Made In Portugal: Vocês já tocavam em conjunto noutra banda e também são membros de projetos em paralelo. De quem partiu a ideia de formar os Maltês?
Maltês: A outra banda já era Maltês. Isto é a continuação de uma coisa que já existia.

MIP: Este projeto é completamente diferente dos anteriores? Em que aspetos? 
Maltês: É diferente porque não é descaradamente rock. Voltámos a agarrar nas guitarras acústicas e a composição mudou.

MIP: Lançaram agora o EP de estreia. A nível de sonoridade como a caracterizam?
Maltês: Nem português, nem americano… Atlântico, talvez.

MIP: Nas vossas letras é notório um jogo de palavras permanente, pelo menos assim parece. Que mensagem pretendem passar através da metáfora dos animais?
Maltês: “Jogos de palavras”: são culpa do cérebro. Os animais têm todos mensagens diferentes e uns gostam mais de ser metáforas do que outros.

MIP: Têm tido a oportunidade de apresentar o vosso trabalho ao vivo? Como tem isso o feedback das pessoas?
Maltês: Temos tocado ao vivo que é o que gostamos. Temos tido bom feedback, das pessoas e do outro.

MIP: Consta que os vossos concertos são muito animados. Como são os Maltês em palco?
Maltês: Não há concertos iguais (o que é bom), mas em palco estamos à vontade. Sempre no limite, sem chegar ao animalesco, porque daí não há retorno.

MIP: Já pensam no futuro do grupo? Quais os vossos desejos em relação dos Maltês?
Maltês: Maltês é para durar o tempo que for preciso… E é preciso durante muito tempo!

MIP: Como definem atualmente a música em Portugal?
Maltês: A música em Portugal está mais ou menos como tudo o resto: Foleiro. Felizmente em termos criativos parece não haver crise.

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