Ana Moura foi a escolhida por António-Pedro Vasconcelos para interpretar o tema original do seu mais recente filme, “Os Gatos Não Têm Vertigens”, com estreia marcada para dia 25 de setembro.
Clandestinos do Amor é o primeiro inédito de Ana Moura após o lançamento do multiplatinado disco “Desfado”.
Clandestinos do Amor“Clandestinos do Amor”, a canção, também ela, escrita pelo cineasta António-Pedro Vasconcelos dá voz a uma história de amor e amizade entre um jovem de 18 anos e uma idosa de 73. O tema pode, a partir de hoje, ser encontrada em todas as plataformas digitais.
“Os Gatos Não Têm Vertigens” tem produção da MGN Filmes e distribuição da NOS Audiovisuais e é um dos filmes portugueses mais aguardados do ano. No seu elenco conta com as interpretações de nomes como Maria do Céu Guerra, João Jesus, Nicolau Breyner, Fernanda Serrano e Ricardo Carriço.
Ana Moura continua a digressão de “Desfado” entre Portugal e o resto do mundo. Em Portugal, destaque para o regresso ao festival Caixa Alfama onde, dia 19 de setembro, atuará ao lado de António Zambujo. Esta será, muito provavelmente a última hipótese de a ver atuar ao vivo este ano em terras nacionais , com os regressos à Alemanha, Luxemburgo, Bélgica, Suécia, Canadá, EUA, México, Letónia e Polónia a preencher a sua agenda até ao final de 2014.
Ouve Clandestinos do Amor em:
# Letra de Clandestinos do Amor
Vivemos sempre sem pedir licença
cantávamos cantigas proibidas
Vencemos os apelos da descrença
que não deixaram mágoas nem feridas
Clandestinos do Amor, sábios e loucos
vivemos de promessas ao luar
Das noites que souberam sempre a pouco
sem saber o que havia para jantar
Mas enquanto olhares para mim eu sou eterna
estou viva enquanto ouvir a tua voz
Contigo não há frio nem inverno
e a música que ouvimos vem de nós
Vivemos sem saber o que era o perigo
de beijos e de cravos encarnados
Do calor do vinho e dos amigos
daquilo que para os outros é pecado
Tu sabias que eu vinha ter contigo
pegaste-me na mão para dançar
Como se acordasse um sonho antigo
nem a morte nos pode separar
Nós somos um instante no infinito
fragmento à deriva no Universo
O que somos não é para ser dito
o que sente não cabe num só verso
Enquanto olhares para mim eu sou eterna
estou viva enquanto ouvir a tua voz
Contigo não há frio nem inverno
e a música que ouvimos vem de nós