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Entrevista | Ash is a Robot “a qualidade musical está a crescer, mas ainda há um longo caminho a percorrer no que toca a mentalidades”

Ash is a Robot editaram no início deste ano o EP digital “Sympathetic Vibration” pela editora Farol Música, e assinaram contrato de Publishing com a MCent Publishing.

Em fevereiro iniciam a Tour  Europeia, que passará por Espanha, França, Reino Unido, Bélgica, Alemanha, entre outros países. 

Em entrevista ao Made in Portugal (MIP), os Ash is a Robot (A.R.) falaram-nos do novo EP, e das novidades que preparam para este ano 2015. 
Ash is a Robot

Ash is a Robot

Made in Portugal: Comecemos pela vossa história. Como surgiu os Ash Is A
Robot?

Ash is a Robot: Os Ash is a Robot surgiram das cinzas de outra banda, chamada Sympathy for Chaos, o Renato Sousa foi a ponte entre uma e outra. Todos os outros membros foram sendo convidados, entre encontros e colaborações anteriores felizes.
MIP: E por quê Ash Is A Robot para nome da banda?

A. R.: O nome Ash is A Robot surgiu como hipótese, entre diversas outras, e foi sugestão de um amigo e membro, vocalista da banda Sympathy for Chaos. Quanto à origem deixamos sempre em aberto para os leitores pesquisarem.

«pegámos em músicas do nosso primeiro álbum e fizemos uns arranjos diferentes»

MIP: “Sympathetic Vibration” é o vosso novo EP, com o selo da Farol Música. O que podemos esperar deste novo trabalho?
A. R.: Neste EP decidimos fazer algo diferente, pegámos em músicas do nosso primeiro álbum e fizemos uns arranjos diferentes. Tentámos que as músicas fossem mais acessíveis a um público diferente ao que estamos habituados a ter nos nossos concertos. E ainda lançámos uma música nova, com o mesmo intuito, chamada “Sleep Paralysis”.

«As bandas têm que ser versáteis, e muito mais num país pequeno como o nosso»

 

MIP: Como surgiu a ideia de renovar as músicas do vosso primeiro álbum, para formato acústico?

A. R.: Nós já tínhamos feito algumas aparições em formato acústico e achámos que precisávamos de um formato mais leve para chegar a outras pessoas. As bandas têm que ser versáteis, e muito mais num país pequeno como o nosso.

MIP: Esse lado mais acústico é também, uma forma de tentarem chegar a outros públicos?
A. R.: Foi, não só por esse motivo mas, também para mostrar o nosso lado Disco, Funk, Manouche, etc. Não nascemos de um estilo musical mas de uma combinação de várias experiências sonoras.

MIP: Este EP é apenas uma “introdução” a um novo alvo que tencionam editar, ou para já será apenas o EP?

A. R.: Sim é uma “introdução” já estamos a magicar umas coisas novas e que, inclusivamente, alguns desses novos temas vão estar na nossa setlist para estes próximos concertos.

MIP: Em fevereiro partem para uma tour europeia, mas para já neste mês podemos ver-vos nos palcos nacionais. Para quem nunca assistiu a um concerto vosso, o que pode esperar?
A. R.: Boa disposição, muita energia, boa música e paixão por aquilo que fazemos.
MIP: Como tem sido a experiência de atuar lá fora?
A. R.: Foi onde crescemos mais. Em ambientes extremos como, o estar longe de casa, budget reduzido, problemas técnicos, etc… O instinto seria de perder a cabeça com muita facilidade, mas nós vemos sempre as coisas de forma positiva. Se alguma coisa corre mal, só aí é que aprendes. E da próxima vez queocorrer já sabes o que fazer mais rapidamente.
MIP: Portugal não é muito do “movimento post-hardcore”, pelo que o feedback é mais positivo lá fora do que cá?

A. R.: Há muita gente por cá que gosta do “movimento post-hardcore” infelizmente não conseguimos chegar a todos. O feedback tem sido, maioritariamente, positivo por onde passamos, o que nos motiva mais para continuar.

 

«a qualidade musical está a crescer, mas ainda há um longo caminho a percorrer no que toca a mentalidades»

MIP: Mas, consideram que a mentalidade e abertura musical estão a mudar em Portugal?
A. R.: Acho que a qualidade musical está a crescer, mas ainda há um longo caminho a percorrer no que toca a mentalidades.
MIP: Para além de novos temas, o que mais podemos esperar dos
Ash Is A Robot neste ano 2015?
A. R.: Mais concertos, colaborações internacionais e esperemos que boas perspectivas financeiras para podermos continuar a fazer o que mais gostamos. E levar o nome Português para além mar.
MIP: Por último, após três anos de formação da banda, que avaliação fazem do vosso percurso até à data?
A. R.: Já passámos por muito, muitos concertos, alguns festivais, um álbum e EP, uma mão cheia de vídeos com milhares de views, só nos resta termos oportunidade de dizer “Este é o
nosso trabalho”
.

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