Made in Portugal: Comecemos pelas apresentações. Quem é o Dj Frechaut?
Dj Frechaut: O DJ Frechaut é um jovem DJ, sobretudo um amante da música electrónica que leva a profissão de DJ a sério. Tem as ambições que qualquer jovem tem e que já possui algum trabalho desenvolvido.

MIP: Como surgiu o interesse pela música electrónica?
Dj Frechaut: O interesse surgiu por volta dos 15 anos quando comecei a “sair à noite” mas só aos 16 anos decidi investir nesta área, pois descobri que um amigo meu era dj, foi ai que me entusiasmei e lhe pedi para me ensinar a tocar, nesse aspecto tenho que agradecer ao meu amigo Dj kura.

MIP: A tua primeira atuação numa discoteca foi aos 17 anos. Desde essa primeira atuação até agora, o que mudou em ti enquanto dj?
Dj Frechaut: O que realmente mudou foi a confiança, leitura de pista, técnica, e o vício de ter uma pista cheia a interagir comigo.

MIP: Para além de inúmeros espaços em Portugal, já atuaste também em Espanha. Como foi a experiência?
Dj Frechaut: Foi bastante boa, pois toquei em casas com bastantes pessoas e um party people dos melhores que já senti.

MIP: “Summer Love” é o teu primeiro EP digital. Fala-nos deste EP. Como o defines?
Dj Frechaut: É um EP que pode ser considerado Mainstream, onde tento juntar 3 músicas minhas com estilos diferentes desde o Chill-house ao House Progressivo, mas sempre virado para o mainstream, que é um dos estilos que gosto.

MIP: Com que dj internacional gostavas de partilhar a cabine? Porque?
Dj Frechaut: Com o Roger Sanchez. É o meu ídolo. Gostava de ver tudo o que faz ao vivo. Também gostaria de partilhar com o David Guetta, adorava ver a energia que ele transporta.

MIP: E nacional?
Dj Frechaut: O Pete That Zouk, por ainda não ter tido oportunidade de estar com ele na cabine. É um dj carismático que se tem revelado uma excelente pessoa, que leva a nossa profissão a sério e tem dado oportunidades a jovens promessas.

MIP: Para que artista/banda nacional (não dj) gostavas de fazer um remix?
Dj Frechaut: É uma pergunta difícil, pois gosto de vários artistas e bandas, mas adorava experimentar fazer uma remistura ao Richie Campbell, apesar de não ter bem a certeza se funcionava, sendo que o estilo é completamente diferente. Também gostava de trabalhar um dia com as vozes de cantoras como a Aurea e Carolina Deslandes.

MIP: Que planos tens para o futuro?
Dj Frechaut: Produzir cada vez mais e melhor os vários estilos de música com que me identifico. Conhecer o maior número de referências da minha área tanto nacionais como internacionais e poder produzir com eles. Tocar nas melhores casas do País e lá fora, e sobretudo não parar de aprender.

MIP: Como avalias atualmente a noite em Portugal?
Dj Frechaut: Acho que a noite não está nada bem, há discotecas que obviamente são excepção e conseguem apresentar sempre qualidade, mas no geral está muito mal, por inúmeros fatores…
Cada vez há mais “djs” que por muito maus profissionais que sejam conseguem ter acesso às discotecas, ou porque são pessoas mediáticas e decidiram ser dj. Ou até porque conhecem os promotores das festas e tocam de borla. A outra questão que me está a preocupar são os estilos de música que se ouvem nas discotecas que é quase tudo menos house, mas eu compreendo, a noite não deixa de ser um negócio também.

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