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Entrevista | Anarchicks

     Disparam música em todas as direcções, sem preconceitos nem compromissos (Anarchicks não dão satisfações a ninguém!). Desde o Pop, Punk, Funk com cheirinho a Kuduro, Disco, Rock oblíquo com tendências Psyco, Gothic trips, and so on, and so on… Em suma: Riot Girl Power à portuguesa!
     Recentemente lançaram o seu primeiro longa duração intitulado “Really?!” pela editora independente Chifre. Gravado nos Blacksheepstudios por Makoto Yagyu (Paus, If Lucy Fell) e Fábio Jevelim (Riding Pânico), com mistura e masterização de Pedro Chamorra (Voxels) que já trabalhou com os Buraka Som Sistema.
     Em entrevista as Anarchicks falam-nos sobre o novo disco e os projectos para o futuro.

Made in Portugal: Como surgiu a banda Anarchicks?
Anarchicks: As Anarchicks começaram com uma conversa entre a Synth e  Pris via internet, sobre o desejo de formarem uma banda. A Priscila conhecia uma baterista, a Katari, que convidou e aceitou logo. Foi marcado uma jam session entre as 3 e foram logo alinhavadas ideias e músicas!! Faltava a peça final: uma guitarra e já sabiam que iam querer um elemento feminino também  Foi assim, que após algum tempo que surgiu a JD e com ela todo o quadro ficou completo. A partir daí foram muitos ensaios, concertos e cá estamos…

MIP: Não é muito comum vermos bandas só com raparigas. Assumem-se como uma banda que quer marcar pela diferença?
Anarchicks: Pela diferença mas não pelos sexos, mas sim pela musica. Acreditamos que a nossa musica é algo de novo e fresco.

MIP: A 21 de Janeiro editaram o álbum intitulado em “Really?!”. Como o definem?
Anarchicks: É um disco de rock no seu todo, tendo no entanto alguma variedade em termos de estados de espírito (músicas mais dançáveis, etc) e acima de tudo com uma atitude muito para a frente e  positiva.
Basicamente é a nossa manta de remendos, de cada uma de nós 🙂

MIP: O disco conta com a participação de Da Chick num tema. Como surgiu esta participação?
Anarchicks: A Da Chick ia actuar num evento que houve (Na Off/cina, referente ao dia da Mulher), no qual também íamos participar, e sendo uma pessoa cujo trabalho respeitamos e gostamos muito, convidámo-la para fazer um improviso connosco na musica “Rockstars”, que está no nosso 1º Ep., e ela aceitou. Correu muito bem!
Quando estávamos a gravar o álbum e chegámos à música “Dance”, pensámos logo que ela seria a pessoal ideal para fazer uma parte da música. Convidámos e ela aceitou logo.

MIP: “Restraining Order” é o single de apresentação do disco e foi disponibilizado para download gratuito. Com as quebras nas vendas de discos e com a facilidade que as pessoas têm cada vez mais em fazer downloads ilegais, consideram que disponibilizar música gratuitamente é o melhor para ambas as partes?
Anarchicks: É uma forma de promover, de dar música ao mundo, que é o que queremos. Na sua essência  a música deveria ser livre mas…os músicos também têm que..bring home the bacon. No entanto, o nosso objectivo é alcançar o máximo de pessoas possíveis por isso consideramos este um bom modo de assim o fazer. Venham aos concertos!!

MIP: Como é o vosso processo de composição? Uma de vós escreve as letras, outra compõe os temas ou fazem tudo junto?
Anarchicks: É tudo ao molho e fé em Deus!

MIP: Rock, pop, funk, punk, disco… Como definem mesmo o vosso estilo musical?
Anarchicks: Não definimos. Definir é colocar o som numa gaveta e é redutor.

MIP: O que podemos esperar de um concerto ao vivo das Anarchicks?
Anarchicks: Muita atitude, rock, passar um bom bocado, com muito barulho (mas do bom!)  muitas emoções, e a cereja no topo do bolo: ver a katari de língua de fora!!

MIP: Para além do lançamento do vosso disco, que mais podemos esperar de vós para este ano 2013?

Anarchicks: Queremos fazer muitos concertos e músicas novas.

MIP: Para os que ainda tem dúvidas em adquirir ou não o disco “Really?!”, dêem uma razão para o fazerem.
Anarchicks: Tem um artwork muito giro; o Cd parece um vinil em miniatura!
Falando mais a sério, se estiverem interessados em música do panorama nacional consideramos ser um bom investimento.

MIP: O que consideram que falta à música em Portugal? (se é que consideram que falta)
Anarchicks: Não falta nada, a música é o que ela é, e esta boa como está.

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Já disponível está o primeiro single a ser retirado deste futuro álbum, Restraining Order, para download gratuito aqui: http://chifre.org/anarchicks-restraining-order/

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