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Entrevista | Alia Clark «O álbum foi feito para agradar em todos os cantos do mundo. Tenho músicas para agradar a qualquer faixa etária»

Alia Clark é o mais recente projeto de Peter Rafelson, famoso compositor e produtor de Madonna, Britney Spears, The Corrs, Elton John, entre outros.
E é portuguesa!!


Alia Clark conta com uma imagem impressionante e uma voz única, que fazem dela e da sua música candidatas a nova Pop/Rock Star Mundial.


“Simply The First” – o álbum – é o resultado de longos meses, passados entre estúdios internacionais e com a colaboração de Justine OK (Kelly Clarkson), Stefan Eschman, Jenna Donnely e Fabian Faharat (distinguido com um Grammy Ward).


Para além de Portugal, o álbum tem já edição assegurada nos Estados Unidos, Alemanha, Corea do Sul e China.

Made in Portugal: Porquê deixar a Marisa Mota e passar a ser Alia Clark?
Alia Clark: Porque uma vez que o álbum é todo em inglês, não tinha muita lógica ter um nome português. E uma vez que o Peter (Rafelson) me batizou de Alia Clark, e como é um nome sonante que fica no ouvido, fiquei então Alia Clark.

«temos então a Alia Clark, uma nova rapariga, uma nova popstar»

MIP: Existiu algo da Marisa Mota que veio com a Alia Clark, ou ficou completamente para trás? 
A. C.: Não, ficou completamente para trás. A Marisa morreu. Neste momento está escondida, e temos então a Alia Clark, uma nova rapariga, uma nova popstar.

MIP: Como correu a gravação do álbum, já que foi algo diferente?
A. C.: Sim, foi diferente. Muitas pessoas pensam que eu estive a gravar lá fora, mas eu estive a gravar cá em Portugal, nos estúdios do Pedro Almeida, o guitarrista dos Santos & Pecadores. Gravámos através de novas tecnologias, via Skype. Sempre que eu estava gravar tinha os meus produtores online, sempre a fazer correções, comigo em estúdio.
Tivemos durante 3 anos a gravar, e depois então as misturas do álbum foram feitas lá fora em Hollywood, em Londres e Nova Iorque.

MIP: O facto de ser um produtor bastante conhecido, que já trabalhou com Madonna, Britney Spears, Elton John, e ter sido um processo de gravação algo diferente, fez como que não tivesses a oportunidade de te envolver tanto no processo criativo do álbum?
A. C.: Não, nesse aspeto não me posso queixar, porque o Peter é uma pessoa espetacular, e sempre tive muito à vontade com ele. Não costumamos falar em inglês, porque o Peter pensa que sabe falar português e então falamos muito em espanhol. Quando comunicamos via Skype, falamos sempre muito em espanhol, tenho muito à vontade com ele e com os restantes produtores.

«Foi um pouco complicado para mim parar durante 3 anos»

MIP: Como é que se proporcionou o encontro com o Peter Rafelson?
A. C.: Eu já canto desde os 9 anos, e o Paul Cooke, baterista e fundador da banda Sade, ouviu-me cantar num espetáculo que ele deu em Portugal. Uma vez que ele também trabalhava na editora do Peter, levou-me até ele, e o Peter ouviu-me e contactou a Special Events que é a minha promotora e propôs-me um desafio, que eu parasse de cantar durante 3 anos, até me produzir este álbum. Foi um pouco complicado para mim parar durante 3 anos, até porque muitas das vezes saía à rua e as pessoas diziam nunca mais apareceste, nunca mais vais à televisão e era sempre um pouco complicado as pessoas entenderem o facto de eu estar parada.

MIP: Custou-te muito estar afastada do público, já que estavas habituada a cantar desde pequena?
A. C.: Sim, eu estava mesmo proibida de cantar para que as pessoas pudessem esquecer a Marisa e nascer a Alia. Foi muito difícil.

«a primeira cantora portuguesa a trabalhar com o Peter Rafelson»

MIP: Qual a mensagem que a Alia Clark tenta passar com este álbum de estreia?
A. C.: O meu trabalho chama-se “Simply The First”, mesmo por eu ser a primeira cantora portuguesa a trabalhar com o Peter Rafelson. O álbum foi feito para agradar em todos os cantos do mundo e acho que tenho várias músicas para agradar a qualquer faixa etária, principalmente o público teenager.

MIP: Tiveste algum receio do recepção do público a este novo projecto, já que estava habituado a um registo completamente diferente?
A. C.: Hoje em dia as pessoas perguntam porquê a Alia, mas o feedback tem sido bastante positivo, as pessoas têm gostado muito.
Mas eu tive sempre muito receio, mas tem sido bastante bom, embora só agora estejamos a começar.

MIP: E lá fora, qual tem sido o feedback?
A. C.: Nós já temos o álbum editado na Coreia, onde há 2 semanas estávamos no top em 4º lugar, pelo que penso estar a correr bastante bem.

«estamos agora a preparar juntamente com a Special Events a tournée mundial»



MIP: E planos para concertos e apresentações lá fora?
A. C.: Uma vez que eu sou embaixadora da Pleimo, uma plataforma digital, estamos agora a preparar juntamente com a Special Events a tournée mundial. Vamos fazer também algumas Fnacs. Já correm alguns contactos mas para já ainda não temos nada agendado, ainda só promoção.
De qualquer forma vai estar sempre disponível no facebook: www.facebook.com/aliaclarkofficial

«Existiram dias que eu saía do estúdio quase a chorar e a pensar que não ia conseguir»

MIP: Adaptaste-te bem a cantar totalmente em inglês?
A. C.: Foi muito difícil. Nós pensamos sempre que falamos e cantamos corretamente inglês, mas não é verdade. A dicção é muito difícil, eu passava horas em estúdio só para tentar dizer uma palavra corretamente. Existiram dias que eu saía do estúdio quase a chorar e a pensar que não ia conseguir… Mas depois acabou por correr bem!

MIP: Qual a tua sala de sonho para realizares um espetáculo?
A. C.: Lá fora eu gostava muito de fazer uma primeira parte de um artista como a Beyonce… Cá em Portugal, gostava muito de pisar o Meo Arena.

«o Correio da Manhã aos 15 anos intitulou-me a Joss Stone portuguesa»

MIP: Podemos concluir que és fã da Beyonce…
A. C.: Sim, gosto muito da Beyonce. Uma das minhas referências é Demi Lovato, Joss Stone… Até porque o Correio da Manhã aos 15 anos intitulou-me a Joss Stone portuguesa, pós um concerto que eu abri para o João Pedro Pais, em Lagoa. Dedicaram-me um página inteira a chamar-me a Joss Stone portuguesa, por isso a Joss Stone como é óbvio é uma da minhas referências. Baseie-me bastante nelas para gravar o meu álbum.

MIP: Qual a pergunta que nunca te fizeram e que sempre quiseste responder?
A. C.:  “Qual seria o artista internacional com que gostarias de fazer um dueto?”
Eu gostava muito de gravar um dueto com o Ricky Martin (na foto com Alia Clark) e a Beyonce.


Entrevista realizada por:
Anabela Santos Pico
» Videoclip “Pathetically into you” «
» Peter Rafelson apresenta Alia Clark «

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