Uma das bandas que está a dar que falar, os ÁTOA! Assim se chamam porque no início foi assim, tudo era um pouco à toa: formaram uma banda do nada, fizeram canções quando lhes apetecia e sem grandes compromissos. Mas após terem ganho um concurso na plataforma digital Tradiio e terem assinado contrato discográfico com a editora Universal Music, tudo se tornou mais sério.

Os jovens Guilherme Alface, João Direitinho, Rodrigo Liaça e Mário Monginho – quatro amigos de 18 anos – têm agora dois objetivos: cantar em português e agradar ao público. Leia a entrevista que nos concederam. 

Como surgiram os ÀTOA?

Os ÁTOA surgiram Julho de 2014, eu e o Gui decidimos gravar um original em estúdio  porque queríamos partilhá-lo nas redes sociais. Como sabíamos que o Rodrigo tinha e tem um estúdio e o conhecíamos bem como músico, decidimos convidá-lo para gravar connosco. Mais tarde vimos que as nossas composições até tinham potencial e decidimos andar para a frente e arrancar com o projeto, para isso convidámos o Mário para tocar baixo.

Porque ÀTOA para o nome da banda?

Porque tudo acontecia, e algumas coisas ainda acontecem assim, à toa. As composições, as produções e às vezes os ensaios também.

Tem atuado nalguns palcos da Queima das Fitas e tem também já agendados vários concertos para os próximos tempos. Como tem sido o feed back do público aos vossos espetáculos?

Tem sido positivo. As coisas vão crescendo de concerto para concerto e mesmo durante os concertos o público vai aderindo no decorrer do espectáculo, pois ainda não nos conhecem.

Estão ansiosos por atuarem no palco de um dos maiores festivais do pais, o MEO Sudoeste?

Estamos! É uma grande responsabilidade mas nós trabalhamos muito para as coisas correrem bem. Vamos fazer uma festa!

Para quando estará disponível o vosso álbum de estreia?

Está previsto para o final de Setembro.

O que nos podem desvendar desse disco?

Vai ser um disco só de originais, é um disco que nos diz muito porque fala das nossas histórias e sentimentos. Podem esperar um disco muito completo e diversificado!

Como foi gravar o videoclip do tema “Falar a Dois” num dos prédios mais altos de Lisboa?

Foi uma experiência muito boa! Trabalhámos com grandes profissionais e com uma grande equipa. Estava frio e tinha que parecer que estávamos numa noite de primavera. Não foi fácil, mas foi um grande desafio.

Quais as vossas ambições no mundo da música?

Queremos trazer coisas novas, queremos poder dar um contributo positivo à música nacional, ambicionamos escrever boas letras em português e gostávamos de ajudar a que o público do nosso país fique apaixonado pela música portuguesa.