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Entrevista | Casual Attraction
Breve Biografia
Os Casual Attraction nasceram em 2008.
Em 2009 editaram o primeiro disco “At First Sight”, que conta com a voz de Ru, à qual de junta a de Stella Sousa, na reedição de autor. 
A 1 de Maio de 2013 chegou ás lojas o EP “From Scratch”. Cinco temas pop-rock, com vestígios de blues, folk e música tradicional. É cantado a uma voz apenas, assinalando uma nova etapa na jornada do grupo.
Mudam-se os tempos, mudam-se os intérpretes, mas permanece o desígnio principal da banda: viajar ao ambiente musical dos anos 70 e 80 e resgatar algumas das sonoridades que lá se perderam.
Leia a entrevista e conheça melhor a banda.



Made in Portugal: Como nasceram os Casual Attraction?
Casual Attraction: A banda foi “nascendo” aos poucos, sendo que consideramos o tempo até agora uma fase de ajuste e conhecimento. Na fase embrionária, a ideia surgiu com um convite  “casual” que lancei ao Tiago,para “ver umas ideias” que eu estava a trabalhar. A partir daí as coisas foram acontecendo, até nos tornarmos nesta “família” que somos em palco.

MIP: O nome do grupo foi escolhido por alguma razão especial?
C. A. O nome representa uma sinergia que surgiu de forma casual, na altura também pareceu adequado por funcionarmos com duas vozes. Agora pela diversidade de todos se ter fundido numa musicalidade única.

MIP: Para quem não vos conhece como se apresentariam musicalmente falando?
C. A. Fazemos musica pelo prazer de tocá-la para o público. O género foi gradualmente se transformando dentro do pop-rock com raízes blues e folk, no que tocamos hoje. alguma “casualidade” nos concertos. Há muito espaço em aberto para explorarmos e comunicarmos em palco. Acho que essencialmente representamos algo que se tem vindo a perder com a massificação… A vontade de tocar, pelo prazer da musica, sem pensar excessivamente no marketing ou rótulos.

MIP: “From Scratch” é o mais recente disco. Podemos considerar que este disco
assinala uma nova etapa da banda?
C. A.: Claramente. Após a saída da nossa segunda cantora, foi um processo de reconstrução (daí o título do álbum). Em que encontramos um novo caminho. Mas a música é como a vida, com altos e baixos, e não se pode planear tudo. O facto de sermos independentes também nos deixou mais livres para experimentar, arriscar, e aprender com os erros.

MIP: O tema “Standing by the window” faz parte da banda sonora de uma novela
da TVI. É com agrado que vêem a vossa música dar vida a personagens e desta forma darem a conhece-la a quem não conhece?
C. A.: Claro, nada como uma grande produção nacional para “dar vida “à nossa música. É com agrado que vimos a nossa musica associada à historia de amor mais “casual”, mas também, talvez a mais intensa da novela.

MIP: O que podemos esperar de um concerto ao vivo dos Casual Attraction?
C. A.: Para começar músicos com prazer e paixão de tocar. Por outro lado tentamos manter sempre a nossa proximidade com quem nos ouve. Estamos a tocar para as pessoas, não apenas para nós. Tentamos manter o público envolvido, atraído, mas ao mesmo tempo temos espaço para mostrar o que gostamos de tocar. Um concerto nunca é igual a outro. Há sempre espaço para o inesperado, para o “casual”…

MIP: Quais os vossos objetivos e projetos para o futuro?
C. A.: Crescer. Integrar cada vez mais a musica na nossa vivência, no nosso dia a dia. Um passo de cada vez, tentamos não planear demasiado, pois a vida é um “jogo de xadrez” difícil de prever. Mas queremos chegar ao vivo a mais pessoas, e penso que essa será a vontade principal que agora nos mobiliza.

MIP: Como definem atualmente a música em Portugal?
C. A.: Apesar de estar dotado de gente extraordinária, Portugal é e sempre foi um país pequeno, o que torna a quantidade de palcos que temos no meio interno, reduzido. Isto faz com que tenhamos de fazer tudo com condições mais adversas, com mais luta e suor, que se calhar em países que admiramos no nosso imaginário musical.
Apesar das adversidades, as pessoas têm muita vontade de música por isso acho que as coisas têm vindo a mudar. Talvez um pouco mais de cultura e um pouco menos de “fama” não fizesse mal…e pensar aos poucos que temos um mercado lá fora, que também merece arriscar, sem medos… a incerteza é normal de quem arrisca.

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