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Entrevista | Lotus Fever «É um álbum conceptual de rock progressivo e psicadélico, mas sempre com ideias e influências de diferentes estilos»

“Search for Meaning” é o primeiro trabalho de longa duração dos Lotus Fever. O álbum foi financiado pelos fãs numa campanha de Crowdfunding e produzido pela banda e por Ramón Galarza nos estúdios Tchatchatcha.
Em entrevista, a banda constituída por Bernardo Afonso, Diogo Teixeira de Abreu, Manuel Siqueira e Pedro Zuzarte, falou-nos deste disco e dos projectos para o futuro.



Made in Portugal: Em maio do ano passado mudaram de nome. De Roadies para Lotus Fever. O que vos levou a esta mudança?
Lotus Fever: Foi apenas uma questão de Marketing. Quando começámos a trabalhar com aFirma e a planear a sério toda esta fase, pensámos que um novo nome poderia ser uma boa solução para a nossa imagem e foi isso que aconteceu.

MIP: E porque o nome Lotus Fever?
Lotus Fever: Apenas uma brincadeira com o facto de nos termos conhecidos todos na Índia, em diferentes situações da nossa vida. Na altura, eu e o Diogo apanhámos uma doença local que dão o nome de febre de Lótus. Começámos nessa altura a tocar as primeiras coisas todos juntos, e achámos piada que Lotus Fever pudesse revisitar esse momento da formação da banda.

«é um álbum conceptual de Rock Progressivo e Psicadélico, mas sempre com ideias e influências de diferentes estilos»

MIP: “Search for Meaning” é o vosso primeiro álbum. Como definem este trabalho?
Lotus Fever: Torna-se mais difícil para nós poder definir o álbum, exactamente por termos sido nós a criá-lo. Mas é um álbum conceptual de Rock Progressivo e Psicadélico, mas sempre com ideias e influências de diferentes estilos. Procurámos criar a maior coesão possível entre as músicas do álbum, para que as pessoas possam encontrar um significado em toda a história, que é contada ao longo dos 12 temas.

MIP: A campanha de crowdfunding foi fundamental para terem actualmente o vosso disco à venda?
Lotus Fever: Sim, sem dúvida nenhuma. Os nossos fãs foram irrepreensíveis! Quando lançámos a campanha responderam em massa. Foi muito gratificante ver aquela gente toda a contribuir para a produção de um futuro álbum. Este disco é também de todos os fãs que o tornaram possível.

MIP: Quem esteve a cargo da composição e produção do disco?
Lotus Fever: A composição do disco é dos Lotus Fever, sendo que nós os 4 contribuímos todos para todas as fases de composição. É algo muito natural na nossa maneira de trabalhar. A produção do disco foi feita a meias entre o Ramón Galarza e nós.

«estamos de consciência tranquila por termos dado o nosso melhor»

MIP: Quais as vossas expectativas em relação a aceitação do público?

Lotus Fever: Estamos um pouco receosos, como é normal, por representar bastante na nossa carreira.
Mas, pelo menos, estamos de consciência tranquila por termos dado o nosso melhor e feito um álbum que nós próprios gostamos imenso. Isso é meio caminho andado para que os nossos fãs também possam gostar.


MIP: Irão apresentar o novo trabalho em várias salas do país. O que podemos esperar desses concertos?
Lotus Fever: Vão ser concertos onde vamos explorar e aperfeiçoar a dimensão live deste disco. Muitas das músicas têm um grande poder ao vivo e como gostamos de preparar os concertos como se de um álbum se tratasse, penso que quem nos for ver vai ter certamente um bom espectáculo.

MIP: O que vos distingue de outras bandas nacionais?
Lotus Fever: É uma pergunta demasiado vasta. Existem muitas bandas neste momento em Portugal, de diversos estilos e com ideias igualmente boas. Tentamos criar o nosso próprio som, com as nossas ideias e trabalhamos para crescer. Procuramos também explorar uma vertente progressiva e psicadélica que ainda pouca malta explorou em Portugal, nos últimos anos.

«As nossas ambições para já são alargar a nossa base de fãs e proporcionar grandes espetáculos ao vivo»

MIP: Quais as vossas ambições neste mundo da música?
Lotus Fever: Todos nós queremos fazer da música vida e por isso trabalhamos para ter músicas que nós próprios adoremos e fazer espectáculos que deixem as pessoas espantadas. As nossas ambições para já são alargar a nossa base de fãs e proporcionar grandes espetáculos ao vivo.

«Vale a pena ouvir música portuguesa!»

MIP: De um modo geral como avaliam a música nacional?
Lotus Fever: Acreditamos que nunca se fez tanta e tão boa música em Portugal. Atravessamos um período com muitas ideias e trabalhos muito competentes, ao nível da música internacional que costumamos importar. Vale a pena ouvir música portuguesa!

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