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Joana Alegre revela “Caçula” [LETRA]

Joana Alegre lança “Caçula”, segundo single do novo álbum com produção de Luísa Sobral, que tem data de lançamento prevista para depois do verão.

Sobre este novo tema, “Caçula”, a artista diz ser uma viagem ao tempo de ser criança, e acrescenta:

«ca·çu·la do quimbundo kasule, filho último, derradeiro, o último da família.

A canção “Caçula” foi a forma que encontrei de me devolver a uma infância essencial, numa viagem ao tempo de ser criança, essa condição maior onde cabe tudo o que somos de mais puro e verdadeiro.

“Lembro-me de um tempo de mimosas e amoras, papoilas e achigãs/ Corria pelo campo de sobreiros e raposas, era maria-rapaz”.

Voltei a estas memórias numa canção quando precisei de reencontrar o “fio à meada”, e achei esta “Caçula de alma desgarrada”. Deu-me a mão e mostrou-me esse caminho onde moram as coisas sem idade e a própria Liberdade. Porque podemos ser caçulas e crianças pela vida fora. Espero que mais caçulas se revejam e gostem».

“Caçula” de Joana Alegre já está disponível nas plataformas digitais e em vídeo realizado e editado por Joana Linda.

Joana Alegre – Caçula [LETRA]

Lembro-me de um tempo

de mimosas e amoras
Papoilas e achigãs

Corria pelo campo
de sobreiros e raposas

Era maria rapaz

Fui caçula
Criança inspirada
Nessa Infância
eterna e sagrada

Perdia-me nas horas
Jogatanas e cabanas
Construídas pra durar

Na demora do brincar
Vivia de imaginar
Outros Mundos de encantar

Fui caçula
Criança inspirada
Nessa Infância
eterna e sagrada

Sou caçula de alma desgarrada
Tudo ou nada
, vivo de uma assentada
Aluada, às vezes revoltada

Mas não perco o meu fio à meada

Livrei-me de ser rapaz
nas voltas que a vida traz

Vinha no banco de trás

E na volta do voltar
lá vinha a imitar
Joan Baez a cantar

Fui caçula
Criança inspirada

Nessa Infância
eterna e sagrada

Sou caçula de alma desgarrada
Tudo ou nada
, vivo de uma assentada

Aluada, às vezes revoltada

Sou caçula

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