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Entrevista | Ricardo Azevedo “as canções são trabalhadas durante muito tempo, tanto a nível melódico, como nas letras”

Ricardo Azevedo nasceu em Espinho mas cedo foi viver com os pais para Santa Maria da Feira, concelho onde ainda reside. Foi a mãe que o incentivou a entrar no mundo da música (tocando viola e cantando).


Foi membro de várias bandas efémeras de Santa Maria da Feira, entre 1991 e 1999. Em 2000 ingressou na banda EZ Special, como vocalista, onde permaneceu até finais de 2006 cantando em inglês. Por essas alturas, decidiu partir para uma carreira a solo, compondo e cantando canções em português.


Em 2007, publica o seu primeiro álbum a solo Prefácio, em que todas as canções têm letra e música de Ricardo Azevedo. Um dos temas mais popular deste trabalho foi “Pequeno T2”.
A 15 de Junho de 2009 lança o seu segundo álbum a solo, O Manual do Amor, um trabalho que teve como tema de apresentação “Beijo (O Lado Mais Puro)”.
Este ano 2012 Ricardo Azevedo lançou o seu terceiro álbum, Frente e Verso.
Em entrevista o cantor fala-nos deste seu novo trabalho e dos projetos que já tem em mente, para o futuro.

Curiosidades:
» Um álbum:  “Mingos e Samurais” do Rui Veloso
» Uma música: “Thunder road” do Bruce Springsteen
» Um livro: “Ao encontro do teu silêncio” de Sérgio Ferreira
» Um filme: “O padrinho” de Francis Ford Coppola

Made In Portugal: Começamos a conhecer o Ricardo Azevedo como vocalista da banda EZ Special, mas em 2007 lançou-se no mundo da música a solo. O que o levou a esta mudança? Sempre teve o desejo de ter uma carreira a solo? 
Ricardo Azevedo: Foi o desejo de fazer um trabalho diferente e fazê-lo à minha maneira. E tal não seria possível numa banda.

MIP: “Frente e Verso” é o seu 3º trabalho de originais. Como o descreve?
R.A.: É um disco de canções simples  e melodiosas. Retrato a vida, de frente e de verso. Procurei um equilíbrio.

MIP: “O Amor Não Me Quer Encontrar” é o single de avanço, tema composto por si, tal como os restantes temas do álbum. Onde vai buscar a inspiração? Como surge tão belas canções?
R.A.: Muito obrigado! Surgem espontaneamente. Vou compondo e depois quando acho que tenho o material certo, parto para a gravação. No entanto, as canções são trabalhadas durante muito tempo, tanto a nível melódico, como nas letras.

MIP: Analisando o álbum, vejo que as canções têm dois lados. O lado mais ‘in love’ e o lado mais vincado para a vida, com uma mensagem positiva (ex. o tema “Um Dia Perfeito”). O nome do álbum está relacionado com estes dois lados?
R.A.: Sim. Como disse  atrás procurei um equilíbrio. Há canções mais positivas e depois há canções  mais introspectivas.
Adoro o lado romântico, mas não gosto de ser catalogado apenas como tal. Gosto de ser versátil.


MIP: Desde que se lançou a solo, nunca mais apresentou ao público temas em inglês. Porquê? 
R.A.: Para não causar confusão no ouvinte. Mas no futuro gostava de voltar ao inglês. No entanto, nunca abandonarei o Português.

MIP: No próximo dia 27 de Setembro vai apresentar o álbum “Frente e Verso” num concerto no Paradise Garage. O que pode esperar o público desse concerto?
R.A.: Um grande concerto! Vou tocar todas as canções do novo disco , intercalado com os meus sucessos do passado.

MIP: Até ao momento qual o concerto que mais o marcou?
R.A.: Foram muitos! O mais recente, que guardo com carinho, foi o concerto que dei no Castelo de Santa Maria da Feira em Julho passado.

MIP: Um dos temas que não falha nos seus concertos e que o público mais quer ouvir é o tema “Pequeno T2” que pertence ao seu primeiro álbum a solo. Esperava que esse álbum tivesse o sucesso que teve, em particular o tema “Pequeno T2”?
R.A.: Não! Tinha dúvidas que o “Pequeno t2” vingasse como single. Mas felizmente, na música também há boas surpresas.

MIP: Que projetos tem para o futuro?
R.A.: Gostava de voltar ao Inglês, nem que fosse apenas gravar uma canção. Gostava de lançar um disco infantil…Também tenho novas canções em Português que quero gravar. Vou continuar bastante produtivo!

MIP: Como define atualmente a música em Portugal e a abordagem da mesma por parte das rádios nacionais?
R.A.: A indústria musical em Portugal está numa crise muito grave. Há poucos concertos e vendem-se muito poucos cds. No entanto , não podemos baixar os braços. Eu optei por fazer as coisas à minha maneira! Paguei todo o meu disco, faço os meus vídeos e estou a tratar do meu agenciamento e da minha gestão de carreira. E está a correr muito bem!
As rádios nacionais neste momento tocam muita música Portuguesa. Pessoalmente, não tenho razões de queixa.

Acompanhe Ricardo Azevedo através do seu facebook oficial.

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