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Entrevista | Brass Wires Orchestra “É um disco com uma sonoridade sem comparação em Portugal”
“Cornerstone” é o álbum de estreia dos Brass Wires Orchestra, gravado nos Black Sheep Studios por Makoto Yagyu (PAUS) e Fábio Jevelim (PAUS) e masterizado nos Abbey Road Studios (Londres) por Frank Arkwright (responsável pela masterização também do álbum Neon Bible, dos Arcade Fire).

O disco é composto por 10 temas originais e pode ser adquirido na plataforma iTunes ou escutado através do serviço de música em streaming Spotify. Também no Spotify, os Brass Wires Orchestra podem ser encontrados através de um perfil oficial através do qual os utilizadores são convidados a seguir as playlists de cada membro dos BWO (Perfil Spotify: brasswiresorchestra).

Made in Portugal: Comecemos pela pergunta típica: Como surgiu os Brass Wires Orchestra?
Brass Wires Orchestra: Os BWO surgiram de uma vontade mútua de criar um projecto musical que se regesse por determinadas linhas estéticas e sonoras. Linhas essas que haviam sido pouco ou nada exploradas em Portugal.

«As nossas expectativas em relação ao mundo da música vão alterando com o tempo»

MIP: Passaram das ruas de Lisboa a atuar nos maiores festivais do País e a serem dinstinguidos internacionalmente. As expectativas que tinham neste mundo da música tem sido superadas?
BWO: As nossas expectativas em relação ao mundo da música vão alterando com o tempo e com a experiência. No início as nossas expectativas foram postas num lugar bem alto por culpa do rápido sucesso que tivemos. No entanto foram baixando quando se tratou de editar o disco, dado que esteve à espera mais de um ano para ser lançado.

MIP: Em 2012 atuaram em Londres no Hard Rock Calling. Este foi um dos vossos grandes momentos enquanto banda?
BWO: O HR Calling foi um momento bonito para nós como banda. A primeira viagem estrangeira de uma banda é sempre marcante.

«É um disco ingénuo e com muito coração»

MIP: “Cornerstone” é o vosso álbum de estreia. Falem-nos um pouco deste disco.
BWO: O Cornerstone é um apanhado das músicas que foram sendo feitas desde que começámos a compor. É um disco ingénuo e com muito coração. Reúne muitas das nossas influências da altura e achamos que resultou num trabalho forte e bonito. É um disco com uma sonoridade sem comparação em Portugal.

MIP: Quais as expectativas para este primeiro trabalho?
BWO: Não temos grandes expectativas, vamos vivendo um dia de cada vez.
O nosso maior objectivo nesta fase é a divulgação porque achamos que o disco está acessível a todos e que só precisam de uma oportunidade para conhecê-lo.

«um início de pedra e cal do que esperamos ser uma carreira de longa duração»

MIP: Porque intitularam o disco de “Cornerstone”? Por ser a primeira ‘pedra’ de uma grande obra? 
BWO: Cornerstone é isso mesmo, um início de pedra e cal do que esperamos ser uma carreira de longa duração como BWO.

MIP: O disco tem como apoio da rádio Antena 3, mas a nível de editora, estão agregados a alguma ou editaram este trabalho de forma independente?
BWO: Neste momento estamos ligados à SONY Music.

MIP: Sendo que vocês são vários a integrar a banda é difícil chegar a um consenso final?
BWO: O facto de sermos todos grandes amigos facilita muito na altura das decisões.

MIP: Quais as vossas influências musicais?
BWO: As nossas influências vão mudando ao longo do tempo como seria de esperar, mas as influências presentes no álbum são principalmente Arcade Fire, Mumford & Sons, Fleet Foxes.

«A internacionalização é sem dúvida um grande objectivo»

MIP: A internacionalização é um objetivo?
BWO: A internacionalização é sem dúvida um grande objectivo, por acharmos que temos um produto apelativo para esse propósito.

MIP: Há músicos que dizem que Portugal é um país pequeno no que toca a abertura de diferentes géneros musicais. Sentem que essa mentalidade aos poucos vai mudando?
BWO: Sentimos que aos poucos o público jovem vai abrindo espaço para bandas como nós existirem em Portugal.

MIP: A nível de concertos para os próximos tempos, como está a vossa agenda?
BWO: Para já temos um concerto em Leiria no dia 11 de Outubro, mas estamos a desenhar uma tour de anfiteatros e auditórios para o Inverno.

«Obrigado aos que nos acompanham, trabalhamos para nós mas por vocês!»

 

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