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Fusing Culture Experience 2014 | Entrevista «temos uma praia privada, muita música, o melhor da gastronomia, muito surf, boa onda e muita arte»

O FUSING Culture Experience, o único evento em Portugal que junta num só espaço Música, Arte, Desporto e Gastronomia, regressa este ano à Figueira da Foz nos dias 14, 15, 16 de Agosto.


Em 2014, a organização do FUSING tem como principal objetivo superar as expectativas da edição anterior, ao proporcionar aos visitantes uma experiência única e contribuindo para uma dinamização cultural da cidade.


Confira a entrevista que realizámos a Carlos Martins, da organização do Fusing.

«este ano o nosso objectivo é fazer mais e melhor»

Made in Portugal: De 14 a 16 de agosto, a Figueira da Foz recebe a segunda edição do Fusing Culture Experience. Sendo que no ano de estreia, as expectativas foram ultrapassadas, pergunto quais os objetivos que pretendem alcançar com esta 2ª edição?
Carlos Martins: Sem dúvida, este ano o nosso objectivo é fazer mais e melhor. Chegar a mais pessoas e mais pessoas chegarem até à Figueira da Foz de 14 a 16 de Agosto. Dar a todos os que nos visitam uma experiência nunca antes vista, uma verdadeira experiência cultural. Um abrir de horizontes e, acima de tudo, um clima de partilha, boa disposição entre amigos e muito boa música. Se no ano passado contámos com a presença de 20 mil pessoas, este ano a nossa meta é o dobro.

MIP: O ano passado o evento realizou-se nos primeiros dias de agosto, este ano realiza-se entre os dias 14 a 16. Porque esta alteração de data? Reduziram ainda de 4 para 3 dias de evento. 
C. M.: Quisemos aproveitar o fim de semana prolongado. Sexta feira é feriado em todo o país e em Espanha, para além de coincidir com a transição de quizena. A alteração de 4 dias para 3 dias de festival é uma aposta nossa numa programação mais forte, mais coesa, mais equilibrada, que fosse mais acessível para nós gerir. Achamos que o principal beneficiado deste processo é o público, que de manhã à noite terá um leque alargado de atividades para vivenciar no Fusing.

«Uma nova estrutura e dois novos espaços, um dedicado à Gastronomia, outro dedicado ao Desporto»

MIP: Que novidades podemos encontrar este ano? Haverá mais atividades? Novos espaços no recinto?
C. M.: Muita coisa mudou e, ao mesmo tempo, muita coisa se manteve igual. Com a segunda edição, as principais novidades estão no recinto. Uma nova estrutura e dois novos espaços, um dedicado à Gastronomia, outro dedicado ao Desporto. O Cooking Lounge Pingo Doce reúne a maior parte da programação gastronómica do Fusing com workshops e showcookings de sushi, gastronomia molecular, cozinha vegetariana. Uma das atividades com maior peso é sem dúvida o Chef vs Chef, que coloca frente a frente a cozinha local e chefs nacionais, como Justa Nobre e Vítor Esteves. Quanto ao Desporto, o verdadeiro espírito náutico que se vive na Figueira da Foz era uma prioridade nesta edição em 2014. Com a Surf Village, temos a oportunidade de lidar de perto com shappers e podemos desfrutar gratuitamente de modalidades como kayak, surf, bodyboard e paddle surf. O spot perfeito para quem procura relaxar e fazer o warm up para os concertos dos palcos principais.

MIP: À semelhança do ano anterior haverá novamente artistas, que irão colorir um pouco mais a Figueira da Foz?
C. M.: A Figueira da Foz vai voltar a ser intervencionada, desta feita por dois artistas nacionais, e dois internacionais. Aitch e Saddo são naturais da Roménia e trazem até ao Fusing uma palete de cores escuras e contrastantes, um universo fantástico e um naturalismo surreal e uma inspiração oriunda da banda desenhada e da ilustração.
Por sua vez, o açoriano Pantónio é conhecido pelas ilustrações onde transparecem a fluidez de movimento, onde figuras são uma fusão entre animais e pessoas e é o autor da maior parede pintada da Europa, em Paris. Já Tamara Alves, foi desafiada a contar uma história utilizando e reabilitando portas e portões degradados de várias ruas da Figueira da Foz. Para finalizar, Panda do Transe traz os seus “Estúpidos” à Figueira da Foz, bonecos moldados com papel e fita-cola, com as dimensões reais de uma pessoa, cuja ideia principal é contrariar a apatia que por vezes se vive na cidade, criando reacções nas pessoas.


MIP: A nível de alojamento, haverá alguma parceira para os festivaleiros poderem pernoitarem?
C. M.: A par da edição passada, voltamos a contar com a parceria com o Parque Municipal de Campismo da Figueira da Foz para quem procura o típico ambiente festivaleiro com os amigos. Uma verdadeira extensão do Fusing, com muitos espaços verdes e piscina. Para quem procura outro tipo de alojamento, temos outras opções no nosso site em wwwfusing.pt/alojamento

«tentámos fazer um cartaz o mais eclético possível, onde a qualidade é o ponto em comum»

MIP: A nível musical são mais de 30 artistas, dos mais variados géneros musicais. A diversidade musical é uma aposta que querem dar continuidade?
C. M.: Sem dúvida. O FUSING é todo ele transversal a várias áreas e estilos e não seria diferente na música. Sabemos que representamos muitas vezes nichos, mas tentámos fazer um cartaz o mais eclético possível, onde a qualidade é o ponto em comum. Este ano, por exemplo, temos rap com a Capicua (na foto), reggae com Orlando Santos, rock com os Paus, blues com Tigerman, electrónica com Slow Magic e Octa Push e MPB com Cícero.

MIP: Este ano a nível musical tem também dois nomes internacionais. No futuro, a intenção é expandir musicalmente a nível internacional? Ou a grande aposta será sempre no que é nacional?
C. M.: O nosso apoio à música nacional é incondicional e estará sempre mais do que bem representada no nosso festival, seja em qualidade como também no número de artistas convidados. Ainda assim, sabemos que o crescimento passa também pela introdução de nomes internacionais no nosso cartaz. Sabemos que muitas vezes trazem uma maior legião de fãs, que é ao mesmo tempo benéfica para os artistas portugueses. Não fazemos all in com nenhum dos baralhos, mas contamos ter sempre mais cartas nacionais do que internacionais.


MIP: Por curiosidade, quantas pessoas estão envolvidas neste evento?
C. M.: Durante o ano, na preparação do FUSING, somos 22 pessoas, a maioria natural da Figueira da Foz.

«temos uma praia privada dentro do nosso recinto, muita música, o melhor da gastronomia, muito surf, boa onda e muita arte»

MIP: Aponte duas razões, para os indecisos, em não faltarem ao Fusing Culture Experience?
C. M.: O FUSING é algo tão singular que de certeza ninguém viveu algo semelhante num festival em Portugal. Para além de ser uma desculpa excelente para marcar férias para essa altura, temos uma praia privada dentro do nosso recinto, muita música, o melhor da gastronomia, muito surf, boa onda e muita arte.

Fotos arquivo de 2013

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