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Plutonio lançou trilogia “Pão Na Mesa”
Plutonio lançou a parte 1 e 2 da trilogia “Pão na mesa”, da qual fazem parte as músicas “Duas da Matina” e “Pão na Mesa”, com a participação de Richie Campbell.

“Duas da Matina” (Parte 1/3) conta com produção de Ryu, Plutonio e Dj Dadda. Os arranjos ficaram a cargo de Twins, bem como o tema “Pão na Mesa”, também com produção de Dj Dadda.

Os vídeos da trilogia, da qual falta ainda conhecer a parte 3, foram realizados por Leonel Vieira, toda ela filmada no Bairro da Cruz Vermelha e com a participação de residentes, desde os papéis principais aos figurantes, sendo um tributo e ao mesmo tempo uma chamada de atenção de Plutonio ao que foi a sua adolescência e ao que ainda é a realidade de um bairro social na periferia da Grande Lisboa.

«3 partes de uma história comum da periferia de Lisboa. Num bairro onde a reina a pobreza e a criminalidade, dois jovens, tentados pelo estilo de vida de alguns dos seus “vizinhos”, cometem um erro que o “karma” não perdoará», lê-se no comunicado de imprensa.

Ambos os temas da trilogia encontram-se atualmente nas tendências do Youtube. Em breve sairá o terceiro e último episódio.

Plutonio – Duas da Matina (Parte 1/3)

Plutonio – Pão na Mesa ft. Richie Campbell (Parte 2/3)

Letra – Duas da Matina

[Refrão]
Não sei se eu sou ou apenas ’tou
Perdido sem saber bem p’ra onde eu vou
Nas margens do destino, deixo-me levar
Vou deixar a vida me levar
Vou deixar o tempo me ensinar, yeah

Não sei se eu sou ou apenas ’tou
Perdido sem saber bem p’ra onde eu vou
Nas margens do destino, deixo-me levar
Vou deixar a vida me levar
Vou deixar o tеmpo me ensinar, yeah

[Verso 1]
Duas da matina, chuva е neblina
‘Tou na minha zona, ‘mema história repetida
Drama de família, quem ’tá dentro só lamenta
Realidade violenta, quem ’tá fora não imagina
Numa casa lotada
Se o dinheiro não é tudo, pergunta a quem não tem nada
Consequência nunca tarda
P’a uma cruz, uma santa, um retrato de um puto que morreu
Foi embora e não voltou
Mãe que reza, filho é teu
Vida triste que levou alguém como eu
Mais um preto igual a mim
Brotha, eu não pedi p’a viver assim
[Refrão]
Não sei se eu sou ou apenas ’tou
Perdido sem saber bem p’ra onde eu vou
Nas margens do destino, deixo-me levar
Vou deixar a vida me levar
Vou deixar o tempo me ensinar, yeah

Não sei se eu sou ou apenas ’tou
Perdido sem saber bem p’ra onde eu vou
Nas margens do destino, deixo-me levar
Vou deixar a vida me levar
Vou deixar o tempo me ensinar, yeah

[Verso 2]
Mais um dia passa
Os putos ‘tão na rua, é hora de ir p’a casa
Mais um dia passa
Sirenes iluminam mas ninguém diz nada
Diz-me quem vai-te adiantar quando a vida te atrasa
Tenho planos de vida mas aqui não muda nada
Mais um dia passa
Os putos ‘tão na rua, é hora de ir p’a casa
Mais um dia passa
A sirene ilumina mas ninguém diz nada
Minha mãe diz p’a eu ter juízo
Eu ’tou metido em brasa
Sei que duvidas mas eu
[Refrão]
Não sei se eu sou ou apenas ’tou
Perdido sem saber bem p’ra onde eu vou (Oh, yeah)
Nas margens do destino, deixo-me levar (Oh)
Vou deixar a vida me levar (Yeah)
Vou deixar o tempo me ensinar, yeah

Não sei se eu sou ou apenas ’tou (Oh, yeah)
Perdido sem saber bem p’ra onde eu vou (Oh, yeah)
Nas margens do destino, deixo-me levar (Oh)
Vou deixar a vida me levar (Yeah)
Vou deixar o tempo me ensinar, yeah
(Yeah, yeah, yeah)

[Outro]
Yeah
Não sei se eu sou ou apenas ’tou
(Perdido sem saber bem p’ra onde eu vou
Nas margens do destino, deixo-me levar
Vou deixar a vida me levar
Vou deixar o tempo me ensinar
Vou deixar o tempo me ensinar, yeah)

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