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Entrevista | Bruno Gomes

Bruno Gomes natural da cidade de Barcelos lançou-se no mundo da música a solo em junho com o álbum “Um Caso Fundo”.
Antes do lançamento do seu primeiro álbum a solo participou no programa “Operação Triunfo” em 2010.
Humilde e apaixonado, apoiado por uma legião de fãs que entretanto surgiu com o sucesso obtido no programa televisivo, decide avançar para uma carreira a solo e fazer da música a sua verdadeira paixão.
Desde sempre que Bruno Gomes tem a música dentro de si e com apenas 15 anos decide participar em vários concursos onde vence alguns prémios, nomeadamente o “Barcelos para a Música” onde arrecadou o galardão duas vezes consecutivas. Com o Conservatório de Barcelos acrescentou conhecimento musical e aprumou o seu notável talento. Para além de possuir uma voz encantadora, Bruno Gomes escreve as suas letras, compõe as suas músicas, toca guitarra acústica, bateria, teclados e sintetizadores. Um músico de mão cheia, que estuda  na Escola de Jazz no Porto.
O seu álbum de estreia “Um Caso Fundo”, título que também dá nome ao single é um disco muito pessoal e intimista.
Em entrevista ao Made In Portugal o jovem cantor de 26 anos falou-nos do seu percurso musical, do seu primeiro álbum e dos projetos para o futuro.

Made In Portugal: Como surgiu o teu gosto pela música? Fala-nos um pouco do teu percurso.
Bruno Gomes: O meu gosto pela música surgiu bem cedo quando me lembro de ainda bebé, recorrer a um espelho e alguns acessórios domésticos da minha mãe para simular concertos ao vivo, tentando dessa forma cantarolar canções como por exemplo uma canção eterna dos Europe “The Final Count Down”.

MIP: Em 2010 participaste na Operação Triunfo da RTP. O programa foi uma rampa de lançamento para o teu primeiro álbum a solo?
B.G.: De certa forma participar na OT permitiu que mais pessoas me conhececem como é lógico, mas este disco já estava pensado mesmo antes dos primeiros castings da OT.
Na minha opinião o trabalho é que conta, não existem rampas onde te possas “esconder”…

MIP: O que há de diferente entre o Bruno antes de ter participado no programa e depois?
B.G.: Um Bruno um pouco mais maduro talvez, consciente de que o caminho na música se controi muito devagar. Nunca fui um homem de ilusões, gosto de sonhar,  sim, mas prefiro ter os pés na terra como se costuma dizer…

MIP: Como defines o álbum “Um Caso Fundo”?
B.G.: O disco “Um Caso Fundo” é um disco pessoal e intimista que fala sobretudo da minha vida e de histórias que vivi durante o meu percurso até aos meus 26 anos.

MIP: Todas as tuas canções são escritas por ti? Onde te inspiras para escreveres tão belas canções de amor?
B.G.: Exceptuando as canções “Noite” e “Ficou Marcado” todas as outras são letras minhas ou em conjunto com um amigo de longa data, gosto de falar com o coração por achar que todos nós temos histórias em comum e uma necessidade enorme de “desabafar” com a vida. É isso mesmo que faço, recorro ao papel e à caneta para descrever o que sinto.

MIP: Brevemente irás lançar o segundo single “veneno”. Que mais novidades reservas para os teus fãs?
B.G.: Reservo uma canção que ficará em segredo, para além disso estamos já a pensar num segundo “Videoclip” e quem sabe se um dia não posso vir a cantar no Coliseu do Porto…

MIP: Para além do teu projeto a solo, tens ainda um outro projeto musical: Groove Attack. Queres-nos falar um pouco sobre o grupo?
B.G.: Groove Atack nasceu sainda na altura da Ot, quando eu, o Diogo, o Carlos e o João passavamos muitas horas a partilhar o gosto pela música.
Foi então que começamos a escrever as nossas canções e a criar as nossas próprias melodias.
Criamos um single para o nosso primeiro trabalho, mas neste momento estamos num momento de pausa, dado que , cada um de nós tem a sua vida, os seus projetos e as suas prioridades.

MIP: O que ambicionas para o futuro?
B.G.: Para o meu futuro ambiciono amadurecer como cantor, como homem e como músico, quero continuar a escola de Jazz do Porto, recolher toda a formação que os grandes profissionais intervenientes me podem trazer e claro, gostava  um dia de poder fazer um dueto com Jorge Palma.

MIP: Como defines atualmente, a música que se faz em Portugal?
B.G.: Na minha opinião faz-se muito boa música em Portugal, estamos a crescer, a cada dia que passa surgem novos projetos, novos talentos em todos os estilos, acho que estamos numa fase de transição por defender que as pessoas a médio prazo vão consumir a boa música que se faz em Portugal.

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