Outrora baixista dos Ornatos Violeta, Nuno Prata foi um dos primeiros elementos da banda portuense a reencontrar-se com os palcos, logo após o término da mesma. Se num momento inicial se apresentou ao público em parceria com o multi-instrumentista Nicolas Tricot, num projecto apropriadamente intitulado “Nuno Nico”, logo assumiu o seu nome próprio, pelo qual editou em 2006 o primeiro longa-duração “Todos os dias fossem estes outros”. Produzido por Tricot, caracterizou-se pela depuração do formato canção, na tradição das “pré-histórias” de Godinho, incorporando o repentismo rítmico do jazz e a dimensão narrativa da folk.
A este trabalho seguiu-se, já em finais de 2010, “Deve Haver”, contando com a preciosa colaboração de Hélder Gonçalves e de Manuela Azevedo, os quais transportaram para o universo de Prata algum do colorido pop dos Clã.
Dia 24 de Janeiro, o cantautor portuense apresenta-se no formato trio em Coimbra, a convite da Lugar Comum, na acolhedora sala do Centro de Artes Visuais, trazendo consigo o terceiro capítulo de um já longo percurso. Álbum homónimo, no qual Manuel Cruz colaborou, “Nuno Prata” serve de mote a mais um concerto em português, sequência de noites passadas cujo lugar comum é o da nova música nacional.
O concerto tem início ás 22h00 no CAV – Centro de Artes Visuais (Coimbra).
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