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“Mudar a Canção” reúne vários artistas em prol do Dia Internacional dos Direitos Humanos

A partir de hoje, 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, está disponível em todas as plataformas digitais “Mudar a Canção”, tema que é um manifesto pela mudança, refletindo sobre a força das palavras e a necessidade de uma narrativa que inspire empatia, respeito e união entre todas as pessoas.

Marisa Liz que idealizou este projeto, reuniu um grupo diversificado de vozes que ecoam esta mensagem de mudança: Alex D’Alva Teixeira, Bárbara Tinoco, Carlão, Cláudia Pascoal, Diogo Piçarra, iolanda, Luís Trigacheiro, Neyna, Paulo de Carvalho, Sara Correia e a lendária Simone de Oliveira. A produção de “Mudar a Canção” ficou a cargo de Ivo Costa, Rui “RIOT” Pité, Gustavo Liberdade, Quim Albergaria e Marisa Liz, que trouxeram leveza à mensagem, enquanto o vídeo oficial foi realizado por Diogo Branco com ilustrações de João Vaz Oliveira e Ana Granado, captando a essência transformadora do tema.

Marisa Liz revisita uma melodia icónica, dando-lhe uma nova vida e um novo significado. A letra original foi transformada numa mensagem positiva e abrangente, abordando temas como a igualdade de género, a violência, a aceitação das diferenças, e a importância de um mundo mais inclusivo.

Marisa foi inspirada por um momento de redescoberta da canção original e pela reflexão sobre as suas implicações sociais: “Decidi manter a melodia que é conhecida por quase toda a gente neste país e alterar a narrativa”.

O lançamento no Dia Internacional dos Direitos Humanos, “Mudar a Canção” reforça a relevância da mensagem, sublinhando a importância de reconhecer as diferenças como forças que podem unir e não dividir. “Somos todos diferentes, vivemos todos no mesmo planeta, portanto temos mesmo de nos aceitar uns aos outros e a liberdade de cada um, não invadir a liberdade do outro”.

Mudar A Canção [LETRA]

A agressão, 
A mim não me convém  
Eu não quero ver roubada  
A inocência de alguém 

O racismo 
A mim não me convém 
Porque não quero ser mais  
Nem menos que ninguém 

Eu gosto de acreditar 
Que é possível mudar 
E ver o amor a vencer 

Eu quero e posso mudar 
Não deixo o medo ganhar 
Eu sei que amar é poder 

O sexismo 
A mim não me convém 
Eu não quero pôr em causa 
O género de ninguém 

Xenofobia 
A mim não me convém 
Eu não quero ver negados  
Os direitos de quem vem 

Eu gosto de acreditar 
Que é possível mudar 
E ver o amor a vencer 

Eu quero e posso mudar 
Não deixo o medo ganhar 
Eu sei que amar é poder 

Homofobia 
A mim não me convém 
Que o amor não se dita 
Pelas crenças de ninguém 

O genocídio  
A mim não me convém 
Eu não quero ter nas mãos  
O sangue de alguém 

Eu gosto de acreditar 
Que é possível mudar 
E ver o amor a vencer 

Eu quero e posso mudar 
Não deixo o medo ganhar 
Eu sei que amar é poder 

E a liberdade? 
A liberdade a mim fez-me tão bem 
Porque a vida sem ser livre 
Não é vida para ninguém 
A liberdade a mim faz-me tão bem   
A vida sem ser livre  
Não é vida para ninguém 
A liberdade a mim faz-me tão bem   
A vida sem ser livre  
Não é vida para ninguém 

Eu gosto de acreditar 
Que é possível mudar 
E ver o amor a vencer 
Eu quero e posso mudar 
Não deixo o medo ganhar 
Eu sei que amar é poder  (2x)

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