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Festival Nos Primavera Sound adiado para 2022
Devido à incerteza causada pela pandemia, a organização do Festival Nos Primavera Sound, no Porto, anunciou o seu adiamento para o próximo ano 2022.
Festival Nos Primavera Sound 2022 - adiado

É com muita tristeza que comunicamos que, por motivos de força maior, a nona edição do Festival Primavera Sound terá lugar entre 9 e 12 de Junho de 2022“, referem num comunicado publicado nas suas redes sociais, esclarecendo que esta decisão foi tomada “devido às incertezas que rodeiam a realização de grandes espetáculos nas datas originais do NOS Primavera Sound – 10 a 12 de junho -, que, adicionadas às restrições que existem atualmente, fazem com que não seja possível trabalhar com normalidade na preparação do festival nem assegurar a sua celebração“.

A organização agradece a compreensão de artistas, agências, patrocinadores, empresas de produção e todos os colaboradores, bem como ao público em geral, salientando que “ficamos a dever-vos a melhor edição, grandiosa e inesquecível” e prometendo que “iremos compensar-vos em 2022 e aí sim, voltaremos a dançar juntos…e como nunca“.

Todos os bilhetes adquiridos para a edição 2020 e 2021 são válidos para a edição 2022, podendo, naturalmente, o portador solicitar o seu reembolso tal como está definido na lei 10-1/2020.

O cartaz da 9.ª edição do Festival Nos Primavera Sound incluía, para este ano, nomes como Tyler, The Creator, Gorillaz, Tame Impala, Pavement, entre outros.

Em Portugal, há vários festivais de música de grande dimensão programados a partir de junho, como: o Rock in Rio Lisboa (junho), Alive (julho), em Oeiras, Super Bock Super Rock (julho), em Sesimbra, Sudoeste (agosto), em Odemira, e Paredes de Coura (agosto), no distrito de Viana do Castelo – Mas os promotores querem saber em que condições os poderão realizar, estando as associações representativas do setor dos espetáculos de música em reuniões, desde janeiro, com a tutela da Cultura, e a presença da Direção-Geral da Saúde.

No verão do ano passado não aconteceram os habituais festivais, com a Associação Portuguesa de Festivais de Música (Aporfest) a estimar uma perda de cerca de 1,6 mil milhões de euros, contra os dois mil milhões originados em 2019.

A APEFE, por seu lado, ainda antes de apurados os números do quarto trimestre de 2020, atestava que o mercado dos espetáculos registara uma quebra de 87%, entre janeiro e outubro, face a 2019, admitindo que a quebra poderia chegar aos 90%, no final do ano.

Os números concordavam com os das plataformas de venda de bilhetes para espetáculos, em Portugal: a BOL registou uma quebra de 91% no volume de vendas, enquanto a Ticket Line e a Blue Ticket disseram à Agência Lusa terem registado perdas superiores a 80%, no ano de 2020.

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