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Entrevista | Caelum’s Edge apresentam “Enigma” como um álbum completo e diversificado

Os Caelum’s Edge são uma banda de space rock, pop/rock do Barreiro, vencedora da primeira edição do concurso EDP Live Bands. O novo disco, “Enigma”, saiu a 29 de janeiro pela Sony Music Portugal e “O Jogo” é o primeiro single.

Os Caelum’s Edge apresentam agora o seu primeiro álbum “Enigma” e levam-te numa viagem, com canções em português e inglês. Fruto de um intenso e apaixonante trabalho, o novo disco, mais maduro e com vista a um público mais vasto, entoa melodias épicas e encorpadas, mostrando uma faceta emocional com assuntos que versam acerca de viagens interiores, relações humanas e a saudade, um tema tão português.

A banda é composta por Pedro Correia (voz e guitarra), Diogo Costa (guitarra e teclado), José Ganchinho (baixo) e Diogo Lopes (bateria).

Caelum’s Edge_Enigma_banda_2016

É um álbum muito completo e diversificado

“Enigma” é o vosso álbum de estreia. Como definem este trabalho?
Na nossa humilde opinião, achamos que o “Enigma” é um álbum muito completo e diversificado, agradando a quem gosta de música alegre, menos alegre, comercial, menos comercial, baladas, a quem sempre gostou da nossa veia rockeira ou até mesmo instrumental e é, acima de tudo, uma estreia: contém músicas em português e inglês. Neste álbum podem encontrar temas como saudade, dor de quem perde alguém, amizade e desilusão, paixão ou sonhos e realizações pessoais. Outras são apenas histórias fictícias a que quisemos dar vida e torná-las em canções. Este álbum é, sem dúvida, uma prova do amadurecimento pessoal e coletivo da banda.

E porque intitulam o álbum como “Enigma”?
Desde o início da preparação e composição deste nosso primeiro álbum que queríamos que este tivesse um nome direto, fácil, mas de caráter misterioso. “Enigma” pareceu-nos perfeito e foi cuidadosamente escolhido para que fosse lido e compreendido de maneira igual nas duas línguas que versam as músicas do álbum (inglês e português). E existe de facto um enigma para ser descoberto neste disco, fica o desafio.

Sempre interpretaram temas em inglês, mas neste vosso primeiro álbum apresentam-nos também alguns temas em Português. A vossa intenção é não se restringirem a uma só língua?
O Pedro (vocalista) confessa que sempre lhe foi mais fácil escrever em inglês. Aliás, este álbum é para ele uma estreia e realização pessoal, sendo que, como letrista principal, foi a primeira vez que se aventurou na sua língua nativa. Não veio como uma necessidade, mas sim como um desafio. Desde o nosso primeiro EP que nos perguntavam porque é que só escrevíamos em inglês, já que somos portugueses e temos uma língua extraordinariamente rica. Respondíamos sempre que não havia nenhuma razão em específico e que não o negaríamos fazer num futuro próximo: acabou por ser no “Enigma”, o nosso primeiro álbum.

Nós gostamos de ver o lado positivo das derrotas: o lado da aprendizagem que dali retiramos

Caelum’s Edge_Enigma_banda_Venceram o EDP Live Bands e arrecadaram o segundo lugar no Hard Rock Rising Competition 2013. Estes concursos foram importantes para o vosso crescimento enquanto banda e para que hoje tenham à venda o vosso primeiro álbum?
Para os Caelum’s Edge, a vitória do EDP Live Bands foi um prémio pelo esforço e dedicação desde sempre manifestado pela banda. Mais do que isso, foram várias portas que se abriram, desde a possibilidade de poder atuar num dos grandes palcos do NOS Alive à gravação e edição do nosso primeiro disco pela Sony Music Portugal. Não foram boleias, porque muito tivemos de percorrer por nós próprios mesmo depois deste triunfo, mas foram oportunidades que decidimos agarrar com muita força e fazê-las valer a pena. Tem estado a valer.
O segundo lugar no Hard Rock Rising 2013, apesar de muito positivo, pode também ser encarado como uma derrota. E nós gostamos de ver o lado positivo das derrotas: o lado da aprendizagem que dali retiramos, o lado em que se calhar aquele ainda não era o momento e em que teremos de trabalhar mais e melhor para alcançar os nossos sonhos.
Acima de tudo, estas pequenas grandes vitórias são uma validação do nosso trabalho e indicador de que estamos a percorrer o caminho certo.

Que conselhos podem deixar aos concorrentes que irão participar na 3.ª edição do EDP Live Bands?
Nunca desistam, invistam o melhor de cada um e acreditem com toda a força no que fazem. Se se tratar de um trabalho coletivo, como uma banda, certifiquem-se que todos puxam para o mesmo lado. E, muito importante, mostrem-se recetivos à mudança e opiniões externas. Mudança também pode significar evolução.

Para o futuro, quais as vossas ambições?
A banda está super focada no presente, mas é claro que tem os seus objetivos a médio/longo prazo. Fazer a nossa música chegar ao maior número de pessoas possível e de uma forma positiva, agradando-as, é um deles! Não há nada melhor do que ver que o nosso trabalho tem um propósito e é válido para alguém. Felizmente existe em nós, como grupo, um espírito de união, força e amizade muito grande. Isso, aliado a muito trabalho e dedicação, já é por si uma pequena grande vitória. Tudo o resto virá por acréscimo.

Curiosidade: porque o nome Caelum’s Edge?
Arranjar um nome para uma banda é sempre aquele eterno dilema inicial: muitos nomes parecem ser engraçados, mas nenhum parece certo! Como tal, e como desde o início da banda que quisemos associar-nos a temas como “Espaço” e “Universo”, iniciámos a nossa pesquisa em nomes de galáxias, cometas, planetas, etc.
“Caelum”, proveniente do latim, significa “céu”. “Edge”, do inglês, traduz-se em “fim”, “limite”. Quisemos com este nome deixar a pergunta no ar se, de facto, o céu tem um limite. Curiosamente, Caelum é também o nome de uma constelação situada no hemisfério celestial sul.

Acompanhe os Caelum’s Edge em: facebook.com/CaelumsEdge

 

 

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