo, queremos tocar mais, fazer mais música, chegar a mais pessoas, fazer crescer a banda o máximo que nos for possível. Trabalhamos muito nesta banda, mas vamos trabalhar mais ainda.

Curiosidade: porque o nome Crimson Hall?
Andávamos à procura de um nome, e alguém mencionou que muita gente se expressa “artisticamente” através de optarem por pintar, nas suas casas, uma parede de vermelho, nasceu o nome Crimson Wall. Mas, infelizmente, já existia uma banda com esse nome e de Wall a Hall foi um instante.

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