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Cristina Bacelar apresenta “Meu Corpo”, single do seu novo álbum
Cristina Bacelar – cantora, guitarrista, compositora e letrista que durante muitos anos deu rosto aos Frei Fado D’el Rei e As Três Marias – irá lançar em breve um novo álbum a solo; “Nem Tudo É Fado”.
Cristina Bacelar - Meu Corpo - Nem Tudo É Fado

Cristina Bacelar

 

Este novo disco é uma viagem pelo fado e pelo flamenco, resultante das várias experiências musicais vividas nos últimos anos. Neste novo trabalho discográfico, o xaile negro do fado e o mantón de manila do flamenco vestem-se na Cidade Invicta, através da voz e da guitarra de Cristina Bacelar. O fado é aqui revisitado de forma original e arrojada, pincelado com os tons coloridos da bossa nova e do jazz, num cruzamento entre guitarra flamenca, guitarra portuguesa, percussões e saxofone.

O primeiro single deste novo álbum de Cristina Bacelar é uma versão ousada e pessoalíssima do clássico “Meu Corpo”, criado para a diva do fado portuense Beatriz da Conceição por Fernando Tordo (música) e José Carlos Ary dos Santos (poema).

“Meu Corpo” de Cristina Bacelar já se encontra à venda nas plataformas digitais.

Meu Corpo

Letra: José Carlos Ary dos Santos Música: Fernando Tordo

Meu corpo, é um barco sem ter porto
Tempestade no mar morto
Sem ti
Teu corpo, é apenas um deserto
Quando não me encontro perto
De ti

Teus olhos, são memórias do desejo
São as praias que eu não vejo
Em ti
Meus olhos, são as lágrimas do tejo
Onde eu fico e me revejo
Sem ti

Quem parte de tão perto nunca leva
As saudades da partida
E as amarras de quem sofre
Quem fica é que se lembra toda a vida
Das saudades de quem parte
E dos olhos, de quem morre

Não sei, se o orgulho da tristeza
Nos dói mais do que a pobreza
Não sei…
Mas sei, que estou pra sempre presa
À ternura sem defesa
Que eu dei

Quem parte de tão perto nunca leva
…. …. ….

Sozinha, numa cama que é só minha
Espero teu corpo que eu tinha
Só meu
Se ouvires o chorar duma criança
Ou o grito da vingança
Sou eu

Sou eu, de cabelo solto ao vento
Com olhar e pensamento
No teu
Sou eu, da raiz do sofrimento
Contra ti e contra o tempo
Sou eu

Quem parte de tão perto nunca leva

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