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Entrevista | Sequin «Admiro muito o trabalho que a produção do Fusing está a fazer para trazer aos portugueses a música nacional»

Sequin, o projeto a solo de Ana Miró atua no FUSING Culture Experience no dia 16 de agosto. Neste concerto a jovem irá apresentar o seu primeiro disco “Penelope”. 
Em entrevista falou-nos das expectativas que tem em relação ao festival da Figueira da Foz e do que podem os festivaleiros esperar do seu concerto. 



MIP: Como e quando surgiu o projeto Sequin?
Sequin: O projecto nasceu em 2012, tinha uma vontade imensa de fazer música. Depois de ter tido imensos projectos em conjunto com outras pessoas comecei a ter vontade de fazer música sozinha, e sequin é o resultado dessa experiência a solo.

«um lado mais negro, com músicas tensas e melancólicas, e um lado mais festivo, com músicas alegres»

MIP: “Penelope” é o teu primeiro disco. Como o descreves?
Sequin: É um disco pessoal, muito introspectivo, que varia entre um lado mais negro, com músicas tensas e melancólicas, e um lado mais festivo, com músicas alegres, ingénuas e cintilantes.

MIP: E porque o nome “Penelope”?
Sequin: A história da figura mitológica sempre me intrigou, sobretudo porque nunca é muito evidenciado o papel da personagem feminina numa historia como a do Ulisses. O nome é lindíssimo e a ponte que fiz entre a espera, persistência e a fidelidade demonstrada pela Penelope mitológica, vai muito de encontro à minha relação pessoal com a música em si.

MIP: Foi difícil o processo de criação, composição do disco?
Sequin: Não foi nada difícil. Adoro criar música e compor este disco para mim foi mais uma necessidade, precisava de extrair o que estava dentro de mim, e a música é a minha catarse predilecta.

MIP: Quais as tuas influências musicais?
Sequin: Tenho imensas influências, adoro música e sou bastante polivalente em relação aos estilos que ouço. Posso nomear algumas coisas que gosto e que me motivam também a fazer música: The Knife, Jessy Lanza, Bat for Lashes, Radiohead, Portishead, James Blake, Kelela, etc…

«é um festival que está a crescer e a ganhar muita força. Espero que este ano esteja ainda melhor»

MIP: A 16 de agosto atuas no FUSING Culture Experience, um festival que junta Música, Gastronomia, Desporto e Arte. Quais as tuas expectativas em relação ao festival?
Sequin: Já tive oportunidade de actuar no Fusing do ano passado com Jibóia, foi uma experiência diferente, e senti que é um festival que está a crescer e a ganhar muita força. Espero que este ano esteja ainda melhor, e que possa ser uma experiencia enriquecedora.

MIP: O que podemos esperar do concerto?
Sequin: Vou estar a actuar apenas com o Filipe Paes. O nosso terceiro elemento, Tiago Martins, vai estar em tour com a sua banda, Surveillance, por terras de “nuestros hermanos”. Estou muito contente por ele! Vai ser um concerto feliz, vamos apresentar o álbum e talvez algumas novidades.


MIP: Já actuaste fora de Portugal, mais propriamente na Galiza. Como foi a experiência?
Sequin: Foi óptima. Adorei! Fomos super bem recebidos e gostaria muito de lá voltar.

«Admiro muito o trabalho que a produção do Fusing está a fazer para trazer aos portugueses a música nacional»

MIP: O Fusing é um festival com grande aposta na música portuguesa. Consideras que faz falta haver mais aposta na música nacional?
Sequin: Faz sempre falta apostar mais no que é nosso. Admiro muito o trabalho que a produção do Fusing está a fazer para trazer aos portugueses a música nacional, dando a conhecer um pouco de tudo o que se faz por cá. E é bom saber que as pessoas aderem a este tipo de festivais, só nos diz que não é necessário trazer cabeças de cartaz internacionais para termos público.

MIP: Para o futuro, já há novos projetos?
Sequin: Tenho sempre novos projectos, sou completamente devota do trabalho, não consigo estar parada, e acabo sempre por criar coisas novas. Podem ficar descansados que há de haver muitas novidades até ao final deste ano. Gosto de estar ocupada e de não deixar morrer a chama!

MIP: Curiosidade: porque o nome Sequin para o teu projeto musical?
Sequin: Sequin é lantejoula em inglês, e como é um projecto a solo, ultilizei a palavra no singular, apenas uma lantejoula. E como a minha música tem sonoridades bastante cintilantes acho que acaba por fazer algum sentido.

«estamos perante um movimento de grande florescência musical»

MIP: Como avalias atualmente o mercado nacional e a música que por cá se vai fazendo?
Sequin: Acho que estamos a passar uma boa fase da música nacional, há imensos projectos novos, e imensa gente a gostar de os ouvir. Ainda há dias lia um artigo de uma revista francesa que dizia que Portugal é a Califórnia da Europa e que estamos perante um movimento de grande florescência musical, e eu concordo plenamente!

 

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