João Couto regressa ao Festival da Canção com “Quarto para Um”, tema com letra e música da sua autoria.
João Couto, cantor e compositor nascido em 1995 em Vila Nova de Gaia, deu os primeiros passos na música em bandas de garagem e a partilhar as suas primeiras composições online. Esses anos de descoberta culminaram em 2015, com a vitória no programa Ídolos na SIC.
Lançou o primeiro álbum “Carta Aberta” em 2018, com selo da Universal Music. Deste disco faz parte “Canção Só”, o primeiro single da sua autoria, que figurou no top 10 de temas virais no Spotify em Portugal.
Regressou à televisão em 2019, participando no Festival da Canção, a convite do compositor Pedro Pode (s. Pedro e doismileoito) para interpretar “O Jantar”. Aí nasce a parceria com o músico e produtor maiato que acabaria por resultar em “Boa Sorte”, o seu segundo disco, editado em 2021.
Também em 2021, participou no Ciclo de Co-Criação da distribuidora One Level Up Music, colaborando com emmy Curl e José Sequeira em temas originais, apresentados ao vivo e editados no ano seguinte. Em 2022, lança “Pensa em Mim”, em colaboração com os Perpétua.
Em setembro de 2023, edita o single “Caixas” e embarca numa pequena digressão acústica, intitulada “Canções Sobre o Meu Carro e o Meu Quarto”.
Na sua, ainda, curta carreira contam-se muitas colaborações, desde artistas para quem já escreveu; Os Azeitonas, Tomás Adrião e Joana Almeida e compositores com quem partilhou autorias; Samuel Úria, Janeiro e Pedro de Tróia. Mas também nomes com quem já partilhou palcos; Miguel Araújo, D’Alva, Joana Espadinha e Virgem Suta.
Agora, João Couto volta ao Festival da Canção, após se ter candidatado à livre submissão do Festival da Canção e ter sido selecionado entre mais de 800 candidaturas.
João Couto – Quarto para Um [LETRA]
O meu mundo era este quarto, mas algo aconteceu
Agora é só um sítio qualquer
Vou ter contigo um bocado, e o tempo passa a voar
Já nem moro onde digo morar
Sou um estranho na minha própria casa
Fazes falta quando o dia acaba
Dá-me um pouco, eu vou ter onde estás
A noite acaba sempre tarde, e quando volto
Fico a lidar com o vazio que fica no ar
Quando apago a luz e não estás cá
Já me estranha acordar sem ti
(Já me estranha acordar sem ti)
Já nem sinto que pertenço aqui
(Já nem sinto que pertenço aqui)
Volto a casa por voltar
E acabo sempre a perguntar
Frente ao espelho, ao meu reflexo
“Porque estou neste quarto p’ra um?”
Eu sei que tendo a ser distante
E nem sei com que fim
Estou a proteger-me ou esconder-me de ti?
Agora se te perco, é pela demora
Acaba com o espaço à minha volta
Só tu, mais ninguém me faz pensar
Este pequeno quarto é grande demais
Já me estranha acordar sem ti
(Já me estranha acordar sem ti)
Já nem sinto que pertenço aqui
(Já nem sinto que pertenço aqui)
Volto a casa por voltar
E acabo sempre a perguntar
Frente ao espelho, ao meu reflexo
“Porque estou neste quarto p’ra um?”
(Ooh-ooh, ooh-ooh) Ooh-ooh, neste quarto p’ra um
(Ooh-ooh, ooh-ooh) Neste quarto p’ra um
(Ooh-ooh, ooh-ooh) Ooh, vejo ao espelho o meu reflexo a mudar
Pensava estar bem sozinho
Cruzámo-nos pelo caminho
E agora, não vou voltar tão cedo
Ao meu quarto
Já me estranha acordar sem ti
(Já me estranha acordar sem ti)
Já nem sinto que pertenço aqui, yeah
(Já nem sinto que pertenço aqui)
Volto a casa por voltar
E acabo sempre a perguntar
Frente ao espelho, ao meu reflexo
“Porque estou neste quarto p’ra um?”
(Ooh-ooh, ooh-ooh) Ooh-ooh, neste quarto p’ra um
(Ooh-ooh, ooh-ooh) Yeah, neste quarto p’ra um
(Ooh-ooh, ooh-ooh) Não tarda muito
Um dia eu não vou voltar a este quarto p’ra um