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Música Por Música | André ViaMonte fala-nos dos temas de “Via”

André ViaMonte editou recentemente o seu álbum de estreia “Via”. Musicoterapeura de profissão, refere que este álbum “é sobre um percurso de vida. Do nascimento à morte de um Ser”. André ViaMonte salienta ainda que “todos os temas estão interligados entre si e um não pode viver sem o outro”.

Em ‘Música Por Música’ André ViaMonte falou-nos dos 14 temas que integram o disco.

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ANDRÉ VIAMONTE

Arrival
É o primeiro tema. A semente que está prestes a germinar uma vida. É ainda e apenas energia ou alma. Não existe letra porque a alma não se vê. Sente-se.

Eternal Return
Introdução do trabalho. O “loop” cósmico. Como uma reencarnação. Seres construídos sensitivamente para efetuarmos um percurso de vida intemporal num tempo universal. Um tempo com vários inícios mas sem fins definitivos.

To The World
A celebração. Sublinha a missão positiva que cada um de nós tem de desempenhar na vida. Uma missão que não podemos esquecer nem diluir ao longo do nosso crescimento. De absoluta entrega para com o mundo que nos rodeia.

Heaven’s Day
Infância, aceitação do dia-a-dia. Recordo aquele tipo de humor “nonsense” jovial. Aceitar a vida como ela é, sem complicarmos ou pensarmos demasiado nos porquês. Evitarmos cicatrizes desnecessárias na alma. Apenas aceitar, viver e fazer disso crescimento.

Heartland
O Amor incondicional. O primeiro momento de alguém que tem a perceção da existência deste sentimento. O videoclip explica este tema de uma forma absolutamente crua e certeira. A vida da família da Madalena e de muitas famílias que nos ensinam que existe “mais amor e esperança” do que aquela que normalmente vemos.

Time Dust
Perda, Luto. A Perda de alguém que gostamos, a tristeza, a memória e a teimosa saudade que nos aperta a cada respiração. Viver com a dor do luto dilui as memórias e todo o legado do ser que partiu, mas existe um momento em que temos de deixar a dor e dar espaço à aceitação, ao resgate das memórias. Este tema aborda as diversas fases do luto.

Rise (We Are Beloved)
A desilusão. A perda da inocência. A consciencialização do mundo e a luta constante para mantermos o que resta da nossa “criança interior” numa forma futura de adulto.

Ignite
Vivemos, crescemos e depois de tantas subidas e descidas na vida, a inércia e a confusão dominam-nos e andamos á deriva. O tema obriga-nos a erguer e a relembrar o caminho que temos de efetuar. Hill Of Hope
Depois de nos regermos e voltar à nossa verdadeira consciência, deparamo-nos com outro obstáculo: as “Pessoas” e a importância negativa que lhes damos. As quezílias, as invejas, as intrigas, o mal dizer. Toda a parte negativa que existe nas relações interpessoais. Nos bloqueios que fazemos uns com os outros e em como isso é um dos principais fatores para não crescermos em harmonia.

To Myselftown
É uma carta dirigida á cidade que existe em nós! Que todo o esforço seja atingido. Que encontremos soluções para os problemas e que derrubemos muralhas.

N(Ever) Being
Amar e aceitar as diferenças. Amar com desapego, em liberdade. Amar sem cobrar. A idade onde tudo se aceita e se compreende.

Above The Sky I
A Partida. Um tema que está ligado à partida e à morte. O último fio de vida que falta. Vive-se o momento de todos os momentos que foram um só.

P’ra Lá do Céu II
Continuação do “Above the Sky I”. Este tema é a conclusão da partida… É a última palavra. Esta composição em português, aborda a questão da nossa raiz do Ser. A raiz da Alma. Daquilo de que somos feitos. Na realidade é um monólogo da Alma. Se ela falasse, o que diria ela? Lembrar-se-ia dos momentos mais marcantes que registou: A sua vinda (Arrival), o seu nascimento (Eternal Return e To the World), a infância (Heaven’s Day), o amor incondicional, a família (Heartland), a perda (TimeDust) a superação, (Rise e Ignite), a confusão (Hill of Hope), a resiliência (To Myselftown), a sabedoria (N(ever) Being), a plenitude (Above The Sky I), a reminiscência (Pra lá do Céu II) e por fim a ascensão (Reunion).

Reunion
O reencontro final de almas. O fim sem fim. O somatório da história de uma vida com todas as outras. O regresso à origem.

Entrevista | André ViaMonte «É um álbum melódico onde todas as roupagens tornam-no intemporal»

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