Fomos nos habituámo a ver o nome de Diogo Clemente associado a composito e produtor de artistas como Carolina Deslandes, Sara Correia, Carminho, Raquel Tavares, Mariza, Marco Rodrigues, Luís Trigacheiro e muitos outros
Agora edita em nome próprio “Amo-te e Outras Coisas Pra Te Dizer” que agora sai em CD e nas plataformas digitais, mais tarde será um livro e terá edição em vinil.
“Comecei a escrever aos 14 ou 15 anos, à luz de uma vela para não acordar a minha irmã na cama ao lado. Aconteceu por impulso do fado que trazia de berço, como ser empurrado pelas costas, como se os fados que existissem não dissessem exatamente o que eu queria dizer. Depois a vida foi-me boa e intensa, nas canções como no amor, ser fadista”, começa por explicar Diogo Clemente.
“As vivências davam versos e músicas que traziam novas vivências e novos versos e lá foi acontecendo a vida à volta do mundo e cá dentro, ao fundo a vasculhar alegrias e dores. Olha-se para trás sempre sem saber como aconteceu e ficam os papéis, poemas, fados e outras coisas como fotografias. Apesar da felicidade de ser cantado pelos meus ídolos, que deram voz ao que escrevi e a quem sou devoto, por um lado nunca haveria música suficiente para largar tudo o que tenho para dizer e por outro, há coisas que só podem ser ditas por mim, desta guerra de vida, música e amor.”
Sobre este primeiro álbum, Diogo Clemente refere que “Esta verdade de 20 anos juntou cerca de 130 poemas e algumas canções intransmissíveis. Eu sabia que haveria um tempo, deles e meu, para nos juntarmos e nos celebrarmos. Como uma pausa para reunião de resumo e celebração da vida. Assim fiz este livro, Amo-te e Outras Coisas Pra Te Dizer, que conta mais de mim do que eu poderia prosar, com este disco que não é de um cantor, mas de um intérprete de fotografias de uma vida. Convidei as pessoas certas para esta minha casa. De copo na mão celebro a vida, o amor e o gozo de chegar a este lugar. Que sejam todos muito bem-vindos.”
Diogo Clemente foi nomeado duas vezes para os Grammy Latinos pelas produções dos álbuns de Marco Rodrigues (2015) e de Sara Correia (2021) e conquistou igualmente um GQ MOTY na categoria de música (2018), um Prémio Amália (2012) e um Edison Jazz/World Award (2011).