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Expensive Soul apresentam videoclip de “Limbo”
No passado mês de abril os Expensive Soul lançaram “Limbo”, o primeiro single do tão aguardado novo álbum, que marca o início de um novo capítulo na história da dupla e que se aproxima a passos largos do marco de 20 anos de existência.

O videoclip de “Limbo” foi realizado por Rui Afonso e produzido por Rocky Studio.

“Limbo” é uma canção de amor preenchida com o balanço a que os Expensive Soul sempre nos habituaram, e pronta a abanar pistas, a servir de banda sonora para muitas relações, a inundar colunas e auscultadores por todo o lado.

E é precisamente uma história de amor, no seu estado mais puro, que o videoclip, da autoria de Rui Afonso, pretende retratar. O recurso à técnica POV (Point of View) permite filmar aos olhos do protagonista que, curiosamente, é o próprio realizador, mostrando ao espectador, de forma realista e em primeira mão, exactamente aquilo que está ver.

Através desta técnica, o realizador propõe-se retratar, não uma hora, dia ou acontecimento (como habitualmente acontece), mas uma vida, com princípio, meio e fim. Uma história sobre uma relação de amor entre duas pessoas. Começa na infância… uma troca de olhares é o bastante para fazer o click e para que ambos saibam que será para toda a vida. Pelo meio, a adolescência, nem sempre serena, por vezes no limbo e sem saber o que aí vem. Termina com um final feliz, juntos na velhice, partilhando um amor tão genuíno que se entranha e que cria raízes para nunca mais se desapegar. Aliás a música já anteciparia este final, “é contigo que eu quero ficar (…), que eu quero casar (…), que sou feliz (…)”. “Se queres eu quero” e ambos querem.

Mas se no videoclip New Max e Demo não são, deliberadamente, as personagens principais do enredo (se estiverem atentos, talvez os consigam descobrir… fica o desafio!) na música, eles são os verdadeiros protagonistas.

Esta nova canção dos Expensive Soul remete para a soul clássica, mas com um toque rockabilly nas guitarras e o “subtexto” gospel nos coros. Gravado e misturado em escrupuloso ambiente analógico, com instrumentos com pedigree, com guitarras e Hammond, com Leslies que rodam e amplificadores que dão brilho, com os microfones que sabem bem captar a aura de outro tempo.

 

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