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Entrevista | Thee Chargers

Os Thee Chargers são uma banda instrumental portuense de surf rock. 
As suas influências vão desde rock, música exótica, pop, punk  até bandas sonoras de filmes série B. Estão presentes nos Novos Talentos Fnac 2012 e preparam-se para lançar o primeiro álbum de originais. 
Os Thee Chargers são compostos por Óscar Gomes (Guitarra); Filipe Leite (Guitarra); Nuno Silva (Baixo) e Nuno Gomes (Bateria).


Made In Portugal –  São todos músicos já pertencentes a outras
bandas. Como surgiu a ideia de se juntarem e criarem os Thee Chargers?

Óscar Gomes – Eu já andava com a ideia de formar uma banda de Instrumental, uma ideia descomprometida e sem grandes ambições até porque as outras nossas bandas nos ocupavam bastante tempo.  Reunidos os elementos e com alguns meses de sala de ensaios resolvemos avançar para os palcos. Meia duzia de concertos depois a coisa começou a ficar bem mais séria…
MIP- Como definiriam a vossa
música?

OG – É bastante dificil rotular-nos ou inserir-nos num estilo musical. No fundo fazemos musica instrumental (agora também com algumas participações vocais) não ficando só no conceito da surf music. Inspiramos-nos muito no rock’n’roll dos anos 50 e 60, mas nao só, a lista de influências vão desde a musica exótica, passando por bandas sonoras de filmes de série B, até à musica actual, sem esquecer o punk rock, o power pop e o garage…
MIP- São uma banda de garage surf
rock. Podem explicar melhor este conceito para quem não conhece?
OG- OK… Garage Surf rock serve-nos bem como rotulo… eheheheh!! Acho que ficou respondido na pergunta anterior… só de acrescentar para ser mais elucidativo que, sendo a nossa maior influência o surf music, dentro deste estilo preferimos o som mais garajeiro ao som mais “clean”… preferimos mais distorção e menos reverb… preferimos mais Link Wray e menos Beach Boys….
MIP- Um dos vossos temas está
presente na compilação Fnac Novos Talentos 2012. Esse reconhecimento abriu-vos
algumas portas?


OG – Como mencionei ma 1ª questão, esta banda  nasceu sem pretensões, queríamos fazer a musica que gostamos. Termos sido escolhidos e convidados para o CD da Fnac só por si já é um reconhecimento do trabalho que temos vindo a fazer, outros convites já foram feitos desde musicas para outras compilações até à utilização em spots comerciais. Alguns aceitamos outros não, e neste caso concreto  aceitamos mas até à data ainda não nos abriu qualquer porta… a ver vamos.
MIP- São uma banda instrumental com
a participação ocasional de outros artistas nos vocals. Consideram estas
colaborações úteis para atrair mais público?

OG- A ideia das músicas cantadas surgiu por um mero acaso, na altura tinha feito uma adaptação de uma musica do Trini Lopez – “sinner not a saint” –  como se esta musica tivesse sido gravada pelos Sonics, e de imediato me lembrei que a pessoa ideal para dar voz à musica seria o Pedro Serra com quem tenho o prazer de tocar nos Mean Devils. Passado uma semana de lhe ter feito o convite entramos para estúdio e gravamos o tema. Neste momento contamos com participações do Pedro e da Carla Capela mas raramente temos participações vocais nos concertos fora do Porto por isso nao pensamos muito se poderá atrair mais ou menos publico. 
MIP- Também já tiveram a
oportunidade de partilhar o palco com várias bandas. Conseguem eleger alguma atuação
que vos tenha marcado de maneira diferente?

OG- Sim, é verdade. Já partilhamos o palco com vários nomes nacionais e  internacionais. Acho que o concerto com os Fuzztones foi o que nos marcou mais, nao só por serem uma banda referência para nós mas pelas criticas bastante positivas que nos fizeram como banda.

MIP- Com quem gostariam de colaborar no
futuro?

OG- Hummm…. isso ainda está no segredo  dos deuses…. até ao fim do ano iremos entrar para estúdio para gravar o que será o nosso 1º álbum de originais. irá ter um rácio de 70/30 entre instrumentais/musicas cantadas. algumas participações já estão pensadas mas ainda faltam confirmações.
MIP-
Há algum motivo em especial para usarem máscara durante os     concertos?

OG – A máscara nem sempre é utilizada. é pratica usual das bandas instrumentais mexicanas. Nós importamos a ideia para Portugal. É bastante usual ver bandas de surf music usarem o mesmo tipo de máscaras.
MIP- Novos projetos para breve?

OG- A curto prazo temos datas para o sul em Setembro e para o norte em Outubro. A gravação do álbum ate ao fim do ano, e a internacionalização em  2013 que está em fase avançada: já há negociação de uma tour que passará por Espanha, França, Bélgica, Holanda e Alemanha, entre Maio e Junho de 2013.
MIP- Como define atualmente a
música em Portugal?

OG- A música em Portugal é como nos outros países. Há boa música e boas bandas, e há má música e más bandas. Há excelentes labels independentes,  há excelentes promotores, excelentes sitios para tocar, bons programas de rádio etc… e há o contrário disto tudo em duplicado… e nós vamos contentes fazendo a nossa música!!
Acompanhe a banda:

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