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Greyhound James: Pó, amor e ruído

A música de Greyhound James nasce de uma mente descontinuada. Como um galgo que “apregoa”, corre por lugares e momentos rodados em fita, sem no entanto, neles permanecer por muito tempo. Perseguido pela rudeza do Rock Clássico, propaga-se com o vigor de um cowboy renegado, que chora os seus pesares, montado nos Blues, adormecendo à luz do lume brando mas perpétuo do Soul.

Dos despojos da viagem, nasce “Candy Mountain”, o duplo álbum de estreia, com dezoito faixas, gravado com o sopro candente de pré-amplificadores e gravadores de fita, coloridos por transformadores. Dele é retirado o EP Feed Your Hound, disponível já em mais de 80 lojas digitais.
The Greyhound James’s Band, recrutada em Portugal, irrompe deste espólio e fortalece, como uma boa quadrilha (hammond/guitarra/bateria/baixo), o registo fonográfico, melhorando-o de forma natural e intuitiva.

Em palco, a demência e o cuidado dançam de mãos dadas. No seu tronco, uma bateria Tom Waitsesca, onde se incluem penicos, correntes, chapas e travões de carro, ladeada desmedidamente por um “camião” de guitarras, baixos, pedais e amplificadores. Sob vigia dos teclados, formam como um corpo, uma sonoridade singular.

Acompanhe os Greyhound James em: facebook.com/thegreyhoundjames

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